O desembarque

As vezes o terror não necessita ser caracterizado por um fato imaginário, a vida real e os anos já passados ao explorar os sentimentos e pensamentos de tais pessoas da época pode se caracterizar um terror, o exemplo que darei é imaginário, mas porem pode ter sido realidade.

Tremer, tremer, tremer...

A unica coisa que meu corpo fazia.

O rifle em meus braços tremia.

Estava colado ao portão do navio.

O suor descia dançando em meu corpo.

Pupilas dilatadas.

Mãos suadas.

Não queria estar aqui, não quero estar aqui.

Mas você deve estar aqui.

Não quero!

Calado fique e represente sua nação.

Não!

Eu quero ir embora.

Mas minha mente manda ficar.

Meu corpo não move.

Apenas ereto de cara ao portão.

E o som do mar.

Não quero!

Fique!

Não posso!

Pode!

Para!

Cale-se!

Não dava esta molhado, trêmulo, sabia que ia morrer.

Não era o primeiro atoa.

O tenente grita:

Terras Germânicas!

O povo grita!

O povo vibra!

Eu tremo mais e mais.

Começo a chorar.

Minha calça mancha.

fungo sem parar.

O rifle dança em meus braços.

Todos Gritam.

O portão se abre.

Meu crânio também.

Lo ILLUMINADO
Enviado por Lo ILLUMINADO em 17/05/2011
Código do texto: T2976590
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