Senhorita do Destino

Oi para todos,

Realmente não sei por onde começar, todos vocês me conhecem, todos irão topar comigo um dia, mas não vim aqui hoje, para matar alguém. Hoje vim contar historias sobre meu ponto de vista. Então peguem suas pipocas, peguem suas bebidas, o show irá começar. E não se preocupem com a morte...

POR ENQUANTO.

Capitulo Um

A Peste Negra

Uma parte de minha historia que me orgulho de falar é sobre a peste negra. Ocorreu entre 1347-1351, matei aproximadamente 75.000.000 de pessoas, não fico feliz, nem triste, os únicos sentimentos que levo em minha bagagem são o desespero, o ódio, a tristeza, a dor da perda e a raiva. Quantos homens valentes matei por toda minha vida? Quantas senhoras virtuosas daquela época eu eliminei? Não sei ao certo, mas em toda minha vida nunca me deparei com nenhum sentimento que pudesse me fazer parar de exercer minha profissão natural: matar.

Comecei a andar calmamente por toda aquela vila, tinha feito muito bem meu trabalho, todos estavam mortos. Corpos entrelaçados de casais jaziam no chão, com grandes erupções na área do pescoço, com a boca cheia de sangue em um sacrifício mortal para que pudesse morrer perto da pessoa amada. Ouvir um pequeno barulho em um velho barraco, seguir naquela direção se havia alguém vivo, eu queria estar lá para ver. Entrei na cabana e me deparei com um homem que se sacudia em espasmos, parecia que estava molhado, mas eu sabia que era suor causado pela alta febre, ele fazia um esforço sobrenatural para subir em sua cama, onde se encontrava o corpo da mulher e sua filha mais velha e seu filho. Sabia que ele queria morrer perto dos seus entes queridos, mas não movi um dedo para que seu desejo fosse realizado, ele olhou para trás e tentou levantar a mão em busca de ajuda, eu lhe lancei um olhar de desprezo, bem, se ele não morreu com a doença concerteza morreu depois de eu olhar-lo daquele jeito.

Sair daquela cabana que exalava um cheiro indescritível e olhei pela ultima vez aquela vila, aquele solo estava contaminado por pessoas mortas, suas almas atormentariam aqueles que dali por diante vivesse naquele lugar. A morte havia passando por ali e devastado tudo, não poupara velho, crianças, mulheres nem homem. Centenas de anos se passaram e a peste negra desapareceu, cientistas não encontraram nenhum vestígio da doença para que pudessem estudá-la. Uma doença que matou milhões desapareceu na historia. Nunca mais a doença reapareceu na historia.

Eu nunca repito uma pandemia!!

Capitulo Dois

A Fome na China

  Não que eu queira me deliciar com minhas lembranças, querido amigo, mas, eu me sinto extremamente feliz ao pensar na época da grande fome na china. Eu me lembro de tudo em minhas caminhadas pelo mundo eu assumia uma face diferente a cada dia, a cada instante a cada hora, e me sentia adaptável a cada forma. Matei 13.000.000 de pessoas lentamente, no período de 1876-1878. Mas um garoto me chamou a atenção em meio de todo esse massacre.

Eu soprava os ventos do desespero em uma das pequenas províncias,quando me deparei com um garoto, era uma criança, o que me chamou atenção foi que ele se matinha gordo apesar da fome esta em todo lugar. Tentei interrogar minha mente, queria saber em que ponto havia errado, não admitia sobreviventes em minhas catástrofes. O garoto tinha os olhos fundos e com grandes olheiras, ele passou por entres as casas como um animal, leve e ágil para em seguida entrar em uma cabana que não passava de folhas de bananeira e pedaços de paus. Ao entrar no barraco foi tal a minha surpresa, que fiquei sem reação por milésimos de segundos. Por toda parte do barraco, havia pedaços retalhados de pessoas, dedos com alguns pedaços minúsculos de carne. Em um canto mais escuro se encontrava um garoto ainda menor, seus olhos demonstravam o mais profundo medo, parecia esta em estado de choque. O garotinho maior pegou alguns restos mortais do que fora sua mãe e pai, e tentou comer, mas só havia osso, em seguida pegou um objeto cortante e atacou o menino menor, ele extirpou o garoto e colocou o sangue em uma vasilha, na qual bebeu avidamente. Depois de tal coisa, o garoto de olhos fundos e grandes olheiras arrancou cada membro do irmãozinho, e guardou cada pedaço do futuro alimento em baixo de uma esteira. Eu sorri. Quando se esta perto do fim, o ser humano fazem coisas inimagináveis.

