O RESGATE DO ANJO DA GUARDA ( CONTINUAÇÃO )
(continuação atendendo a pedidos)
- Não te preocupes, meu anjo, eu vim te libertar!
Pegou a chave em seu bolso e abriu a cela, puxou-o, mas não saiu do lugar, oferecendo resistência. Olhando para baixo, verificou que a entidade estava presa também por uma pulseira ligada a uma corrente de ferro, na altura do tornozelo. Observou que havia uma fechadura, utilizou a mesma chave, conseguiu abrir a pulseira.
Teve, intuitivamente, a sensação de estar sendo observado desde o início da caminhada e disse:
- Vem depressa, meu anjo, vamos correr até o portal. Eu deixei rastros, para não nos perdermos. Temos que nos apressar...A propósito, nunca duvidei de sua presença e aproveito a oportunidade desta honra para perguntar o seu nome...
O ser divinal não se manifestou, apenas o fitou com ar piedoso. A partir daí, iniciaram uma corrida rumo à saída daquele lugar estranho, onde se tinha permanentemente a impressão de que um exército surgiria no horizonte ou um vulcão entraria em erupção a qualquer momento.
No meio da floresta, avistaram dezenas de armadilhas, sem querer, pisou numa mina, que explodiu, mas o anjo, em um segundo o puxou. Não evitando, porém que estilhaços atingissem suas pernas. Logo após, uma legião de seres antropomórficos alados partiu para o ataque, arremessando, lá do alto, artefatos bélicos. As asas do Anjo tornaram-se um escudo ao redor de seu protegido. Viram-se cercados por criaturas hostis, saindo por detrás das pedras e das matas. Foi então que o protetor abraçou seu protegido, e como águia que leva sua presa para seu ninho, voou muito acima das nuvens, e atravessou o portal de acesso ao mundo material.
Meses depois, já com sua vida reestabelecida, foi à igreja, questionar-se sobre a autenticidade de sua experiência extra-corpórea. De joelhos, concentrado em suas orações, ouviu uma voz ao seu lado, dizendo:
- Olhe para as marcas no seu corpo. Elas irão dizer se foi real ou não.
A sua frente viu o mendigo, desta vez, muito bem trajado, exalando o perfume de seu anjo. Sentiu um torpor findar a sua angústia. Seu lugar foi tomado pela paz dos justos.
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Colegas, escutem meus áudios musicais! Beijos.
(continuação atendendo a pedidos)
- Não te preocupes, meu anjo, eu vim te libertar!
Pegou a chave em seu bolso e abriu a cela, puxou-o, mas não saiu do lugar, oferecendo resistência. Olhando para baixo, verificou que a entidade estava presa também por uma pulseira ligada a uma corrente de ferro, na altura do tornozelo. Observou que havia uma fechadura, utilizou a mesma chave, conseguiu abrir a pulseira.
Teve, intuitivamente, a sensação de estar sendo observado desde o início da caminhada e disse:
- Vem depressa, meu anjo, vamos correr até o portal. Eu deixei rastros, para não nos perdermos. Temos que nos apressar...A propósito, nunca duvidei de sua presença e aproveito a oportunidade desta honra para perguntar o seu nome...
O ser divinal não se manifestou, apenas o fitou com ar piedoso. A partir daí, iniciaram uma corrida rumo à saída daquele lugar estranho, onde se tinha permanentemente a impressão de que um exército surgiria no horizonte ou um vulcão entraria em erupção a qualquer momento.
No meio da floresta, avistaram dezenas de armadilhas, sem querer, pisou numa mina, que explodiu, mas o anjo, em um segundo o puxou. Não evitando, porém que estilhaços atingissem suas pernas. Logo após, uma legião de seres antropomórficos alados partiu para o ataque, arremessando, lá do alto, artefatos bélicos. As asas do Anjo tornaram-se um escudo ao redor de seu protegido. Viram-se cercados por criaturas hostis, saindo por detrás das pedras e das matas. Foi então que o protetor abraçou seu protegido, e como águia que leva sua presa para seu ninho, voou muito acima das nuvens, e atravessou o portal de acesso ao mundo material.
Meses depois, já com sua vida reestabelecida, foi à igreja, questionar-se sobre a autenticidade de sua experiência extra-corpórea. De joelhos, concentrado em suas orações, ouviu uma voz ao seu lado, dizendo:
- Olhe para as marcas no seu corpo. Elas irão dizer se foi real ou não.
A sua frente viu o mendigo, desta vez, muito bem trajado, exalando o perfume de seu anjo. Sentiu um torpor findar a sua angústia. Seu lugar foi tomado pela paz dos justos.
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Colegas, escutem meus áudios musicais! Beijos.