O desembarque
As vezes o terror não necessita ser caracterizado por um fato imaginário, a vida real e os anos já passados ao explorar os sentimentos e pensamentos de tais pessoas da época pode se caracterizar um terror, o exemplo que darei é imaginário, mas porem pode ter sido realidade.
Tremer, tremer, tremer...
A unica coisa que meu corpo fazia.
O rifle em meus braços tremia.
Estava colado ao portão do navio.
O suor descia dançando em meu corpo.
Pupilas dilatadas.
Mãos suadas.
Não queria estar aqui, não quero estar aqui.
Mas você deve estar aqui.
Não quero!
Calado fique e represente sua nação.
Não!
Eu quero ir embora.
Mas minha mente manda ficar.
Meu corpo não move.
Apenas ereto de cara ao portão.
E o som do mar.
Não quero!
Fique!
Não posso!
Pode!
Para!
Cale-se!
Não dava esta molhado, trêmulo, sabia que ia morrer.
Não era o primeiro atoa.
O tenente grita:
Terras Germânicas!
O povo grita!
O povo vibra!
Eu tremo mais e mais.
Começo a chorar.
Minha calça mancha.
fungo sem parar.
O rifle dança em meus braços.
Todos Gritam.
O portão se abre.
Meu crânio também.