Quando Damos Ao Louco Uma Metralhadora

A dor que rasga meu corpo

Não é culpa de outro, só minha

Fui eu quem criou a fera

E a deixou crescer sozinha

A dor que rasga teu corpo

Não é culpa de outro, só tua

Tu deixaste a insana fera

Livre para ganhar a rua

Quando desligamos nossa consciência

A vida nos força a tomar ciência

E sempre de forma assustadora

Nos demonstra sem a menor clemência

Como maior é a nossa própria demência

Quando damos ao louco uma metralhadora

***FIM***

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