A Vítima (Hostel)
Esse vai para todo mundo que gosta do Quentin Tarantino, outro dia ele me ligou perguntando como estavam as histoiras de terror e quando iria poder filmar algumas historias daqui do recanto.... ai quando dei por mim o despertador me acordou ====================================================
Simone acordou naquele lugar escuro, não conseguia se mexer, ela parecia estar amarrada a cadeira por algum tipo de corrente, não sabia onde estava, mas o quarto onde estava era tão silencioso, não conseguia ouvir nada além de sua própria respiração e o coração batendo aceleradamente pelo nervosismo. Na escuridão um grito é ouvido, mas não vem de dentro daquele quarto, vem do quarto vizinho. Simone apenas escuta. Outro grito é ouvido, o coração sob os seios fartos da morena de setenta kilos, muito bem distribuídos em seus um metro e oitenta de altura, batia aceleradamente. Ela tentava entender o que estava acontecendo, onde estava e o que aconteceria com ela dali para frente.
Uma luz fraca acende bem em cima da menina, um som agudo, uma porta se abre bem na frente dela, Simone reúne todo o ar dos seus pulmões para tentar gritar, mas nota que esta amordaçada. Pela porta entra um homem bem alto e forte, todo vestido de preto, ele trás um saco de pano na sua mão direita, Simone o encara, “o que será que esse homem vai fazer comigo?”, ela pensa. O homem então se aproxima, ele coloca o saco sobre uma mesa que esta as costas da menina. Simone escuta um barulho metálico, como se ferros fossem liberados em cima da mesa, ela ainda escuta quando o homem liga algum tipo de motor, parecia uma furadeira. Ela escuta os passos do homem de preto voltando, ele está apenas com o saco de pano nas mãos. Ele olha para ela, vendo o medo estampado nos olhos da menina,ele sorri, coloca o saco na cabeça de Simone, que geme assustadíssima, e sai da sala, apagando a luz.
Simone ficou sentada, algemada na cadeira, amordaçada e com um saco de pano na cabeça, ela começa a se desesperar, a respiração parecia ficar mais difícil a cada momento, a menina não entendia o que estava acontecendo e nem o porquê de tudo aquilo, não estávamos mais no tempo da ditadura, ela nem sequer tinha nenhum envolvimento com política, ela não lembrava se devia alguém, drogas, ela não usava, só fumava maconha às vezes, mas era muito difícil, não conseguia lembrar-se de ninguém que quisesse lhe fazer mal, lembrou do seu ex-noivo, mas ele era um cara muito gente boa, jamais iria fazer aquilo com ela. No meio desses seus pensamentos insalubres, ela escuta novamente o som agudo, era a porta que iria se abrir de novo.
Simone ficou pensando por um segundo o que iria acontecer agora, ela não conseguia ver nada, mas conseguiu perceber que as luzes foram acesas, não era só a luz em cima dela, mas uma série de lâmpadas fluorescentes que inundava de claridade o breu do quarto. Ela não viu quando um homem entrou no quarto, ele estava trajando com uma roupa marrom e um avental branco, com uma mascara de aço para esconder a sua verdadeira identidade. Ao entrar, ele olhou ao redor, o homem de preto que o seguia fechou a porta. O homem então se dirigiu para Simone, ele viu a figura tosca da mulher sentada, algemada na cadeira e com um saco de pano na cabeça. Ele retirou o saco. A rápida contração das pupilas de Simone lhe proporcionou uma pequena dor. Ela de olhos semi-abertos tentava ver o que estava acontecendo, o homem então foi na mesa às costas de Simone. Ela conseguindo se adaptar a claridade olhou ao redor, ela percebeu que estava em um quarto com uma única porta de ferro, em todas as paredes ela podia ver mesas abarrotadas de coisas, ela não entendeu o que era, mas pôde ver na parede enormes espadas enferrujadas, além de algumas serras, ela pensou estar em algum tipo de oficina, ouviu passos novamente atrás de si. Era o homem. Simone começou a dalar alguma coisa, como estava amordaçada, apenas conseguiu gemia.
