Aos cuidados do diabo...
Num dia como outro qualquer lá estava ele a trabalhar, mas com o pensamento voltado para a noite.
Baixinho, 1,60 metros, magrinho, adepto das noitadas. Ahhh.... À noite, teria que fazer algo diferente, pensou.
Havia recebido o pagamento naquele dia e lá fora sua CG 125, esperava-o para esta noite que prometia ser alucinante.
Pensou ele em várias opções e já tinha em mente o que fazer quando as seis badaladas do relógio anunciassem que o dia para ele terminava.
E quando chegada a hora...
Saiu, deu duas ou três aceleradas na possante e encaminhou-se para sua casa, tomou um banho, jantou, banhou-se novamente em perfume e dirigiu-se até a cidade para ver se arrumava alguma garota para fazer a sua festinha.
Rodou, rodou, passou por vielas, foi até o trevo da cidade, voltou e depois de umas 2 horas, eis que uma loirinha o chamou a atenção, numa quadra escura, estacionou a moto e convidou-a para umas voltas. Botas brancas 3/4, saia acima do joelho, e com um olhar malicioso disse sim.
Rumaram com destino à rodovia, erguendo a viseira do capacete ela perguntou: Pra onde vamos gato?
Vamos abastecer e depois só Deus sabe.... Tinha um "que" de tenebroso na voz do motoqueiro, mas ela é mulher de programa acostumada a estes desafios.
Rodaram uns 20 km e ele enveredou para um caminho de terra batida, o que fez a garota desconfiar.
Fez ele uma volta de maneira que voltou a uma estrada paralela ao asfalto, distante a uns 50 metros deste, e ainda em movimento fez a proposta a garota. "Aquilo ou a morte?" Sem titubear ela saltou da moto e quebrou uma perna.
Prosseguiu ele, fez uma volta e mais adiante saiu na rodovia a uns 500 metros, de maneira que passaria novamente perto daquele local.
A garota, aidética e já fraca, rastejou até a rodovia e quando lá chegou ouviu o ronco da moto, e pensou no sofrimento que teria que passar novamente, deitou-se na sarjeta e esperou.
A uns 100 km/hora passou ele e diante dos olhos da garota o motoqueiro se espatifou contra uma carreta na contra mão, explodindo a moto.
Uma bola de fogo levantou-se da pista e sem direção vagou no tapete negro da rodovia até cair a uns 5 metros dos pés da garota, carbonizado.
O destino do motoqueiro aquela noite de qualquer maneira já estaria determinada, a morte, pois não comprara camisinha, neste caso mais tarde morreria de AIDS, mas o impacto lhe abreviou o sofrimento futuro.
A garota...?
Bem ela continua a espera de novos fregueses, que estão a fim de fazer uma festinha, quem sabe pode ser você...?
Malgaxe
Num dia como outro qualquer lá estava ele a trabalhar, mas com o pensamento voltado para a noite.
Baixinho, 1,60 metros, magrinho, adepto das noitadas. Ahhh.... À noite, teria que fazer algo diferente, pensou.
Havia recebido o pagamento naquele dia e lá fora sua CG 125, esperava-o para esta noite que prometia ser alucinante.
Pensou ele em várias opções e já tinha em mente o que fazer quando as seis badaladas do relógio anunciassem que o dia para ele terminava.
E quando chegada a hora...
Saiu, deu duas ou três aceleradas na possante e encaminhou-se para sua casa, tomou um banho, jantou, banhou-se novamente em perfume e dirigiu-se até a cidade para ver se arrumava alguma garota para fazer a sua festinha.
Rodou, rodou, passou por vielas, foi até o trevo da cidade, voltou e depois de umas 2 horas, eis que uma loirinha o chamou a atenção, numa quadra escura, estacionou a moto e convidou-a para umas voltas. Botas brancas 3/4, saia acima do joelho, e com um olhar malicioso disse sim.
Rumaram com destino à rodovia, erguendo a viseira do capacete ela perguntou: Pra onde vamos gato?
Vamos abastecer e depois só Deus sabe.... Tinha um "que" de tenebroso na voz do motoqueiro, mas ela é mulher de programa acostumada a estes desafios.
Rodaram uns 20 km e ele enveredou para um caminho de terra batida, o que fez a garota desconfiar.
Fez ele uma volta de maneira que voltou a uma estrada paralela ao asfalto, distante a uns 50 metros deste, e ainda em movimento fez a proposta a garota. "Aquilo ou a morte?" Sem titubear ela saltou da moto e quebrou uma perna.
Prosseguiu ele, fez uma volta e mais adiante saiu na rodovia a uns 500 metros, de maneira que passaria novamente perto daquele local.
A garota, aidética e já fraca, rastejou até a rodovia e quando lá chegou ouviu o ronco da moto, e pensou no sofrimento que teria que passar novamente, deitou-se na sarjeta e esperou.
A uns 100 km/hora passou ele e diante dos olhos da garota o motoqueiro se espatifou contra uma carreta na contra mão, explodindo a moto.
Uma bola de fogo levantou-se da pista e sem direção vagou no tapete negro da rodovia até cair a uns 5 metros dos pés da garota, carbonizado.
O destino do motoqueiro aquela noite de qualquer maneira já estaria determinada, a morte, pois não comprara camisinha, neste caso mais tarde morreria de AIDS, mas o impacto lhe abreviou o sofrimento futuro.
A garota...?
Bem ela continua a espera de novos fregueses, que estão a fim de fazer uma festinha, quem sabe pode ser você...?
Malgaxe