In Nomine Satanas
Dedico esse conto, que eu fiz muito descontraido e de muito bom humor, para o pessoal que gosta das minhas historias aqui no recanto, pessoas como a Cris, Vera, Zeni, agora a Scarlet Pisces( que escreve muito bem), a nova escritora Faby Cristall(q tá "interando" ano amanhã,parabéns faby), as amadas crianças q copiam os textos para a escola(esse final vai acontecer com vcs, mas continuem estudando rsrsrsrs) e basicamente é isso, esse conto tem um final bem humorado, espero que todos gostem e não me entendam mal. Forte Abraço para todos.
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Só agora percebi que esse é meu conto de numero 50, e com um tema desses, estranho.
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Não tinha mais motivos para continuar com a minha vida, vida tola, vida sem graça, aquela depressão silenciosa já não me era mais interessante, sofria como um cachorro, mal amado, desgraçado. Resolvi que iria me suicidar.
Comprei um bom punhal, afiado o suficiente para cortar os meus pulsos. Comprei o melhor vinho que havia no super mercado, pois afinal de contas, quem vai morrer não se importa com dinheiro. Preparei o meu corpo para a morte, passei o dia sem comer, apenas bebendo água, para não ter que defecar depois de morto, pois achava aquilo horrível.
Dado por volta de onze horas, comecei a me preparar. Tomei um banho bem demorado, afinal era o último, escovei os dentes e aproveitei para usar o vaso. Faria tudo àquilo pela última vez, então iria fazer sem pressa.
Sentei-me no chão e encostei as costas na parede, coloquei o vinho ao meu lado, acendi um cigarro, meu ultimo cigarro, e naquela cena “hollywoodiana” eu tomei o primeiro gole de vinho e cortei o primeiro pulso, o cigarro foi levemente sujo pelo sangue. Dei mais uma tragada e depois tomei todo o vinho do copo, novamente, enchi o copo e cortei o outro pulso. Fiquei saboreando o gosto doce do vinho, se aquele fosse o gosto da morte, até que não seria tão ruim. Nisso as cortinas se fecharam e o espetáculo acabou.
Estava em um lugar escuro, onde apenas uma pequena luz no teto iluminava uma cadeira, fui forçado a sentar na cadeira por alguma energia invisível. Ouvi uma voz gutural:
- Mais um suicida, que bom, logo ele virá falar com você.
Fiquei me perguntando quem viria falar comigo. Eu era um suicida, sinal que eu estava morto. De repente, uma porta se abre e um sujeito baixinho e careca com uma gravata vermelha e uma blusa social de mangas curtas entra. Ele me dirige a palavra:
- Mais um hein, por que fez isso?
- Não agüentava mais a minha vida. – respondi seguro de mim.
- Você sabe que Ele não gosta de suicidas, né? Então sua alma vai para o inferno, que sorte a sua.
Baixei a cabeça por um minuto, sorte, que sorte?
-Você é um sujeito de sorte meu rapaz, sabe com quem está falando?
-Não, quem é você – disse levantando a cabeça. – o Diabo?
- Ora temos um gênio aqui, o primeiro que acerta de primeira. – e começou a gargalhar.
O homem se levantou e me soltou das cordas e disse:
- Você vai voltar para a terra, pois nesse momento seu corpo quase morto, está sendo levado para o hospital, vou lhe dar uma chance, vou fazer sua vida valer a pena, você a quer? Claro que terá que me dar algo em troca, então temos um trato? – disse ele, dando um tapinha nas minhas costa.
- Eu quero. – disse sem pensar muito - O que devo fazer? – perguntei.
- Primeiro, me chame de Mestre.
- Sim, Mestre.
-Isso mesmo, agora volte para lá e corrompa almas para mim. – e me deu um toque na testa.
Acordei no hospital, depois de muito tempo. Fiquei internado cerca de três dias, nesse tempo consegui convencer a todos que estava arrependido do que eu tinha feito e que não iria mais tentar aquilo. Minha lábia estava tão grande, que até consegui convencer duas enfermeiras a transar comigo, antes de ir embora, aquelas almas, já eram do Mestre. Quando saí do hospital, não sabia como corromper mais almas para o Mestre. Minha primeira idéia foi contar minha história, com um texto enfeitiçado.
Alias, antes que eu esqueça, esse texto é o dito cujo. E vocês que o leram até aqui vão todos para o inferno, também irão para o inferno quem ler o conto da Faby Cristall, os do Julio Dosan, do J.C King e do Sr Terror. Suas almas são do Mestre In Nomine Satanas.