Capitulo Três

O Desastre Aereo de Paris

Naquela manhã, o aeroporto se encontrava cheio, filas enormes, pessoas gritando, se despedindo, recebendo parentes. Aquele lugar estava impregnado de todos os tipos de sentimentos, me encostei na parede esperado a hora de agir, olhei uma ultima vez para céu nublado, ouvi meu chamando e partir para o vôo da morte.Sentei-me confortavelmente esperando a hora do fatíco momento, pessoas tomavam seus lugares, em um clima de expectativa, ansiedade e felicidade. Aeromoças ajudavam passageiros relapsos a acharem seus lugares. E em meio aquela agitação, choros de crianças e pessoas impaciente com o atraso, reparei em uma garotinha de grandes olhos castanhos, e cabelos ruivos olhando alegremente para mim.

Não podia acreditar, como aquela simples criatura podia me vê? como isso era possivel, me afundei tantos no meus inuteis pensamentos que nem percebir quando o avião decolou, sorrir diablolicamente, indo de encontro a garota, mostrei-lhe minha verdadeira face, ela começou a chorar desesperadamente.

. Uma, Duas, Três crianças choravam!

Um Ódio foi crescendo dentro de mim, algo meio inexplicável, eu queria matar todos naquele exato momento, queria ouvir seus gritos de agonia e desespero, minha mão tremia e minha alma ansiava por sangue. Aquelas crianças chorando me incomodava imensamente eu queria arrancar suas entranhas, retirar todos os sangues de seus corpos e ver o fio de vida se perder em meio ao pavor que as tomaria. Mas até a morte tem seus planos, aquele vôo tinha um plano traçado,um destino que ninguém poderia mudar e eu o executaria corretamente. Isso me acalmou momentaneamente, minha sede por sangue era insaciável!

Caro leitor(a),

O que você, tem que entender e que não me demoro, em mortes comuns, ou nunca apareço, meus cefeiros tomam conta desse pequeno "incomodo" para mim, assassinatos, acidentes de carro, acidentes de motos, e afogamento até mesmo incêndio ou outras mortes banais que não merecem serem citadas. O que me deixa realmente interessada em meus planos são as tragédias, as catástrofes, e essa seria inesquecível.para as mortes de milésimos de segundos posso está em dois lugares ao mesmo tempo, a partir disso que nasceu o mito que a morte é na verdade vários ceifadores. Bom, eu peço ajuda a eles quando estou ocupada demais.

Há alguns quilômetros dali em uma fazenda Mr. Philip preparava a mesa do jantar em companhia de sua esposa e seus três filhos, todos pareciam alegres. O ambiente era de pura harmonia na família e no ambiente rural. Não era raro o som de aviões sobre sua casa, mas como ele mesmo havia dito um dia. “todos tem que se acostumar com a modernidade”.

Dentro do avião as coisas começariam a dar errado, o piloto percebeu uma pequena falha vindo das bombas de combustíveis, ocasionando um curto-circuito que revelou ser um grande problema já que afetava diretamente a fuselagem do avião, mas isso era tarde demais, o avião começava a se desintegrar no ar. Passageiros arremessados contra as portas-mala a mais de 100 km/h, poltronas sendo arremessadas por toda planície rural que se encontravam em baixo.

Ao mesmo tempo em uma casa ali embaixo, Mr. Philip estava á mes

a com a família, quando um barulho, que ele não poderia comparar com nada que ele já tivesse visto ou ouvido, explodia sobre sua fazenda, o telhado da sua casa desmoronou exatamente sobre a mesa de jantar uma poltrona com um corpo que mais parecia uma mulher despencou de uma altura incrível fazendo um enorme buraco no lugar onde era a sala, e espalhando sangue sobre todos. suas família tentava se proteger, segundos atrás se encontravam limpos e felizes para o jantar. Agora estavam sujo de poeira e sangue e com muito medo, ele correram para fora, mais ao sair de casa viu a coisa mais horrível do mundo.

Uma chuva de cadáveres pelo céu, vários deles.Corpos queimados, ou pegando fogo em pleno ar, gritos sufocados, o avião se desintegrando no ar em uma enorme bola de fogo, era horrível demais para ser verdade. Dentro do pouco avião que restava eu observava a face do comandante com as veias saltitando para fora, pipocando sobre sua cara de morte. Estava morto eu sabia e iria ser queimado com os restos do avião.

Nunca entendi muito bem, o porque daquelas crianças conseguirem me vê, mas eu quis acabar o serviço o mais rápido possível, meu trabalho acabou não sendo um dos melhores e uma criança ainda conseguiu sobreviver, às vezes sou muito precipitada e acabo cometendo falhas.

Falhas que deixa um ou dois sobreviverem para contar a historia. E adivinhem quem foi a criança que sobreviveu?

O que me aflige até hoje e que a criança, hoje uma velha mulher ficou cega depois Daquilo tudo, porém todas as vezes que eu me atrevia a chegar perto dela, ela falava:

-Você está aí, sou cega mais posso senti-la, Maldita.

E eu me sentava e ficava a observá-la durante horas ininterruptas.

Fim

Kat Novasco
Enviado por Kat Novasco em 23/04/2011
Reeditado em 02/05/2011
Código do texto: T2926249
Classificação de conteúdo: seguro
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