Conde Drácula (T755)
Todos na festa estavam curiosos para conhecer o novo morador da mansão Redford, uma mansão sinistra e que ninguém nunca imaginou que seria alugada um dia, mas acabara de ser alugada por um Conde, mas pouco sabiam dele, não costumava aparecer durante o dia, o muito que o viram foi pela noite, e neste mistérios a velha cidade de Flowers City ia vivendo.
A festa era na casa dos Taylors, era o aniversário de sua filha a bela Catarine, uma moça muito cortejada na cidade, de uma beleza rara e que mexia com os jovens da cidade, era loira, de um cabelo liso, tinha uma pele muito branca, e uns olhos azuis como uma pedra preciosa, seu sorriso era encantador, sem contar sua simpatia e humildade, pronta a ajudar quem quer que precisasse, era perfeita em sua forma, uma cintura que delineava teu corpo, uma mulher que a todos encantava em beleza e coração.
De repente todos param, um silêncio nostálgico invade o salão, burburinhos é só o que se escuta, ele havia chegado, o convidado de honra acabara de chegar, Conde Drácula, era assim conhecido, um homem de feições firmes e seguras, de uma postura reta, olhos que aos homens traziam desconforto e às mulheres eram sedutores, um homem intrigante, sem dúvida, galante e charmoso, assim que chegou atraiu todos os olhares.
A música reinicia para que o convidado não ficasse constrangido, era de uma beleza incomparável, em meio a todos seu olhar se cruza com o a de bela Catarine, ela fica fascinada diante daquele olhar, um olhar que atrai, que seduz, ela se aproxima, ele pega sua mãe sem tirar os olhos dela e a beija, se apresentando.
__ Sou Conde Drácula, encantado em conhecê-la, vi que o que falam da Senhorita não é mentira, tua beleza é rara e cativante.
__ O Senhor é muito gentil, e vejo que parece ser normal, apesar de tanto mistério que o ronda.
__ De certa forma, sim, normal como todo mortal.
Pegando na mão dela a convida para uma dança no que ela aceita.
Aquela homem era seguro, muito seguro, com uma das mãos ele pega uma mão dela e com a outra pega na cintura dela, a música começa, ele não era só galante, também sabia dançar como ninguém, conduzia-a com muito zelo e maestria, parecia que flutuava em seus braços, ela se sentia hipnotizada diante daquele homem tão atraente e sedutor.
Durante toda a festa ele foi especialmente de Catarine que já sentia-se toda daquele homem misterioso, que em pouco tempo a deixou em desejos nunca sentido antes, quem era ele, que poder era este que tinha de conquistar tão forte.
A festa já chegava ao final, todos estavam indo embora, inclusive o Conde, que beija a mão de Catarine e sobe em sua carruagem.
Em seu quarto ela não para de pensar naquele homem, em seus olhos tão poderosos e magnéticos, sua postura firme, como dançava, quando percebe que há alguém em seu quarto na varanda, se assusta, quando identifica a presença dele, o Conde Drácula.
__ Como entrou aqui, por favor saia se não chamo meu pai.
__ Eu entrei só porque me desejou, li em sua mente o convite.
__ Olha, não sei como entrou, mas é melhor se retirar, ou grito.
Apesar de querer gritar, não conseguia, pois só pensava em se entregar para aquele homem, sentia desejo por ele, não sabia o que estava acontecendo, seu corpo suava, sua boca pedia um beijo, seu corpo tremia todo em prazer, só pensava em se entregar para ele de corpo e alma, queria sentir aquele corpo viril, estava fascinada, e cada vez que olhava para os olhos dele sentia mais vontade de se entregar.
__ Não resista ao seu impulso, se entregue para mim, seja minha, sinta todo meu amor.
Quando escutou aquela voz não resistiu, se entregou toda para ele, que após um ardente beijo arma suas presas mordendo o pescoço daquela bela mulher selando assim a imortalidade de sua vítima, aquela que havia escolhido para ser sua eterna amada.
Alexandre Brussolo (20/10/2010)