Gritos Mortais ( Tudo Começa )
Gritos Mortais
Piracanjuba é uma pequena cidade do interior de Goiás, por lá as pessoas são muito hospedeiras, educadas e de grande coração. Nada os deixavam alvoraçados como o antigo teatro da ponte. Onde Mary Chow morreu em um de seus shows de ventríloquo. Ela amava seus bonecos tanto, que um dia o teatro dela pegou fogo e ela morreu junto com seus bonecos.
Sr. Smith era o viúvo de Mary Chow, quando era perguntado para falar sobre o assunto da morte de sua esposa ele não gostava, ficava nervoso. Por outras pessoas dizia-se que:
“Os bonecos de Mary Chow tinham vida e falavam por conta própria, e que quem duvidasse de Mary sobre os bonecos iriam sofrer conseqüências. Na época que ela fazia seus shows aconteciam desaparecimentos de crianças que duvidavam de seus bonecos, depois de duas semanas eles apareciam com os olhos arrancados e sem língua com a boca bem aberta, toda delatada com a mandíbula quebrada. Todos culpavam Mary de os ter matado, mas... ninguém conseguia provar alguma coisa contra ela.”
O povo de Piracanjuba não gostavam nenhum pouco de comentar sobre a morte de Mary, não gostavam nem de comentar sobre o assunto. Mary tinha uma áurea malévola, mas todos gostavam de assisti-la nimguém se atrevia a duvidar de seus bonecos pois morreriam, mas gostavam de assisti-la, pois era magníficos os bonecos, pareciam realmente ter vida. Sr. Smith já estava bem velho mas ainda tinha muita saúde e cuidava do antigo casarão onde morou com sua esposa.
No dia seguinte um alvoroço na cidade... Já havia vários dias que Sr. Smith não saia do casarão e resolveram olhar. Envadiram o local o encontraram com os olhos arrancados, com a mandíbula delatada e sem língua, todos estavam assustados pois começaram a falar sobre Mary e ninguém gostava do assunto, lembraram dos mesmos fatos que ocorriam com todos que duvidavam dela. A emprensa local da cidade, começou a retratar como zombação sobre o fato do fantasma de Mary ter vindo buscar seu esposo.
Parentes de Sr. Smith vieram em sue velório, o funerário não conseguiu reconstituir a boca dele, esta dava arrepíos. O único filho deles Caio veio também, pois desde a morte da mãe quando novo, ele havia se mudado para a cidade grande para casa dos tios.
O rapaz era ambicioso e estava louco pelo casarão dos pais, queria vende-lo e com o dinheiro comprar um apartamento na cidade. Ele também trouxe sua namorada Gabriela, que achava piada a história dos bonecos, ela não acreditava em nada que não fosse humano ou provado pela ciência. Eles decidiram passar alguns dias no casarão até achar um comprador.
Caio não parava de pensar no dinheiro, mal seu pai havia morrido e ele estava a mil maravilhas. Gabriela estava a andar pela casa a olhar as antigüidades ali presentes, de repente ela ouve um barulho de madeira rangir, como se fossem a boca de um boneco de madeira, o mesmo barulho quando eles mechiam a boca. Ela segue o som que dá em uma porta distante, longe de Caio que estava em um quarto, ao chegar na frente da porta ouviu:
- Gabriela!!
- O que? Quem é? É você Caio?
- Sim!! Entre!!
Ao entrar ela viu uma única luz, uma luz que sobrecaia sobre um boneco que a olhava fixamente, ela pensou ser brincadeira de Caio mas não era, ela chegava mais perto do boneco e ele a olhava como se tivesse vida mesmo. De repente o frio sobe a espinha, se gela dos pés à cabeça sem saber porque, atrás dela está Mary, que sopra em seu ouvido, ela vira e vê a figura pálida com a cara queimada à olhando com obsessão. Ela não consegue falar parece que perde a voz e Mary só observa seu pavor, e o fedor de difunto dela, parecia cheiro de lixo com formol. Gabriela não agüentou, gritou. Ao gritar Mary com suas mãos arregaçou a boca de Gabriela quebrando-lhe a mandíbula e lhe arrancou a língua. Com suas unhas arrancou os olhos de Gabriela e colocou numa espécie de colar cheio de outros olhos, como se fizesse coleção. A alma de Gabriela ela sugou pela sua enorme boca, o corpo ficou jogado no chão.
Caio estava lá, já dormindo, nem se preocupou com Gabriela, foi dormir, em seus sonhos o dinheiro sobrecaia em seu rosto e só pensava em gastar...gastar...
A Saga Cont...