A FORNALHA.
Sinto frio,ando mal agasalhado pelos campos de minha cidade,se estou nela é minha...não acho que tenha nascido aqui,não me sentiria tão mal e confuso.
Ao meu redor não vejo nenhuma pessoa,nem animais,só verde muito verde,a vegetação é rasteira,só vejo uma uma grande árvore bem distante.
Grossos pingos começam a cair sobre mim,esta chuva vai me matar,corro rápido até o que de perto vejo que é um belo pomar,fico embaixo das folhas me protegendo,estou todo molhado,tremo muito,talvez não consiga sobreviver.
Como um milagre havisto uma pequena casa branca com telhado vermelho,não sei como não vi antes,me encho de esperança,corro como um animal selvagem atrás de uma caça.
Chego a casa,a porta está aberta,não vejo ninguém,grito por ajuda,como resposta um silêncio assustador,a sala não têm móveis,vou para o quarto,não ha cama nem armário,vou para a cozinha,caio de joelhos e começo a chorar,a minha frente uma grande fornalha acessa,me levanto,chego bem perto,vejo algo no meio das lenhas que me chama a atenção,parecem dois olhos verdes me olhando.Com uma força incrível sua puxado por garras vermelhas para dentro da fornalha.