Adeus Riana
Enlevam-se em sorrisos os olhos de Riana,
sem pesadelos em alumínios guardadas as alegrias,
destampadas, sorvidas no êxtase da cordilheira que passa, borbulha breve o amarelo da cevada como alças de uma urna funeral...
Quando deixou sua casa, beijou sua mãe? Beijou seus lindos dias vividos no aconchego de tantos carinhos?
Risos de tudo, lucidez do nada, os olhares parceiros de tantas brincadeiras, escondem-se agora atrás
de uma fumaça, de uma lata a 200 km por hora, e na direção de todos, não os seus cérebros, mas a tremula mão, vizinha de outra que segura um fininho e elegante cigarro de crack...O volante é um detalhe insigne e insignificante ...
Sobrevoar estes momentos que antecedem a viagem longínqua, da tanto prazer...Libertam-se do fardo humano as almas, a juventude jogado no lixo, é sentimento de quem fica, quem vai, vai feliz desconectado do seu eu que navegou, bebeu e sorveu os prazeres de viver...
A calmaria no fim da tarde de domingo, não era sono, não tinha gosto de beer e nem da fumaça do crack...
____Que belo... Posso voar, diria Riana.
Sem blues, no rádio, cada amigo deitado de um lado, e a ultima fumaça vinda do fundo do precipício... Era a carbonizada irresponsabilidade.
____Puer supuestos Riana olharia assustada seu corpo tornado carvão, ao lado de muitas pequenas peças de alumínio,
apenas suposições...A dor é invisível aos olhos que vão viajar.
Seria magistral tudo sem vôos absurdos, sem lucidez temporária, e sem este sono reparador que deixa saudade.
Malgaxe
Enlevam-se em sorrisos os olhos de Riana,
sem pesadelos em alumínios guardadas as alegrias,
destampadas, sorvidas no êxtase da cordilheira que passa, borbulha breve o amarelo da cevada como alças de uma urna funeral...
Quando deixou sua casa, beijou sua mãe? Beijou seus lindos dias vividos no aconchego de tantos carinhos?
Risos de tudo, lucidez do nada, os olhares parceiros de tantas brincadeiras, escondem-se agora atrás
de uma fumaça, de uma lata a 200 km por hora, e na direção de todos, não os seus cérebros, mas a tremula mão, vizinha de outra que segura um fininho e elegante cigarro de crack...O volante é um detalhe insigne e insignificante ...
Sobrevoar estes momentos que antecedem a viagem longínqua, da tanto prazer...Libertam-se do fardo humano as almas, a juventude jogado no lixo, é sentimento de quem fica, quem vai, vai feliz desconectado do seu eu que navegou, bebeu e sorveu os prazeres de viver...
A calmaria no fim da tarde de domingo, não era sono, não tinha gosto de beer e nem da fumaça do crack...
____Que belo... Posso voar, diria Riana.
Sem blues, no rádio, cada amigo deitado de um lado, e a ultima fumaça vinda do fundo do precipício... Era a carbonizada irresponsabilidade.
____Puer supuestos Riana olharia assustada seu corpo tornado carvão, ao lado de muitas pequenas peças de alumínio,
apenas suposições...A dor é invisível aos olhos que vão viajar.
Seria magistral tudo sem vôos absurdos, sem lucidez temporária, e sem este sono reparador que deixa saudade.
Malgaxe