Sexta, treze...

Naqueles cafundós, aonde o Judas decidiu perder o resto da decência e vergonha na cara, havia uma ocorrência macabra que sempre ocorria na sexta, treze, de mês, à gosto...

Numa clareira, no meio do bosque, uma luz estranha abria tela de quinta dimensão, tipo essas em HD, onde se podia ver cenas do inferno...

Quem podia ver, jurava que chamar aquilo de cenas de terror, era pouco para lugar mais desgraçado...

Aposentados do INSS, afastados por doença fictícia, viviam de salários ganhos na safadeza...

Quanto mais safada a desculpa, mais rápida a licença e afastamento.

Os que realmente necessitavam, ficavam ao deus-dará, que a coisa era só para os espertalhões...

Coisa corriqueira na política dos infernos, onde quem enganava mais, tinha mais poder e ganhava as graças de Satã...

Havia uma moça, morena, saudabilíssima, que colocava irritantes nos olhos, para fingir cegueira, provocada por toxicoplasmose...

Outro tomava umas gororobas para que a pressão ficasse alterada...

E era uma festa só, na comemoração eterna, de serem tão espertos, que passaram a vida no Vale do Conto do Vigário, comendo e bebendo às custas dos trouxas...

Do maior ao menor capeta, apertavam a cara no vidro da tela e mostravam a língua para o vivente-sombra, embasbacado, a se perceber um grande babaca...

Todas as vezes que se contava o que se via, dentro do ouvinte, um demônio se remexia, mas era impedido de agir, por causa da democracia...

Aonde o horror?

Vixe Maria, sô!

Na possibilidade de isso virar mania...

Telona dos infernos, com imagem de HD!!!

Querdita???