Canção Do Inferno

Eu quebrei seu braço

Risos e risos

Quebrei-lhe o joelho

Risos exuberantes de sua boca jorravam em minha cara

Quebrei-lhe o pescoço e acabou.

Um calafrio escala minha coluna

Eu vi, acabou ele morreu!

O gelado tomava meu corpo

fiquei paralisado

quando o corpo fraturado e trucidado se levanta.

Em seu rosto não vi, meu punho fora mais rápido

caido e gargalhando ele se levanta

Quem é você!

Risos e risos saem da boca de tal homem que cobiçava meu corpo

caia, levantava me agarrava e eu o derrubava

Assim por um tempo em que só Deus sabe.

Quem é você!

Meu grito vinha com risos e gargalhadas.

Não sei onde estou

Mas sei que tal homem

É meu inimigo.

Derrubei-o de novo pulou em mim e me agarrou

Quebrei-lhe o outro braço

E um grito de prazer de sua boca saiu

Quebrei-lhe a outra perna

Mas risos e gritos prazerosos.

Estava caido

Era impossível

Com as pernas quebradas

Levan...

Ele levantou.

Meus joelhos se chocam com um terreno negro com pedras afiadas

Ele vinha em minha direção

O céu era negro

Os corvos me rodavam

Nada se via

Apenas o chão negro, o cenário devorado pela escuridão e tal sujeito.

Meu pescoço agarrado

O chão se distancia

A gravidade me tortura

Sua mão me sufoca

E ele diz:

Tal pai, tal filho

A escuridão entra em minha boca

Meus olhos arregalados

Pele trêmula

Partindo para o tormento eterno

O Inferno.

Lo Illuminado.

Lo ILLUMINADO
Enviado por Lo ILLUMINADO em 21/01/2011
Código do texto: T2743445
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