Invasão das aranhas [ part. II ] inferno.
Lucio levou algumas horas para conseguir ir até a cidade e voltar com reforço, esse “reforço” se tratava de um colega, Claudio, o qual tinha a missão de comprovar o que Lucio havia alegado. Claudio trazia uma câmera para filmar a “aranhas gigantes”.
Isso foi o melhor que Lucio pode fazer, embora fosse algo perigoso, ninguém tinha acreditado. Então quando um engraçadinho disse, “leve uma câmera para por no youtub” ele achou que seria a prova perfeita, somente assim a s medidas necessárias seriam tomadas.
Levou ainda algum tempo para Lucio e Claudio chegarem ao casarão,desceram e foram primeiramente até a casa. Eles bateram na porta, ninguém veio atender, bateram de novo, novamente não houve resposta.
– O que será que houve? – Lucio se perguntou em voz alta.
Não sabendo que Lucio inqueria a si próprio, Claudio o respondeu com sarcasmo:
– Não sei talvez as aranhas os tenha matado! – Claudio disse antes de ri consigo.
No entanto a reação do Lucio em relação à piada não foi a que Claudio esperava, ao ouvi-la, ele soltou uma exclamação de raiva, e logo em seguida arrombou a porta com um chute.
– Mas que droga você acha que esta fazendo – Claudio exclamou surpreso. – isso é invasão de...
Contudo ele não conseguiu terminar a frase perante o que ele via, a sala parecia que não entravam ninguém há vários anos, havia teias de aranhas espalhadas por todos os cantos.
– Mas o que é isso?
– Foi o que eu disse aranhas! – Lucio respondeu bravo. – agora, ligue a câmera, vamos pegar a prova que eles querem!
Claudio o obedeceu, ficou filmando o Lucio avançar para o interior do vão, alguns passos depois ele parou, depois o chamou para filmar algo que tinha encontrado.
Embora agora Claudio acreditasse na história maluca do Lucio em relação as aranhas, ele não estava plenamente satisfeito, precisava de uma prova, e isso Lucio o mostrou quando o chamou.
Claudio focalizou com a câmera um monte de teia no chão, Lucio se abaixou e abriu uma pequena brecha, em seguida rasgou a teia até ela ficar pela metade.
Instintivamente Claudio baixou a câmera para ver com seus próprios olhos o que estava na câmera, dentro daquele monte de teia tinha uma pessoa encasulada, ela estava muita pálida, e mesmo ela estando morta ainda não estava rígida.
– Estou com um mau pressentimento!
– com o que? – Claudio perguntou interessado.
– vamos sair daqui, acho que isso já é o bastante!
Rapidamente eles começaram a se dirigir para a porta, porem antes de eles a alcançarem, uma aranha amarela pulou detrás de um dos moveis e os atacou. Lucio se esquivou, mas Claudio não teve tanta sorte, ela pulou sobre ele e o derrubou.
Lucio chutou a arranha, arremessando-a para longe, de relance viu que mais um monte surgia de outros vãos, também viu que milhares de aranhas minúsculas saiam do corpo no chão, todas marchavam, na sua direção.
Lucio ajudou Claudio ficar de pé, ainda filmando foram para a saída, no entanto um pouco depois de passarem pela porta Claudio caiu, Lucio rapidamente o ajudou a se levantar, mas nesse meio tempo as aranha já os haviam alcançado, foram atacados novamente, os dois caíram.
Lucio de livrou de uma aranha amarela que o atacava e ficou em pé, voltou se para Claudio, mas já era tarde para ele, uma onda de aranhas o cobria, ele sem querer tinha salvado a vida do Lucio, uma vez que tinha toda a atenção das aranhas.
Contudo isso estava para mudar, as aranhas estavam abandonando o corpo do Claudio e estavam se voltando para Lucio, este apanhou a câmera que estava perto dele, e correu para o automóvel.
Assim que entrou no carro, fechou as portas e se trancou, enquanto ele tentava ligar o carro, aranhas amarelas começaram pular sobre o carro, e atacar o para-brisa.
Depois que Lucio ligou o carro, engatou a ré andou por alguns metros se livrando assim de algumas, ele sentiu um solavanco quando passou por cima de uma aranha negra, essas eram as maiores, contudo também eram lentas.
Depois acelerou, e saiu em disparada, fez alguns movimentos bruscos para derrubar o resto que tinham ficado grudadas sobre o capo.
– preciso chegar rapidamente à cidade, isso já está ficando fora de controle!
Com o pé no acelerador ele foi o mais rápido possível para a cidade.
Lucio ainda mantinha o carro em alta velocidade quando chegou à cidade, no momento em que avistou a área urbana ele enfiou o pé no freio, o carro derrapou e se moveu de lado por alguns metros.
Quando o carro parou, Lucio saiu, ainda tinha nas mãos a câmera, jogou-a no chão, não precisaria mais daquilo para provar que as aranhas eram reais, agora todos já sabiam das aranhas.
– Mas que inferno!
Lucio não acreditava no que estava vendo, de alguma forma as aranhas tinha chegado antes dele, a cidade estava um caos, havia lixo jogado nas ruas, carros queimavam, corpos de pessoas estavam espalhados pelo chão, teias de aranhas infestavam todos os lugares. Aqui e ali tinha restos de aranhas mortas, mas não nada em relação à quantidade que estava vivo.
Lucio voltou parou o carro, em seguida acelerou o carro em direção ao centro, sabia que lá estava fervilhando de aranhas, que devia está um verdadeiro inferno, mas ele não viveria em paz se não tenteasse ajudar seus companheiros.
CONTINUA...