Esconde-esconde macabro
- É a sua vez! – disse Mônica.
- Por que eu tenho que bater? – manifestei insatisfação.
- Ah, sei lá. Só sei que tá com você – retruca Jaime.
- Vai logo – resmunga Jasmine.
Carrancuda, dei-me por perdida e encostei os braços na parede.
- Um, dois, três, quatro,... cinquenta!
Fui à caça dos demais. Aquela noite, aquele cemitério, é obvio que tinham um quê de sinistro. Por sorte, comigo trazia uma lanterna, assim podia procurar os outros à vontade. Cada tumba investigada significava que... precisava caçá-los mais e mais. Não podia esconder que estava com medo. Ninguém merece brincar em um cemitério. Não fosse quase todo o grupo ter escolhido vir para cá... Os minutos pareciam infindáveis... Já estava cansada e iria desistir da brincadeira quando ouvi gemidos!
Sentindo-me desnorteada, a primeira coisa que me veio à cabeça foi achar a saída. Mas antes mesmo de sequer dar um passo, a luz da minha lanterna topou com algo. Não pude distinguir muito bem, entretanto, depois de um tempinho, ouvi alguma coisa se arrastando para perto de mim. Lancei a luz da lanterna para todas as direções.
Enfim firmei a luz. Na... na... na minha frente o corpo de Mônica jazia!... Em volta dela, havia uma muuuuuuulheeeeeeer devorando seu cérebro!