RITMO FRENÉTICO
Sem muita coisa para fazer Carlos decide ir para uma cidade vizinha em busca de algumas aventuras, quem sabe conseguir alguns momentos de prazeres carnais com alguma “gata” de Goianira, as correrias diárias estava deixando-o cada vez mais cabisbaixo e apenas nesses pequenos momentos que encontrava motivação para continuar indo em frente, dando vida as esperanças de algo melhor.
Ao chegar na festa achou estranho, tamanha movimentação, logo foi surpreendido por uma loira, aproximadamente 1,70 de altura, uma beleza incomum, que foi logo chegando e dando-lhe um beijo. Em seus pensamentos tinha ganhado a noite, nunca uma mulher tão bela tinha lhe dado a mínima, muito menos sem ao menos lhe dizer uma só palavra dar-lhe um beijo. – Hoje é meu dia de sorte, vim para o lugar certo. Estes foram os únicos pensamentos a aflorar a mente de Carlos. Duraram poucos segundos, beijos viraram mordidas, mordidas insanas de uma criatura desvairada enfeitiçada por algum ser maligno, que estranhamente se alimentava de seu medo, de sua dor, seu sangue.
Entremeio um olhar escapou para o restante do publico, pode perceber que não era o único. O que seria aquilo um ataque suicida vindo do além, ou delírios de sua pobre mente. Estaria drogado. Suas forças foram se esvaindo, morreu ali naquele instante um jovem sonhador sem saber o que realmente ocorreu. Seriam vampiros ou apenas delírios? Restou penas vertigem “pré-morte”, morreu na incerteza. Apenas morreu.