O Coliseu

O poderoso imperio romano, ja dominante em todas os territorios conhecidos pelo homem em seu tempo. Ao comando de Marte as tropas romanas invadiam, devastavam e dominavam. Os que tentavam reagir eram mortos os que permanciam pacificos serviam como escravos ou como circo para a população romana.

Houve época em que as neblinas negras se instalavam ao ceu de roma, o inicio desta neblina é reaçao do inicio da palavra Cristianismo. O império sem remorsos aniquilava cada cristão visto no caminho dos "fardado romanos", mortes e tantas mortes, só aumentavam o volume da neblina que por sua vez representava a tristeza, a maldade romana, os sacrifícios cristaos. Uma neblina ficcional que era apenas enxergada aos olhos daqueles que questionavam o massacre dos cristãos e as atitudes dos imperadores chamados de filósofos togados.

Ullian Severos ,conselheiro do imperador, estava entre os chamados de filósofos togados. Durante o dia acompanhava o imperador, e ao início do crepusculo se espreitava em esconderijos cristãos, orava, relembrava as sábias frases do Messias,e ao entardecer juntava-se em uma mesa mais quatro filosofos togados para uma seçao de estudos que praticavam diariamente.

Pobres seres somos nós irmaos, para praticarmos os ensinamentos do Messias não precisamos viver de cavernas imundas e fétidas como estamos fazendo diariamente!

Bravo!!!! Ullian Severos possuia o dom da razao no momento. Para chegar a caverna, florestas, serpentes, insetos irrintantes tinham que ser vencidos ao chegar o chão feito por uma formação rochosa vivia sempre na companhia das fezes dos infelizes, o cheiro forte e ácido de urina, vermes do nada saiam, ao pisar na rocha um tremor de nojo e escroto passava-se na mente do infeliz que quisera entrar.

O único lugar onde nos cristaos podemos nos reunir sem sermos descobertos passa a imagem de vomitos e residos do corpo humano enquanto o Grande que em sua religiao Politeista vivencia de pao e circo.

Ullian Severos estava no limite. Com 45 anos e corpo de 65, a pele quebradiça, os dedos enrrugados e a face trêmula onde se encontravam os dois olhos verdes que restaram daquele homem. Pai de duas filhas crianças e sendo a mulher vitima de suicidio, Ullian só possuia a meta de educar suas filhas Amanda e Flavia, pois elas tinham muito a aprender.

Amanda possuia treze anos e Flavia oito, eram caucasianas, dos cabelos e olhos castanhos. Ullian Severos tinha que esconder a identidade cristã para as filhas pelo fato de ambas irem a escola filosófica politeista romana, não querendo causar caos as crianças nada falava, no inicio do crepusculo sempre blasfemava.

Chegava sempre tarde, Ullian Severos, as crianças ja nos braços de Morpheu, nao tinham o desgosto de ver a figura paterna imunda e ferido como sempre chegara da caverna. Ao se lavar deitava-se na cama, os olhos quase fechavam e a imagem de que o dia de amanha nada de diferente seria: paparicar o Grande e se esconder com os assim chamados na época de "insetos".

O raiar doia os olhos verdes de Ullian a ártrite o atacara pela noite, estava em seu limite ,não sabia se aguentaria mais viver em tal ritímo. Levantou-se com o olhar de dor, vestiu sua toga real e com uma grande falta de ânimo da vida cristão atirara um crucifixo pela janela. Fora caminhando lentamente ao lar do Grande.

Roma ,a cidade em que de manha acordava com as finalizaçoes das orgias da escuridão, o amor era destruido ao crepusculo e renascido ao amanhecer em Roma.

Ullian possuia desgosto da cidade, não era imunda fisicamente como na caverna, mas imunda em millhoes de outros sentidos que não fossem de higiene.

O imperador possuia planos de ir ver os massacres cristaos no Coliseum, levando consigo o conselheiro Ullian Severos.

O Coliseum, o grande Coliseu, um presente dos deuses da engenharia. gigante local, gigante para seu publico, gigante seu circo!!!

A briga para entrar era grande, pobre daquele que caisse no chao, a deusa da morte o visitaria em formas de millhoes de calçados que jogado ali ficaria.

Bonito ,talvez por fora, a arena de Hades era, por dentro, o homem animal , o sangue, o grito de crianças e mulheres gozavam a população de prazer.

Ullian entrara junto com o imperador, sua mulher e seu filho que ao se sentarem,ouviram o grito do imperador liberando o novo carregamento do volume da nevoa negra.

Que tragam os cristãos!

