Canção Do Inferno
Eu quebrei seu braço
Risos e risos
Quebrei-lhe o joelho
Risos exuberantes de sua boca jorravam em minha cara
Quebrei-lhe o pescoço e acabou.
Um calafrio escala minha coluna
Eu vi, acabou ele morreu!
O gelado tomava meu corpo
fiquei paralisado
quando o corpo fraturado e trucidado se levanta.
Em seu rosto não vi, meu punho fora mais rápido
caido e gargalhando ele se levanta
Quem é você!
Risos e risos saem da boca de tal homem que cobiçava meu corpo
caia, levantava me agarrava e eu o derrubava
Assim por um tempo em que só Deus sabe.
Quem é você!
Meu grito vinha com risos e gargalhadas.
Não sei onde estou
Mas sei que tal homem
É meu inimigo.
Derrubei-o de novo pulou em mim e me agarrou
Quebrei-lhe o outro braço
E um grito de prazer de sua boca saiu
Quebrei-lhe a outra perna
Mas risos e gritos prazerosos.
Estava caido
Era impossível
Com as pernas quebradas
Levan...
Ele levantou.
Meus joelhos se chocam com um terreno negro com pedras afiadas
Ele vinha em minha direção
O céu era negro
Os corvos me rodavam
Nada se via
Apenas o chão negro, o cenário devorado pela escuridão e tal sujeito.
Meu pescoço agarrado
O chão se distancia
A gravidade me tortura
Sua mão me sufoca
E ele diz:
Tal pai, tal filho
A escuridão entra em minha boca
Meus olhos arregalados
Pele trêmula
Partindo para o tormento eterno
O Inferno.
Lo Illuminado.