O Afiador de Facas de Conzinha
Ele passou a manhã inteira amolando uma faca de cozinha. Passava hora na pedra, hora na lima. Jogava um pouco de água para melhor afiar a lamina. A vítima da vez já estava lá, amarrada pelos pés. Jogada num canto, de olhos arregalados observando todos os movimentos. Do afiador de facas de conzinha.
Quando deu por satisfeito, ele arrastou sua vítima. Que assustada tentou reagir, gritando e esperneando, entretanto devido a sua fragilidade não fez frente à força do afiador, que passou a faca afiadíssima no pescoço dela que já estava marcada para morrer! O sangue esguichou longe. Ela viu aquela morte lenta, dolorida e silenciosa.
Mas, assim como o afiador de facas não se fez de rogada. Jogou o corpo da coitada, dentro de uma caldeira de água fervente, depenou, limpou as vísceras. Picou em vários pedaços e fez aquela galinha. E serviu a todos no almoço de domingo!