A populaçao fora a loucura!!! Gritavam e clamavam por sangue cristao.

Uma pequena porta se abrira no canto da arena de areia.

De lá, pés feridos e imundos, pessoas fetidas e infelizes, choro de crianças, como se cada uma daqueles infelizes possuia a morte sugando sua energia de viver . Pedras e pedras eram atiradas nos infelizes pela população politeista. As lágrimas das mães vinham juntos das mentiras que a situação melhoraria a seus filhos. Andavam e andavam, ate que em uma das fileiras pequenos pezinhos feridos e sujos geraram um caláfrio que das canelas subira ate o topo da espinha de Ullian, era Flavia que pegara um crucifixo que seu pai jogado perto de sua casa , para mostrar para a turma na escola. Pálido Ullian ficava em um dilema de alto cargo do imperador ou se deixava levar pelos prantos.

Reunidos em formação de circulo os cristãos ali estavam, os olhos de Ullian Severos arregalavam-se mais e mais a cada segundo. O imperador levantara a mão esquerda e uma tropa da primeira fileira do Coliseu apontaram suas bestas aos infelizes.

O Grande levantara e pedira o julgamento popular. O povo gritava e clamava por sangue, o imperador apenas abaixou a mão e milhares de setas retiraram a alma dos pobres corpos dos infelizes da areia.

Ullian viu Flavia ser morta com tres setas, não aguentando correu para o mais longe possivel, entrara na floresta não em direção a caverna e sim, a um pequeno e destruido oratório cristão, e la ajoelhou-se e aos prantos, o pai nosso saia-lhe pela boca enquanto pensamentos de vingança entravam em sua mente.

Uma decisão fora tomada !!!

E ao cair da noite levou sua filha Amanda à caverna entregando-aseu melhor amigo Tadeus que, longe da criança, prometera cuida-la e educá-la segundo os ensinamentos cristãos. A menina aos prantos vira seu pai indo embora sem se despedir. Sentia como uma facada em Ullian Severos.

Pelas encostas do palácio do imperador, Ullian Severos possuia um punhal em seu mão e um crucifixo em outra. Queria punir aquele que um dia continuara o mandato do pai, fora as estalagens do herdeiro do grande imperio romano. O pequeno Luan de 6 anos dormia com a luxuosidade e calma de um novo dia ao amanhecer. O punhal fora retirado da bainha, lagrimas saiam dos olhos de Ullian que ao olhar a criança e o pesar consciente de envia-lo para Hades.

Possuia duas escolhas ;se juntar a Minerva ou a Marte. Aos prantos lembrara dos ensinamentos do Messias e largara o punhal na visão do imperador que se dirigia aos aposentos de seu herdeiro .

Vira Ullian aos prantos com a bainha na mão e o punhal ao chão.

Nunca irei me igualar a vocês! Em um tom rebelde Ullien gritou!!!

Nada veio dos lábios do imperador , mas em direção ao nada onde gritava pelos guardas imperiais.

Preso, Ullian já via a morte em seu caminho.

Pensava que sua filha logo estaria com ele e que um dia a outra se juntaria sem nenhuma seta esfolada em seu corpo.

O próprio imperador fez questão de estalar as chibatas em suas costas.

O grito de dor era o chamado da morte que nunca vinha para acabar com o sofrimento de Ullian. Madeiras cravadas em suas unhas e mamilos arrancados com grandes e enferrujados alicates. A dor era grande e a morte nunca chegava.

Ullian estava em seu fim. Não ficava mais em pé, o sangue preso em seu corpo ficara negro e os dentes apodreceram daquele que fora um conselheiro imperial. Perdeu a noçao de tempo e espaço, nada mais importava. Perdeu as esperanças da visita da morte.

Abriram sua jaula e o arrastaram ate um portão que ao abrir fora jogado com a face naquela areia em que vira sua filha morrer. A multidão gritava e vaiavam-no como traidor, e ao centro da arena uma cruz o esperava.

Fora amarrado a cruz com um forte arame que produziam cortes ao seus braços. A gritaria que atuava era demoníaca enquanto os soldados o irrigavam com vinho e uma grande tocha esperava o cair da mão do imperador.

O imperador se levantara e anunciara alto e firme:

_ Onde esta o seu salvador agora ?

_ Traidor!

A população vaiava o nome de Ullien, enquanto ele em baixo tom orava o Pai Nosso.

E a mão do imperador caiu!

Lo ILLUMINADO
Enviado por Lo ILLUMINADO em 17/05/2011
Código do texto: T2976601
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