A Menininha e o Monstro

Primeiro quero dedicar esse conto para minha adorada amiga Rafaela Cipriano, hoje é aniversario dela e eu quero que ela seja muito feliz... essa historia acho que ela vai reconhecer de algum lugar. Obrigado Rafinha, vc mora no meu S2, e n paga aluguel...

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A menininha brincava e bagunçava o chão com suas bonecas, seu fogãozinho, as panelinhas, vestidinhos e outros brinquedos de menina, quando de repente, ela vê aquele ser estranho olhando para ela, seu pequeno coraçãozinho dispara na hora, pensando o que seria aquele monstro terrível de cabeça móvel que a encarava, ela procura na mesma hora por ajuda, mas suas pequenas pernas não respondem, seu corpo está paralisado de medo e curiosidade, o espanto da menina por ver aquela criatura desconhecida é surpreendentemente grande.

Finalmente, suas pernas se mexem e a assustada pequena sai correndo, parecia que ela corria o máximo que podia e não saia do lugar. Será que estava sonhando? Não, não era um sonho, não era uma aparição, era verdade, o monstro ainda estava lá, indiferente de ela estar fugindo ou não, o monstro não se mexia, continuava balançando a cabeça, um leve movimento no rabo, que era quase do tamanho do resto do corpo a assustou mais ainda, isso a fez correr com mais vontade a procura de ajuda, a procura de seu papai. Ela entrou correndo pela sala, quase derrubando o vaso chinês da sua mãe, enveredou em direção ao quarto pelo extenso corredor, pareceu uma eternidade, o corredor nunca acabava. A segurança de estar na presença do pai não era sentida, até que finalmente, ela chegou ao quarto, o medo a fazia ficar mais esbaforida ainda:

- Papai, papai, tem um bicho lá fora, é um monstro, um monstro horrível. – disse a menininha com os olhos esbugalhados e o rosto branco de tanto medo.

- Um monstro minha filha? Monstros não existem. – falou calmamente o pai – vamos lá ver. – disse o pai, enquanto levantava.

Pai e filha saíram de mãos dadas em direção ao terrível monstro no quintal da casa. O pai passou calmamente pelo corredor, agora ele já não parecia mais tão grande, o sofá da sala estava logo ali, o pai segurando firmemente a mão da pequenina, queria mostrar que não temia nada, queria fazer a figura de pai realmente, afinal amava sua filha e ela parecia muito assustada. Saíram no quintal, os brinquedos da filha espalhados de um canto ao outro do muro, parecia que um tornado de almas havia se formado ali, o chão revirado, o pai pensava “mas, será possível?”. De repente a menininha grita:

-Papai, papai. É a pegada do monstro. – diz ela apontando para o chão.

Quando o pai se prepara para se abaixar para procurar a pegada do monstro, a menininha aos berros e apontando, começa:

- É ele, papai, é ele. O monstro, ali na parede, olha papai, olha.

O pai levanta a cabeça e vê o monstro tão temido pela menininha, começando a rir ele explica para ela que era apenas um calango, mas o que ele não vê e por isso não explica, são as palhas do coqueiro se mexendo ao serem atravessadas por alguma coisa..

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Não esqueçam...

Cavaleiros do Apocalipse

Em breve, eles se reunirão.

Sr Terror, J.C King, Julio Dosan e João Murillo

Cabeças irão rolar

AGUARDEM

João Murillo
Enviado por João Murillo em 07/11/2010
Reeditado em 07/11/2010
Código do texto: T2601307
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