Um dia de Cão!
Felipe continuou correndo, sua mão esquerda estava sangrando, tentava estancar mas não conseguia, seu agressor fez um estrago e tanto, ele sabia que mesmo que escapasse dessa o seu braço não teria essa sorte, os cortes eram profundos e doíam como se tivessem agulhas perfurando seus músculos.
Voltou-se para trás a fim de ver seu agressor, não viu, mas sabia que ele estava no seu encalço, ferozmente, nada o deteria, era uma besta indomável, saído direto dos laboratório, vindo do cruzamento de raças, criado para ser um animal implacável, extremamente forte e ser emoção nenhuma.
Felipe caiu, estava muito exausto, não conseguia mais ficar de pé, apoiou o braço bom para se erguer, era um esforço sobrenatural, então ele viu uma sombra se alargando, crescendo velozmente na sua direção, das sua costa começou a ouvir um som que o fez gelar a espinha, aquele era o barulho da morte.
Voltou-se para trás, avistou a figura sanguinária do seu algoz, seus enormes dentes estava pra fora, ele o encarava com ódio, aquela criatura negra de orelhas grandes estava parada, esperando a ordem de execução.
Sua sombra havia sido projetada por que atrás dele uma luxuosa Mercedes estava parada, com os faróis acesos, iluminando aquela rua escura, então Felipe percebeu o que estava acontecendo, ele seria apagado da face do planeta, quem mandou ser honesto, denunciar corrupção, quem ele pensava que era, papa, e o pior que nem religioso ele era, mas era algo pior, era honesto, tinha ética, agora em conseqüência disso vai morrer.
Então veio o sinal, o monstro partiu para cima do Felipe, sua boca aberta pronta para destrocar sua pele, arrancar o seu coro, a comê-lo vivo.Felipe ainda tentou reagir, mais a criatura veio e mordeu-lhe o braço direito, o braço bom, agitou a cabeça ferozmente enquanto ainda estava segurando seu braço entre os dentes, a dor foi indescritível, o bicho queria decepar o braço do Felipe mas não conseguiu, e por fim largou, ele estava esfolado.
Felipe tentou fugir se arrastando, ele estava horrorizado, então a criatura voltou a emitir o barulho, o barulho da morte, voltou a rosnar, desviou o olhar não conseguia mais encarar aquele cachorro, aquele pitbull.
Então o pitbull pulou sobre o Felipe, ficando sobre ele, as patas traseiras empurrava o abdômen dele para baixo enquanto as dianteiras lhe apertavam os peitos. Felipe olhou pra cima, viu a boca dele babando, em baba vermelha, era sue sangue, virou o rosto novamente, sabia o que viria a seguinte, então o pitbull abocanhou seu pescoço, destrocado sua faringe, acabando com sua jugular, tirando-lhe a vida.