O homem apareceu segurando uma pequena serra giratória, ele então ligou a maquina, que começou a fazer o mesmo barulho de motor de outrora, ele aproximou a lâmina do rosto de Simone, a menina tentando desesperadamente não ser cortada, recuava a sua cabeça o máximo que podia, tentando entrar no encosto da cadeira, o homem então, desligou a serra e começou a gargalhar. Devido ao susto a menina começou a vomitar e se engasga no próprio vômito, o homem percebeu que a menina estava engasgando, ele então retirou a amordaça e ela vomita todo o conteúdo de seu estomago, ele dá dois tapas no rosto da menina, Simone da um gritinho de dor, ele então vai até uma das mesas e pega uma pistola de pregos, chegou à frente de Simone e lhe dá cinco tiros nos braços, a menina gritando de dor começou a chorar.
-Por que você esta fazendo isso? - disse ela entre soluços – quem é você? O que eu fiz pra merecer isso?
O homem nem liga para o que Simone diz lhe da outra bofetada na boca, o sangue começa a escorrer no canto da boca da menina, ele então pega uma lata de tinta spray na mesa à direita, tira do bolso um isqueiro, começa a pintar o corpo de Simone, no jato do spray ele acende o isqueiro uma labareda de fogo cobre a menina, ele concentra todo o fogo no cabelo dela, que acendem como se fosse uma tocha, enquanto Simone grita de dor pelo calor sobre sua cabeça e sobre parte do corpo, o homem pega um balde cheio de água e joga em cima dela, o que sobrou dos cabelos queimados de Simone ainda estão como pequenas brasas, o homem então passa a mão sobre a cabeça queimada dela, o cheiro de cabelo queimado inunda o quarto, Simone grita de dor pelas queimaduras, mas o homem sem se importar tirou um par de luvas do bolso e começar a arrancar a pele das feridas, Simone urrou de dor e disse:
-Não faz isso não moço, me solta daqui, eu juro que não conto a ninguém, eu juro, eu nem conheço o senhor! – disse entre gemidos de muita dor e choro.
- Você não me conhece? Acho que você me conhece sim! – exclamou o homem.
- Essa voz, essa voz não me é estranha, você, não espere, eu conheço você.
O homem então retirou sua máscara, aqueles já conhecidos olhos verdes do professor da faculdade de Simone foram reconhecidos. Simone e o professor haviam saído algumas vezes, principalmente, quando Simone precisava de uma boa nota nas suas provas.
- Mas, professor, porque o senhor está fazendo isso?
Sem mais conversas, o professor pegou a manga da camisa e arregaçou, mostrando a tatuagem de cachorro da raça Bloodhound na parte interior do seu bíceps, símbolo do clube, Simone olha sem entender muito bem o que ele queria com aquilo. O professor então pega uma faca e arranca o que sobrou de pele do escalpo de Simone, a menina quase desmaia de tanta dor, ele então pegou uma serra elétrica para osso, daquelas que os médicos abrem o osso externo em pacientes cardíacos e abre o crânio da menina, lobotomizando-a, o cérebro de Simone fica exposto. O homem então retira do bolso um pano enrolado e dois vidros pequenos, ao desenrolar o pano se revela um pequeno objeto metálico, que era uma colher os dois vidros eram um de pimenta malagueta e outro de molho inglês, então, temperando o conteúdo do cérebro de Simone, ele come vorazmente todo o conteúdo, deixando apenas o crânio oco. Ele cheio de satisfação, limpou a boca com o pano, depois olhou para o corpo já imóvel de Simone, ainda teve tempo de recolocar suas coisas nos bolsos finalmente, ele recoloca a máscara e com a barriga cheia dos miolos de Simone fecha a porta e sai assobiando.
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Cavaleiros do Apocalipse
Em breve, eles se reunirão.
Sr Terror, J.C King, Julio Dosan e João Murillo
Cabeças irão rolar
AGUARDEM