A Lenda dos Vampiros

Rio,28/08/10.

O jornalista Ângelo Rabino estudava durante anos sobre Vampiros, e seus costumes. Abrindo sua pasta de pesquisas lá encontrou pequeno resumo do que havia digitado. "O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitologia, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito. Segundo a lenda, vampiro é um ente mitológico que se alimenta de sangue humano. Alguns pontos em comum são o fato de ele precisar de sangue (preferencialmente humano) para sobreviver, de não poder sair na luz do Sol, de se transformar em morcego e de poder ser posto em torpor temporário por uma estaca no coração. Segundo a lenda, os vampiros podem controlar animais daninhos e noturnos, podem desaparecer numa névoa e possuem um poder de sedução muito forte. Formas de combatê-los incluiriam o uso de objetos com valor sagrado tais como hóstia consagrada, rosários, metais consagrados, alhos, água benta, etc."

Baseado nesses fatos relatados, já por volta de uma hora da manhã pegou no sono e soltou o lápis qual fazia importantes anotações. Logo sua alma separou do seu corpo como se fosse sugada. Sendo arrastada por imensa dimensão de diferentes focos obscuros de luzes que oras ofuscavam-lhe os olhos, oras lhe permitia chegar numa região habitada por vampiros. Devia ser supôs ele diante de uma caverna no alto de uma colina com apenas uma abertura qual era permitido o morcego passar. Que lugar estranho! _ Pensava ele um tanto aflito. Viu na parede da caverna enorme gravura representativa dos vampiros.

Havia um caixão fechado que se abriu devagar. O jornalista examinava a caverna fazendo uso do seu material que amplia as formas desenhadas na parede. Não se dava conta que os passos o seguiam e as asas se abriam como quem pretende abraçá-lo:

_ O que faz aqui? _ Queria saber o vampiro deveras irritado: _ Como se atreve invadir minha morada?

_ Venho em busca de... de... de... _ Gaguejou sem forças para continuar. Quando o vampiro aproximou ainda mais:

_ Ando lhe observando há muito tempo. _ O corpo dele parecia movimentar sem tocar os pés no chão: _ Sei o que está buscando.

_ Quero saber muitas coisas. _ Disse o jornalista, mais confiante:

_ Por exemplo?

_ Da vida dos vampiros e como eles se tornaram isso.

O vampiro tinha o rosto Triangular. Porém, sua cabeça oval trazia pequenos fios de cabelos em torno destas, exibindo vaga calvinismo. Olhos e sobrancelhas castanhos, bem como os raros fios de cabelos. Na opinião do jornalista que assumira sua aptidão sexual o vampiro não era de se jogar fora. Portanto, continuou o assunto:

_ Depende muito da sua boa vontade.

_ Como assim?

_ Aceitando minha condição.

_ De que condição está falando?

_ Está para acontecer no nosso habitat, intensa caça vampirismo. E nós, precisamos de um jornalista corajoso que possa defender nossa causa perante o poder católico.

Ângelo ouvia o relógio bater. Entretanto, o que estava na parede da caverna, não saia do ponteiro das doze badaladas:

_ E qual é essa condição?

_ Vir para nós.

Por um instante Ângelo sentiu de novo o medo tomar conta de seu corpo. O que pretendia aquele vampiro. Era melhor dar um jeito de sair daquele lugar antes que o vampiro resolvesse lhe tomar a alma. O medo não fazia parte de sua vida. Precisava descobrir como surgiu os vampiros. E logo presenciou um livro enorme sobre tremenda arca de madeira roída e cheia de cupins. Havia também, enorme castiçal sobre esta:

_ Então, o que me diz? _ Insistiu o vampiro cheio de más intenções:

_ Eu preciso de um tempo para pensar.

_ Meu tempo é muito curto.

Através do ombro dele olhou para o relógio:

_ Da para perceber. O relógio não sai do lugar. _ E riu provocando a ira do vampiro que esticou os braços decidido a abocanhá-lo. Ângelo lhe deu um chute no meio das pernas e este se curvou dando lhe tempo de pegar o castiçal sob pretexto de lhe mandar em cima. Ao erguer o braço supondo que o vampiro estava atrás de si, foi surpreendido pela arca que abriu saindo enorme morcego que o levou quase a gritar.O vampiro o agarrou pelas costas cravando-lhe os dentes no pescoço. O relógio bateu novamente e Ângelo acordou assustado. O espelho ficava na cabeceira da cama. Logo que se deparou, não viu seu rosto refletir:

_ Aaaaaa!

Continua... Espero que me dêem sugestões.

Danny.

Dyanne
Enviado por Dyanne em 28/08/2010
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