O Padrasto

O Padrasto

Tudo começou quando eu tinha apenas doze anos, fomos morar numa cidadezinha do interior de santa catarina tudo estava normal pra mim, sempre fui um garoto muito fechado mesmo estando na cidade grande como são paulo, então a tranquilidade de uma cidade calma como essa era tudo o que no fundo queria.

Minha mãe Solange cansada da violencia que sofria com seu segundo marido resolvemos fugir pra ca e morar juntos com minha vó materna que se sentia muito só desde o falecimento de meu avô, junto conosco veio minha irmã Vanessa de 16 anos que esperava um filho de meu padrasto Danilo.

Minha mente estava pertubada e confusa o medo predominava nossas vidas, eramos foragidos da policia por tentarmos nos defender daquele monstro, infelizmente essa é a realidade que vivemos em nosso país.

Cidade pequena, pessoas tradicionais e religiosas, todos se conheciam e em breve o tempo foi passando e nove meses depois nasce Gabriel, meu subrinho, como um anjinho poderia ser filho daquele monstro? Toda vez que olhava nos olhos daquele bebe me lembrava do monstro do pai dele, do que vivemos na mão daquele homem e antes que as pessoas murmurassem planejamos tudo, Gabriel era tratado como se fosse um irmão nosso, minha mãe o tempo todo fingiu uma falsa gravidez onde nem minha vó desconfiou de nada e para todos nosso querido padrasto tinha falecido em um acidente tragico, imagine numa cidade dessas se as pessoas soubessem da verdade eramos desprezados por todo e expulsos da cidade.

Eramos dependentes de todos, viviamos de favor numa casa alugado pelo unico delegado da cidade por contra de não conseguirmos pagar o aluguel minha mãe se sujeitava a trabalhar na delegacia e na casa dele feita uma escreva pra ele, era insultada pela mulher dele, sofria agreções de ambos e tinha que manter relações sexuais com frequencia com ele, era isso ou ficariamos sem teto.

Um mes depois do nascimento de Gabriel minha vó vem a falecer o inferno em nossas vidas era permanente e parecia não ter fim, passados alguns dias começamos a receber telegramas do meu padrasto, sim ele tinha nos achados e as ameaças voltaram, quando tudo parecia não poder ficar pior minha mãe adoece e dois mes depois o pior acontece e mais uma vez estavamos de luto, agora no mundo era apenas eu, minha irmã e meu subrinho.

Fomos viver com o delegado Marcos, um ex-ditador mau humorado onde nada estava bom pra ele, eu era trancado no porão e não saia de la pra nada, sua esposa estava em drepressão e vivia em seu quarto, minha irmã entrou no lugar de minha mãe, no quarto em cima do porão podia escutar seu choro e seus gemidos nas madrugadas a fora, tres mes se passou e meu padrasto aparece, como eramos de menor então meu padrasto agora era o responsavel por nós, o pesadelo continuava.

Continuamos morando na cidade agora viviamos no rancho da dona cecilia, ficava um pouco mais distante da cidade no meio do mato, ficamos tres meses vivendo na casa do delegado Marcos e como sempre estava trancado não via minha irmã, estava irreconhecivel, magra, palida. Chegando ao rancho minha irmã foi amarrada na cama e eu trancado no banheiro, de la via os gritos dela sendo abusada por meu padrasto era tudo tão horrivel, não aguentava mais aquela vida, tinha que dar um fim nisso.

Passado umas semanas meu padrasto aos gritos reclamava e dizia que não aguentava mais aquele bebe que vivia chorando e que iria por um fim nisso, não podia ver nada mais pelos gritos de minha irmã percebia que a coisa estava feia, então depois de um tempo o choro parou e minha irmã gritava sem parar e percebi então que Marcos tinha dado um jeito no garoto, aquele monstro tinha ceifado a vida de uma criança, como pode fazer isso? a raiva tomou conta de mim, meu coração o odio tomava contra e predominava, ele estava batendo em minha irmã e dizia que iria mata-la, com muito sacrificio consegui pular a janela do banheiro e corri pra dentro de casa, mais infelizmente era tarde.

Sangue, muito sangue em toda a cama era so isso que via minhas pernas estavam bambas, isso não poderia estar acontecendo, meu padrasto sentado ao chão ofegante com a faca na mão rindo e dizendo que o proximo era eu, eu estava com medo mais o sentimento de vingança reinava sobre mim e era so isso que eu queria olhei para o lado e vi uma tesoura ao lado do radio corri e a peguei, Marcos veio para cima de mim e me deu um soco no lado direito de meu rosto, cai no chão.

Muito sangue saia de minha boca, ele começou a chutar meu estomago a dor era insuportavel e eu estava começando a ficar tonto, ele cai sobre mim e começa a me inforcar com suas mão, agora era a minha chance, num lance rapido cravei a tesoura em suas costa e num segundo golpe em seu pescoço ele me largou e deitou no chão ao meu lado sem forças largo a tesoura ele a pega e crava em meu peito a dor é imensa, olho pra ele e em poucos segundo seus olhos se fecham e logo depois o frio pedomina o meu corpo e a luz se apaga e tudo fica escuro....

Ezequiel Carlton
Enviado por Ezequiel Carlton em 18/06/2011
Código do texto: T3042807
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