O Ritual de Cyphre

Os últimos meses foram de muita expectativa para Cyphre, pois a cada dia o fim de sua maldição se aproximava mais. O primeiro passo já havia sido tomado encontrar um voluntario para a oferenda, Marcelo era perfeito para o cargo, pois não tinha uma boa relação com a família e era muito ambicioso.

Toda a noite que passava em sua mansão Cyphre se preparava para o ritual, o que mexia com o subconsciente de Marcelo lhe causando horríveis pesadelos.

Enfim à noite tão aguardada havia chegado, Cyphre se preparou para a oferenda, e se purificou. Depois de colocar sua túnica sagrada Cyphre se dirigiu ao quarto de Marcelo, onde o encontrou no telefone.

Cyphre decidiu atingi-lo pelas costas, mas alguém parece ter avisado, pois Marcelo se virou assustado. Assim Cyphre golpeou-o no peito, isso o levaria a uma morte dolorosa e lenta para qualquer pessoa, mas se fazia necessário para o ritual dar certo, alem do mais Cyphre sabia que Marcelo era diferente.

Antes de escolher Marcelo, Cyphre pesquisou sobre toda a sua vida e sabia de sua doença a Dextrocardia, ou seja, seu coração ficava do lado direito. Assim a facada no peito não causaria tantos danos a ele.

Cyphre o levou a uma espécie de enfermaria na sua mansão, limpou o ferimento e o fechou, depois purificou Marcelo a fim de começar com o ritual.

Cyphre começou explicando a Marcelo, que esse ritual de sacrifício se fazia necessário, devido a uma maldição, maldição muito antiga e que já era hora de acabar com isso.

Marcelo começou a se recuperar enquanto Cyphre se preparava para o sacrifício, Marcelo encontrou do seu lado uma adaga, a mesma adaga com que Cyphre lhe golpeou.

Cyphre começou o ritual com uma antiga oração, e passou a fazer o que parecia uma poção muito poderosa. Marcelo esperava por uma oportunidade de escapar.

Cyphre tomou da poção e continuou com a oração, depois se dirigiu até Marcelo, para dar-lhe de beber da poção. Marcelo percebeu que aquele era o momento certo, quando Cyphre lhe servisse a poção ele cravaria a adaga em seu peito.

Cyphre começou a dizer: Marcelo esta na hora de seu destino ser selado, a partir de agora uma época acaba e outra começa. Ao dizer isso Cyphre lhe serviu da poção, e sentiu uma estranha dor no peito algo que há muito tempo não sentia.

Marcelo afastou Cyphre de si, enquanto torcia a adaga em seu peito Cyphre com um grande sorriso no rosto disse suas ultimas palavras: esta consumado.

Cyphre caiu morto naquele momento, mas algo estranho estava acontecendo com Marcelo, uma dor incrivelmente maior do que qualquer outra que ele havia sentido. A dor vinha do ferimento em seu peito, a dor era tão grande que Marcelo não conseguia nem mesmo andar. Ele tentou pedir ajuda, mas não conseguiu então aos poucos ele perdeu os sentidos, e deu um ultimo suspiro.

Naquela noite uma das empregadas da casa, havia feito horas extras e saiu do trabalho a meia noite, ela costumava sair pelos fundos, pois esse era um atalho ate seu lar umas poucas quadras a frente, infelizmente ela não chegou a casa aquela noite.

Num dos pegos ela se pegou sendo perseguida por um vulto que a cada segundo se aproximava mais, seus esforços não adiantavam, até que finalmente o vulto a alcançou, era uma criatura muito grande, tinha olhos vermelhos, grandes dente e garras enormes e ela só queria uma coisa, SANGUE...

CONT.

lazzarhus
Enviado por lazzarhus em 02/05/2011
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