Cinzas - Parte III

Lia acordou com a claridade do dia batendo nos seus olhos. Sorriu com a lembrança do lugar onde estava.

Esticando-se preguiçosamente, estendeu os braços procurando por ele, mas tocou somente o colchonete vazio.

Abriu os olhos se perguntando onde ele teria ido tão cedo. Sentindo o cheiro da fogueira ainda queimando, pensou que na certa ele teria ido preparar o café da manhã.

Chamou por ele, e não obtendo resposta, abriu o zíper da barraca e saiu.

Gritou.

***

Enquanto, atônita e desesperada, Lia erguia as mãos tocando as cinzas de seu amor, ele a observava a distância, escondido nas sombras da mata, deliciado. Ela vestia somente uma baby-look e calcinhas, e ele mais uma vez estava completamente excitado.

Sem fazer ruído, ele foi se aproximando aos poucos, sem que ela o percebesse.

Chegando por trás tapou sua boca, dando um soco em sua nuca. Ela apagou na hora.

***

Acordou no que parecia ser uma velha cabana de madeira, ou um barraco.

Escuro e fétido, o lugar recendia a urina, fumo e suor. Estava sobre um colchão imundo, jogado no chão de terra, por onde se via inúmeras bitucas de cigarros e restos de comida, alem de todo tipo de lixo.

Tentou se levantar mas estava amarrada. Neste momento ouviu o barulho de passos que se aproximavam e uma porta se abriu.

Um homem, aparentando cerca de 40 anos, rosto marcado pelo trabalho no campo, vestido de forma simples e muito sujo estava parado no limiar da porta, sorrindo para ela.

Não teve duvidas quanto a suas intenções, assim que seu olhar encontrou o dele. O que ela viu foi excitação, volúpia e pura maldade.

Ele se aproximou, ela gritou, berrou. Tudo que ele fez foi sorrir. Mas suas mãos foram descendo, e ele abriu o zíper da calça, tirando para fora um pau duro, intumescido.

Tentando se encolher o mais que podia, ela foi se afastando em cima do colchão imundo, se encolhendo. O que de nada adiantou.

***

Finalmente chegou a hora. Ia comer a belezuda, fazer dela um instrumento de prazer. Quanto tempo não comia alguém? Sabe-se lá.

A ultima vez que colocou sua pica dura em alguém, teve que pagar os serviços de uma puta rampera. Mas aquela puta nojenta, não era nem de longe tão apetitosa quanto aquele anjo que o encarava com olhos apavorados. E eram azuis! Lindos olhos, que o faziam ficar cada minuto mais excitado. Seu pau pingava, molhado. Não agüentava mais tanta espera.

Abaixou-se e puxou a cacinha dela. Foi tão fácil. Pretendia arrancá-la, mas estava tão desesperado que acabou rasgando ela inteira. Ela tentava chutar a esmo e ele prendeu suas pernas, jogando seu corpo por cima do dela. Pesando quase o dobro que ela, foi fácil dominá-la.

Com as mãos amarradas nas costas, ela pouco podia fazer.

Suas mãos sujas e calejadas, deslizaram pelo corpo dela, fazendo pressão nos seios e cochas. Ele estava sendo levado ao êxtase! Como era gostosa, firme, cheirosa.

Cheirava seus cabelos, sentia seus gritos agudos em seu ouvido. Não podendo agüentar mais, com receio de gozar antes de penetrá-la ele forçou suas pernas a abrirem, ela fechou, ele as abriu de novo segurando com força. Bateu varias vezes na cara dela, para que ficasse quieta. Ela chorava, gritava.

Enfiou com todas as forças seu pau na putinha. Ela urrou de dor. Ele sentiu orgulho. Se estava doendo, significava que seu pau era grande, e que ela estava sentindo o que era ser violada por um homem de verdade. Devia estar gostando. Era tão apertada, tão diferente da puta arrombada que foi obrigado a comer para se satisfazer.

Subia e descia, entrava e saia, com força, apertando os seios dela, arranhando suas pernas, metendo fundo, cada vez mais fundo... não demorou muito e gozou gritando nos ouvidos dela, enchendo sua boca de saliva quente e fétida, enquanto lambia seus lábios.

Levantou. Vestiu as calças, sempre olhando para ela, deitada no colchão sujo, tão indefesa, tão linda. Gostou do que fez. Adorou. Iria repetir a dose, muitas e muitas vezes.

Ela ainda chorava, soluçando sem parar. Ele disse:

- Me espere amorzinho. Eu volto.

Saiu, pela mesma porta por onde tinha entrado. Passou a chave no cadeado.

Continua...

Asyram
Enviado por Asyram em 31/03/2011
Reeditado em 08/04/2011
Código do texto: T2881937
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