Necrófilos (parte 03)
Necrófilos (parte 03)
Paulo foi proibido de se limpar e sobre o corte profundo Otávio jogou sal, provocando um grito alucinante de Paulo, que foi calado pelas mãos de Eduardo.
Tudo era parte do ritual, e os rapazes presentes permaneciam estáticos observando apenas o ingresso de mais um membro no clube intitulado apenas com a letra “N”.
Ainda sem saber o que acontecia naquele local, Paulo ficou parado enquanto todos os outros também se despiam e utilizavam máscaras com feições incrivelmente sádicas. Seu receio era grande pois não tinha noção do que poderia acontecer ali.
Todos se voltaram para a mesa, quando o homem de mais idade e obeso, chamado por todos como Faquir, descobriu o objeto, que nada mais era de que um cadáver de uma jovem bela e já pálida, aparentemente teria sido assassinada, pois marcas de cortes em seu pescoço eram evidentes.
Paulo ficou sem reação enquanto todos disputavam um lugar sobre o cadáver, ele ficou apenas observando atentamente.
Naquele estranho local o grupo praticava necrofilia, matavam e abusavam dos cadáveres das vítimas.
A cena era deplorável, os rapazes transavam com o corpo da jovem sem qualquer pudor ou receio. Rasgavam sua pele com os próprios dentes, sugando da moça já sem vida todo o sangue que ainda restava aprisionado em suas veias.
Paulo participou do ato tenebroso apenas tocando nas genitais da falecida, mas ao sentir a pele macia da jovem, sentiu um prazer incontestável.
Ao final do ato necrófilo, alguns dos rapazes se encarregaram de se livrar do corpo e já preparar uma nova vítima para a próxima semana, uma vez que as atrocidades eram cometidas com freqüência.
Todos estavam ensangüentados, e cheios de prazer ao explorarem um corpo inerte e tão escultural como aquele.
Após mais de uma hora até que tudo estivesse limpo, começaram a decidir e escolher a próxima vítima. Paulo por ser o novato teve de se encarregar na escolha e pior ainda, era o responsável por capturar e assassinar a escolhida.
Paulo estava nervoso, mas caso não cumprisse as ordens do Faquir, seria ele o cadáver a ser consumido sexualmente por todos os participantes, daquela que poderia ser considerada uma seita.
Paulo não sabia, mas na noite em que foi apresentado ao Faquir foi abusado sexualmente por todos os presentes, ele seria assassinado e após isso servido como um jantar a nível sexual para todos se divertirem juntamente com a vítima que acabaram de trucidar, mas prefiriram poupá-lo.
Os dias se passaram e o prazo de escolha de uma bela jovem para ser servida no “jantar” dos necrófilos estava se esgotando.
Paulo olhava cuidadosamente para diversas garotas na rua e até mesmo em sites de relacionamentos, buscando a vítima perfeita.
Já era sexta feira, e na terça feira o cadáver deveria estar pronto para ser consumido por mais de seis homens sedentos de carne fria e morta, pois o abuso acontecia depravadamente sem qualquer restrição até provocar feridas nos corpos.
A violência era tanta que chegavam a abrir cortes em toda a vítima e utilizar esses cortes como órgão sexual, de modo que todos ao mesmo tempo pudessem desfrutar por igual o prazer, ainda que se revezassem entre si a fim de experimentar todos os locais destinados ao sexo.
Na noite de sexta, em conversa com Alan por mensagens instantâneas via internet, Paulo começou a ter idéias e decidiu então tramar um plano para capturar e assassinar Camila, pois ali se encontrava a vítima perfeita, era linda, sedutora, provocante e acima de tudo havia lhe roubado a amizade de Alan.
Ainda sem ter algo em mente convidou Alan e Camila para uma festinha na casa de Otávio, obviamente Otávio não sabia de nada, apenas pressionava Paulo para obter uma jovem deslumbrante naquela semana, pois somente assim ganharia respeito de todos os integrantes da N e não seria ele a vítima de necrofilia.
O plano de Paulo foi cuidadosamente planejado e antes de sair de casa no dia da execução preparou uma bebida especial que faria com que Alan e Camila dormissem profundamente.
Domingo a noite ele saiu de casa portando uma garrafa com a bebida especial e já ao receber o casal em seu carro ofereceu.
Alan de início recusou, mas sentado ao lado de Paulo no banco de passageiros topou experimentar, durante todo o tempo Paulo e Alan trocaram olhares, enquanto no banco de trás Camila se deliciava com a bebida.
Não demorou muito até os dois desfalecerem, Paulo conduziu o veículo para um local escuro e deserto, próximo a umas plantações logo na saída de São Paulo. O ambiente estava propício para realizar o assassinato dos dois.
Paulo se precaveu de forma a levar muitos sacos plásticos e panos para limpar a sujeira que iria causar.
Com dificuldade arrastou para fora do veículo Camila, desacordada parecia estar praticamente morta, mas era efeito do remédio utilizado que passava essa sensação.
Paulo tirou de uma bolsa um pequeno baseado e se drogou, em seguida portou um canivete e sem piedade alguma o passou no pescoço de Camila que estava nua, pois Paulo aproveitou-se do corpo da garota, a dor foi tamanha, que mesmo com o efeito do remédio ela retomou a consciência e tentou se defender sem ao menos saber o que estava acontecendo, só sentia muita dor e suas vistas iam se escurecendo.
A Saga Cont...