Na minha escola, à noite, eu me encaminhei para a direção do banheiro das professoras. A alguns passos, na minha frente, de frente para mim, em sentido contrário, estava vindo, também, uma professora que nunca tinha visto na escola. Ela era mulata, por volta dos quarenta anos, cabelos baixinhos, usava um colete de couro claro cheio de franjas, estilo anos 70, uma calça caqui. Ela passou na minha frente, abrindo gentilmente a porta do banheiro, entrando e deixando-a aberta para eu passar. Eu disse:
- Obrigada, professora. Ué, por que ela não acendeu a luz? Professora, professora...
Acendi a luz, mas no banheiro, com um box e dois reservados, não havia mais ninguém de carne e osso além de mim.
Só isso, nenhum "espírito" me molestou, eu posso até ter "incorporado" ( recebido a energia) sem me dar conta. Sei que deve ter aparecido com um propósito. Ou ficou mesmo apertada. Talvez nem saiba ou soubesse que desencarnou, se tiver mesmo desencarnado. Peço desculpas a ela, mas nem investiguei sobre sua existência nem causa mortis, se tiver morrido mesmo. Sabem que pensamento tem força e às vezes prendem-se aos lugares como fotografias, filmes, holografias. Mas até hoje penso nisso. Quem sabe logo desvendo o mistério?
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COLEGAS, ESCUTEM MEUS ÁUDIOS MUSICAIS!
LYGIA VICTORIA
Enviado por LYGIA VICTORIA em 28/06/2011
Reeditado em 19/02/2019
Código do texto: T3062674
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