Flashes do inferno
A visão do homem:
O kilimandjaro repousava sereno na savana ao longe, e os gnus marchavam em seus destinos repetitivos, o mormaço voltou depois de breve chuva e a tarde vermelha trazia os bichos famintos e selvagens no habitat que cheirava naquela linda tarde, a caça.
E o homem com sua câmera fotográfica em um tripé, imortalizava tudo isso, e na sua visão algo surreal em solo africano povoado de beleza selvagem exibia-se diante dele com uma ternura e leveza que o emocionava. Por causa de uma pequena trava em sua teleobjetiva o seu campo de visão atingia 180 graus, mas nem por isso o êxtase lhe abandonou, era o clímax entre o homem e a natureza, uma comunhão inigualável que só se poderia comparar com o paraíso, não importava que não pudesse ver os 360 graus daquela beleza silvestre, sabia que meia hora depois o que não via poderia esperá-lo iria também, depois, registrar o que naquele momento não via.
A visão da fera:
A chuva acabou, o estomago reclama por comida, o olhar do leão mira congelado a imensa manada de gnus, realmente um suculento banquete, e antes da noite seria saciada sua fome.
Olhou adiante, uma pequena aglomeração de árvores, o seu instinto o mandou contornar, para pegar a manada de lado, onde teria todas as chances de se alimentar fartamente.
Sorrateiramente deslizou no limite savana/mata e depois de contornada a aglomeração de árvores, o seu alerta entrou em ação...
Ali a 15 metros dele um animal não menos apetitoso que os Gnus, imóvel lhe convidava para um banquete sem esforço...
Passou a língua entre os dentes, já podia sentir a carne macia sendo esmagada, não pode esperar mais... E se lançou, foram 8 saltos monumentais, e a grande bocarra da fera encaixou perfeitamente na cabeça do fotógrafo, envolvendo e a esmagando, dando início ao jantar...
A beleza para a fera era estar depois com o estomago cheio...
E se por acaso a presa se debater, como aquele foi o caso, triplica a força da mandíbula, estraçalhando mais deliciosamente a carne vermelha e quente, neste caso do humano que não tem instinto como a fera, senão teria sentido o cheiro da morte a espreita...
Malgaxe
A visão do homem:
O kilimandjaro repousava sereno na savana ao longe, e os gnus marchavam em seus destinos repetitivos, o mormaço voltou depois de breve chuva e a tarde vermelha trazia os bichos famintos e selvagens no habitat que cheirava naquela linda tarde, a caça.
E o homem com sua câmera fotográfica em um tripé, imortalizava tudo isso, e na sua visão algo surreal em solo africano povoado de beleza selvagem exibia-se diante dele com uma ternura e leveza que o emocionava. Por causa de uma pequena trava em sua teleobjetiva o seu campo de visão atingia 180 graus, mas nem por isso o êxtase lhe abandonou, era o clímax entre o homem e a natureza, uma comunhão inigualável que só se poderia comparar com o paraíso, não importava que não pudesse ver os 360 graus daquela beleza silvestre, sabia que meia hora depois o que não via poderia esperá-lo iria também, depois, registrar o que naquele momento não via.
A visão da fera:
A chuva acabou, o estomago reclama por comida, o olhar do leão mira congelado a imensa manada de gnus, realmente um suculento banquete, e antes da noite seria saciada sua fome.
Olhou adiante, uma pequena aglomeração de árvores, o seu instinto o mandou contornar, para pegar a manada de lado, onde teria todas as chances de se alimentar fartamente.
Sorrateiramente deslizou no limite savana/mata e depois de contornada a aglomeração de árvores, o seu alerta entrou em ação...
Ali a 15 metros dele um animal não menos apetitoso que os Gnus, imóvel lhe convidava para um banquete sem esforço...
Passou a língua entre os dentes, já podia sentir a carne macia sendo esmagada, não pode esperar mais... E se lançou, foram 8 saltos monumentais, e a grande bocarra da fera encaixou perfeitamente na cabeça do fotógrafo, envolvendo e a esmagando, dando início ao jantar...
A beleza para a fera era estar depois com o estomago cheio...
E se por acaso a presa se debater, como aquele foi o caso, triplica a força da mandíbula, estraçalhando mais deliciosamente a carne vermelha e quente, neste caso do humano que não tem instinto como a fera, senão teria sentido o cheiro da morte a espreita...
Malgaxe