Presente do Obscuro "Mero Mortal"

Cláudio, gosta muito de rocks anticristo, músicas demoníacas, coisas deminíacas mesmo, tinho um apelido carinhoso dado pelos amigos: Zé Pilíntra - significa demônia da cachaça. Pois o mesmo não despensava um Wisk, Vodka, o qui vinha pela frente até se acabar no sono e no outro dia a desgramada da ressaca. Ele cultuava tudo que era do anticristo.

Uma madrugada ao dormir, depois de uma noitada daquelas, Cláudio acorda com um sussuro em seu ouvido, o chamando pelo nome, era uma voz suáve que o alegrava, ao levantar-se dá de cara com uma moça exegeradamente bela, cheia de tatoagens do jeito que ele gosta, com os olhos negros, bem negros parecendo não ter íris, fica encantado com aquilo:

-Oi!! Cláudio, vim-lhe trazer um presente!!

-Como sabe meu nome?

-Meu mester me contou, ele me pediu para-lhe trazer presente.

-Nossa!! O que é?

-Uma Tábua de jogo dos desejos.

-Pra que serve?

-Você vai descobrir!! Use com seus amigos!! Tchal!!

A mulher desapareceu em uma fumaça negra, rapidamente se desfez, ele no entanto ficou alegre pois nunca havia recebido presente de ninguém, à não ser de seus amigos que-lhe traziam mulheres e bebidas, tudo que o fazia afundar mais e mais. Ao amanhecer contou tudo aos seus únicos 2 amigos e algumas amigas roqueiras, que ficaram loucos de estreiar aquela tábua. Combinaram de usa-la hoje á noite em seu apê, pois iam levar mulheres e bebidas como sempre.

A noite tão esperada chega e todos correm para o apê de Cláudio, Marcos o "Crugher", o Thiago o "Corvo", Gabriela a "Rebelde", a Stefany a "Medusa" e a Ingrid a "Noiva Cadáver", Ingrid tinha esse apelido por gostar de vestidos de noiva e rasgalos. Todos postos sobre o meio da sala, bebendo e fumando, começam:

-Agrr!! Eu não sei como se usa isso!! - disse Cláudio bufando.

-Espere eu sei como usá-los, ja participei de vários rituais como este. - disse a Noiva Cadáver.

Então começaram a usar á tábua de acordo com o que Ingrid ensinou, você fazia uma pergunta e perguntava para a tábua e ela respondia arrastando para "sim" ou "não" isso quando todos colocavam a mão sobre á tábua. Derrepente depois de várias vezes usada, a sala começou a ser manifestada por vários vultos e uma sombra negra muito densa. Eram 5 vultos, cada vulto ficou atrás de um de cada jovem menos de Cládio, que se assustava com o que via, sobre a sua sala de estar, cada vulto que os rodeavam tomou o corpo de cada jovem, todos tinhan um princípio ao fim: um era viciado e drogas, outro estava com HVI, outra estava com depressão e queria se suicidar, outra era uma assassina sangrenta, outra era uma linda mulher toda tatuada que procurava por seu marido, e Cláudio só ficou olhando pois ele não tinha sido possuído, até que veio uma vóz e lhe disse:

-Há!! Cláudio!! Você me trouxe oferendas para meu fortalecimento, "Mero Mortal", você acabou de sepultar os corpos de seus amigos por todos esse vícios, doenças ou desgraças, você agora será meu "Mero Imortal", se me conseguir mais almas como essas por que essas que pessoas que você conhecia já estão no fundo do poço logo elas vão encontrar meu mestre!!! Há Há Há!!!!

Claúdio não acredita no que escuta, pois não quer isto para sua vida, fica louco, disorientado e pula da sua janela do 13º andar do prédio onde ele mora, cai lá em baixo e nada acontece, as pessoas o veêm intacto e perguntam:

-Rapaz você está bem? - diz o motorista do carro onde Cláudio caiu.

- Sim!! Não se preocupe!! Estou bem!!

Volta correndo ao seu andar e abre sua casa mas está trancada, força com vários empurrões e entra. Mas não há mais nada lá, nem amigos, nem vultos, nada só a tábua no meio da sala.

Cansado vai dormir, pois não aguentava de dor de cabeça após a queda livre. No outro dia amanhece tudo bem, ele começa a ter mais sorte em tudo arruma um emprego, é vistoriado por olhares femininos, até qui vai a casa de seu amigo Marco o "Crugher" e o encontra morto de overdose, liga para a ambulância e logo aparecem, vê seu amigo sendo enterrado, triste e desconsolado. E ao longe do cemitério percebe-se aquela moça daquela noite o olhando.

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