esperança perdida
ela fixava os olhos ao seu redor, e suspirava cada vez que que percebia que era impossível ...
Era como se percebe-se que tinha sido roubada, na verdade estava presa naquele local já há tanto tempo que perdera a nocao do tempo, e continuava sem perceber o porquê de tudo aquilo, petrificada observa através de um enorme cubo espelhado a tudo ao seu redor, em cada segundo, assistia aos mais variados espectáculos de uma vida!
sentia cada momento como se estive-se realmente a vive-lo...
O nome daquela menina dispersa em pensamentos profundos e desconfortáveis lamentos era Maria.
Ela via uma menina loira de cabelos cacheados, elegante, olhos castanhos claros e com pesar que faria arrastar uma multidão de qualquer sitio, era como se tive-se uma força destrutiva dentro de si, capaz de extrair o núcleo da terra em micro segundos fantásticos e dissolvê-los num nada arrebatador...
era calma e muito meiga porém trapaceira e perigosa até para a sua familia sua alma era tão negra que faria o próprio satã fugir, em pequena mata-va animais e atormentava as outras crianças pregando partidas com animais mortos ou muitas vezes daquelas dolorosas mas ninguém o percebia, e a menina acaba por crescer e aperfeiçoar as suas tecnicas de tortura em total sigilo e dor clandestina tornando-se uma assassina em grande serie so se controlando com sua vida social matando uma pessoa por dia, as vezes duas.
do outro lado Maria tudo observa e lamenta não poder tomar o lugar dela tudo seria difrente, teria uma vida, uma familia, seria feliz, e por fim estaria livre do maldito plano purgatório que a expelia do mundo dos vivos!
se ao menos pode-se viver um dia no mundo dos vivos seria como uma vida eterna com outro sentido se não olhar quatro ridículas espécies de espelho baço a transmitir imagens de um mundo que ela nunca viveu...
e assim estaria confinada pois como castigo antecipado esta-va ali pois a menina que tanto dizia que mudaria num dia era ela, que sem saber assistia todos os dias sem esperança uma vida que seria a sua...