Canção Do Punido

Sangue, sangue, sangue

Minhas mãos nada via

Apenas sangue

Jorrado ao ar e caminhos aleatórios jorrava o sangue

Que dor...

Estava com vestes negras

E rios de sangue a cortava

Não tenho metade da mandíbula

Não escuto a batida de meu coração

Onde Estou!

Sangue, sangue, sangue

não para

prensei com o dedo e fora atravessado

prensei com a mão e fora atravessado

o sangue corria

minha vida não caia

e o sofrimento subia.

Gritei..... e nada

A dor aumentou

Pensei positivo....e nada

A dor aumentou

Levantei-me...e nada

cai ao chão com muita dor.

Sangue, sangue, sangue

nunca vira tanto em minha vida

minhas vestes pretas cobertas com um recheio demoníaco corporal

o meu sangue

no meu rosto

nas minhas mãos

no meu coração.

Estava tão forte que apenas deitado fiquei

e fiquei

e fiquei

e sangrei

e sangrei

Um menino chega ao meu lado

era meu filho

olhos negros como o local

ele diz:

O suicido é a passagem para o sofrimento eterno

você condenou a mim e minha mãe a morte pela sua ganância

junto comigo, ao meu lado ela estava

assustado

não tinha uma das face do rosto

Esses foram seus tapas e murros

A mulher vira e um longo buraco aparece na região do cerebelo

Esse foi a foice que tal fajuta a morte lhe causou

E aqui

A criança se vira

Não possuiu a espinha e a coluna

O espanto me tomou

Demônios gritei

A criança riu:

Esta com medo agora papai

Não sabes porque tem em seu pescoço um vasto buraco ?

Nunca talvez consigo a paz eterna

Mas consigo o prazer

E que um olhar Trevoso

O sangue do pescoço do homem jorra com a força de uma mangueira

sugando não apenas sangue, órgãos, ossos tudo para que tal homem fosse condenado a punição eterna.

Lo Illuminado

Lo ILLUMINADO
Enviado por Lo ILLUMINADO em 21/01/2011
Código do texto: T2743576