O maníaco do martelo
O MANÍACO DO MARTELO
Mark começou a matar ainda criança. A primeira vítima de sua psicose foi o cachorro da família. Era tarde, a mãe deixou o garoto em casa e foi comprar o pão para o jantar. Sozinho em casa em frente à tv o garotinho, de nove anos, brincava com um boneco quando subitamente decidiu por mais realidade a brincadeira. Ele dirigiu-se a cozinha, pegou uma das facas de sua mãe e retornou a sala. Estalando os dedos e com um sorriso maléfico estampado no rosto chamava o cachorro, que alegre logo veio receber carinho de seu dono. Ele deslizou a mão na cabeça do cão algumas vezes e levou-a aos olhos do companheiro, num movimento rápido o garoto magro usou toda sua força para ensartar a faca. O barulho da lamina transpassando o crânio do animal o fez sorrir mais uma vez, insatisfeito retirou a faca e encravou-a novamente dessa vez entre os olhos do animal desfalecido. O barulho do portão fez o garoto despertar de seu transe nefasto.
A mãe girou a maçaneta da porta e logo viu o cãozinho debruçado ao chão com a faca encravada entre seus olhos, a mulher ajoelhada ao lado do animal gritou a procura do filho. O garoto escondido atrás da porta pensava como iria explicar aquilo. Mas em sua cabeça o ser diabólico que o comandava, fê-lo olhar mais uma vez para o lado, onde as ferramentas do seu pai estavam dependuradas por pregos na parede. Ele ficou na ponta dos pés e pegou o martelo. – Mark. – Gritou mais uma vez a mãe. O garoto agora parado atrás dela, sussurrou: - Sim, mamãe – e logo em seguida há golpeou com o martelo na cabeça. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes até o crânio da mulher que lhe trouxe a esse mundo ficar reduzido a migalhas a massa encefálica misturada ao sangue que se espalhou por toda a sala. O corpo inerte da mulher estava irreconhecível.
– Fuja! – Bradou o ser maléfico na cabeça do garoto. Ele prontamente dirigiu-se até a cozinha pegou uma sacola e embrulhou a arma do crime, a arma nefasta. Á passos curtos logo o garoto deixou a casa, a rua em que morava, o bairro. Passou a morar pelas ruas, sempre com o seu martelo maldito debaixo do braço, aguardando a próxima ordem, aguardando quem sabe sua próxima loucura, aguardando quem sabe sua próxima vítima.