Camila: A Vampira Sádica - Parte lll

Camila partiu, nem se importou com as garotas vampiras que se juntaram a ela. As garotas não queriam que ela fosse, matou. Estava entediada de brincar com elas. Voou até Transilvânia, no caminho não achou humanos, isso deixou-lhe fraca então caçou alguns pequenos animais, mas mesmo assim teve que usar sua forma humana, como ela detestava isso. Demorou um pouco mais logo chegou a Transilvânia.

    Camila usava um vestido vermelho curto e sandálias, para outras mulheres ela seria encarada como uma "puta," ai de quem dizer isso em sua cara. Caminhava lentamente pela cidadezinha onde as construções antigas e até mesmo o chão era de pedras e rachadas. Controlava-se para não deixar de cara o que era, estava louca para saciar-se e quase lambera os lábios, mas parou antes que alguém nota-se. Os homens olhavam pra ela quase a despindo, sentiu raiva por isso e as mulheres olhares de reprovação.

  Entrou em um bar, usou seus dotes para pedir informações. Disseram que a casa perto da floresta está abandonada, “perfeito”, pensou. Uma casa velha,entrou e estava decidida a pagar o sacrifício de um lugar ruim para achar sua amada, é necessário apenas uma noite para poder estar forte. Camila estava com sorte não fazia sol a muito tempo, só neblina e frio. Durante o dia podia caminhar, ficou na floresta de longe ficou olhando para o povo lá em baixo que nem notaram. Á metros de distância e podia enxergar perfeitamente as pessoas da cidade, demorou horas, Camila estava desistindo quase quando... Ela apareceu. Camila escolheu sua noiva, ela a desejava ela mais que Katherine, Katherine era passado bem distante a partir de hoje. Um sorriso malicioso estampava seu rosto ao ver a garota.

Cabelos longos, ondulados e castanhos, uma pele morena, alta e olhos topázios de dar inveja. Usava roupas de couro, preto em detalhes vermelhos, o corset valorizava os seios de sua escolhida. Camila ficou observando a mulher por muito tempo até que anoiteceu ela se foi. Quando foi de madrugada ela dirigiu-se ao bar de mais cedo sem que ninguém a visse, invadiu. Silenciosa, Camila foi até o quarto do gordo dono do bar e sua esposa velha, alimentou-se, tentaram fugir e gritar, mas Camila deu um jeito nisso rapidinho. Deixou os cadáveres ali e foi embora pra sua "nova" casa. Limpou o sangue de sua boca no pano que achou no chão, esperou o dia amanhecer com tudo fechado e os moradores darem a noticia do que fizera. Quando foi a tarde o pouco sol que apareceu sumiu e Camila saiu, sentou-se na ponte perto das crianças cheia de vontade de morder aqueles seres tão inocentes, mas se controlou.

__Hey! Você, venha cá - Chamou um dos meninos que brincavam.

__Eu?

__Sim, você.

__Diga Madame -- Aproximou-se dela.

__Está vendo aquela mulher ali, a de cabelos castanhos, e alta? Quem é ela?

__Você diz Havenna  filha do conde?

__Essa é ela?

__Sim, ela é a filha do conde uma ótima guerreira.

__Entendi ,muito obrigado... Faça me um favorzinho agora? Pago-lhe 20 moedas de ouro.

__Jura? Jura, Madame? Claro que faço.

__Venha cá -Sussurrou no ouvido do menino - Quero conversar com ela a sós, entende? Mais ela é muito popular, diga a ela que uma pessoa importante quer vela na floresta  atrás da velha casa a sós, essa pessoa sabe sobre o assassinato. Tome cuidado para que o resto não lhe escute.

__Ok! Mais a senhorita sabe de algo mesmo?

__Não, querido, só quero conhecer a moça, então topa?

__Claro, claro. - Entregou-lhe as 20 moedas.

Camila foi pra onde encontraria Havenna, e o menino não demorou muito a dar o recado, pois em alguns minutos Havenna encontrou Camila encostada atrás da casa.

__Então, o que tens pra me contar? - Perguntou a linda mulher que estava com a  mão pronta pra sacar a espada.

__Huum... Digamos que ontem a noite eu vi algo ou alguém entrar no bar.

__O que viu? - Cruzou os braços, parecia séria.

__Lhe contarei sim, mas isso exige alguns digamos... favores - Sorriu maliciosamente.

__ Esta tentando subornar a mim, filha do conde? - Soltou uma breve risada sínica.

__Uuuuuh! - Juntou os pulsos e os estendeu para Havenna - Vai me prender?

__Se for necessário.

Camila estava adorando seu joguinho, sorria tão maliciosa para Havenna, voou na mulher e à posicionou-a na parede com seu corpo, sorria com os olhos que mostravam tanto desejo.

__O-o q-qu.. - Interrompida por uma beijo de Camila que a hipnotizava. Puxou-a para dentro da casa, fechou-se com ela dentro do cômodo do quarto dos fundos, à jogou na cama velha - C-Como? O-O que...-- Atrapalhou-se gemendo pela língua gelada de Camila que percorria seu corpo até chegar ao sexo.

    Deitou-se em cima de Havenna.

__Seja minha noiva Havenna? - Sussurrou ao ouvido dela.

__N-Nunca - Era interrompida por seus próprios gemidos que causara os dedos de Camila em seu sexo.

__Se não, então por que está aqui? Por que vejo em seus olhos que gosta.

As nuvens cobriram a lua, trovões soaram no céu e uma chuva caiu na escuridão. O mal agora se tornou mais forte, Havenna não estava mais sobre seu encanto, transou com Camila. Por que quis, porém não sabia de sua verdadeira forma.

***

No dia seguinte não havia sol, o dia estava com uma sensação de terror e o conde estava preocupado com a filha que sumira a noite toda. Estava dormindo aos braços da vampira. Camila acariciava delicadamente os cabelos de Havenna quando ela acordou ainda sonolenta e cansada, Camila apesar de vampira era fácil, bastava pouco e já morria de amor por qualquer uma que se interessasse.

__Bom dia, linda.

__Meu Deus!... O que faço aqui essa hora? - Levantou-se rápido colocando as roupas -- Não pretendo voltar, isso é loucura.

__Não me preocupo, sei que vai.

__Sonhe. - Havenna saiu disparada da casa, pegou o cavalo amarrado na árvore desde o dia anterior e foi pra casa.

Camila sabia exatamente que Havenna voltaria, sabia sim, bastava ela querer.

 Quando anoiteceu, Camila alimentou-se do garoto que vira no dia anterior e de sua família, depois de dar um jeito na sujeira de sangue decidiu visitar Havenna, que dormia tranquilamente em sua cama. Camila ficou sentada na cadeira observando-a, esperando ela acordar e não se importava com o enorme susto que a mulher tomaria com sua forma.

Havenna abriu os olhos, levara um susto mais não gritou, pois a mão de Camila tampou sua boca. Estava praticamente em pânico. Ergueu o dedo na frente da boca em sinal de silêncio e se afastou. Havenna mesmo com suas roupas de baixo levantou assustada, longe de Camila que parecia tranqüila.

__Sabe... Quero-te como minha noiva, pra isso preciso mordê-la, não vejo a hora de sentir seu sangue quente.

__Nunca - Havenna apavorada começou a correr, esqueceu-se de pegar a sua espada.

__Calma,linda... Você vai amar - Disse Camila rindo e indo atrás dela.

Camila se sentia em um jogo de criança, era tão fácil alcançar Havenna, por mais que corresse pelo castelo todo, estava até andando. Havenna entrou na biblioteca, um cômodo enorme, com grandes janelas, pensou em jogar-se, mas isso seria tolice, era muito alto. Achou no chão uma adaga meio enferrujada, mas deveria servir pra algo, pegou e escondeu nas costas. A adaga deveria ter caído do bolso de alguém.

Esperou Camila chegar até ela, estava na porta agora.

__Calma, meu anjo, não farei nada de mal.

__O-ok!... Então me torne sua - Estava enganando-a.

    Num piscar de olhos Camila estava a pressionando contra a  parede novamente.

__Mudou de idéia rápido, eu sabia, você quer - Beijou-a, Havenna sentiu nojo da vampira que a beijava. Com rapidez, sem que Camila percebe-se fincou a adaga no peito da vampira - Muito esperta... Mas... Por quê? - Sangue negro escorria pela pele da vampira, Havenna tinha os olhos lacrimejando ela desejava que Camila fosse humana, porém sabia que não era então a matou mesmo negando seu desejo.

__Deu vontade

No dia seguinte o corpo de Camila foi queimado pelo sol do amanhecer e Havenna dormia melhor que nunca, e agora poderia vender a adaga com sangue de vampiro pra qualquer bruxa otária que passasse, ou seja, não foi tão ruim, mas no fundo por alguma razão tinha desejo pelo perigo... Queria Camila, mas nada mudaria.

Luna Lycan
Enviado por Luna Lycan em 22/11/2010
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T2630957
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