(Holocausto zumbi)Capitulo 9: Morte?

Capitulo 9: Morte?

Ando pela rua que estava vazia, ainda posso ver a base improvisada, a rua é comprida, ando pelo meio da rua para não ser surpreendido por nada nos portões, a arma esta em minha mão, não me sinto muito bem parece que estou com febre, mas não posso pensar nisso agora tenho que seguir em frente. Depois de uns dez minutos andando já posso ver o final da rua, não consigo ver direito, mas parece que tem alguém na curva da rua, aperto a arma em minhas mãos e continuo andando, logo percebo que eu estava certo há um infectado encostado em um muro, ele parece muito mal há feridas por todo corpo muitas são bem profundas, provavelmente foi atacado por um grupo grande, me aproximo lentamente quando de repente ele olha para mim, parece exitar por um momento, mas logo ele se joga em minha direção e cai no chão, agora eu vejo que ele só tem uma perna à outra foi arrancada e a que ficou esta muito ferida ele mal pode se mover, me aproximo e ele tenta segurar meu coturno, levanto um pé e piso com toda a força em sua cabeça que é amassada contra o chão. Continuo andando e parece que estou piorando, começo a suar muito e sinto muito calor - será que vou morrer antes de chegar à metade do caminho me pergunto, mas não posso desistir tenho que continuar andando pelo sol me parece que já esta perto do meio dia.

Olhando para frente vejo um grupo de infectados, parece ter mais de dez, mas ainda estão longe e não estão se movendo, me aproximo de um muro e encosto nele para pensar no que fazer, começo a sentir dor de cabeça novamente, se não conseguir chegar até meus amigos pelo menos sei que sai na hora certa da base, mas ainda não acabou, me levanto com alguma dificuldade e começo a andar em direção aos infectados, meu corpo começa a doer também e ando me segurando em um portão até que percebo que ele esta aberto, entro na casa com esperança de melhorar assim como foi com as dores de cabeça, me arrasto pelos muros de um corredor na lateral da casa até chegar em uma porta, me jogo contra ela que se abre, caio no chão já muito mal, quando ólho para frente e vejo duas pessoas de pé, subo meu olhar e vejo que são infectados, tento levantar minha arma, mas ele parece pesar uma tonelada agora, eles olham para mim parados por algum motivo, tudo começa a escurecer – Se eu desmaiar agora esta tudo perdido. Tento me levantar, mas logo caio tudo escurece...

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Já faz um dia desde que Josh foi embora, e depois disso a situação só piorou, os infectados sabem que estamos aqui e querem entrar de qualquer maneira, depois que Josh se foi eu comecei a tomar as decisões por aqui, onde será que ele esta agora, será que ainda esta vivo... Meu pensamento é interrompido por Ana que chama meu nome.

-Kenan, precisamos de você aqui.

Vou até ela que esta perto de uma janela.

-O que foi? Pergunto a Ana.

-Olhe para fora.

Ólho por uma fresta entre as madeiras e vejo mais um grupo de infectados chegando rapidamente pela rua, já havia uns quinze ou mais nos cercando.

-Droga, nós temos que fazer alguma coisa.

-E o plano do Josh, de subir os andares conforme eles forem entrando?

-Não vai dar certo, ele planejou isto pensando em um ataque menor do que este, não temos munição o suficiente para enfrentá-los. Ólho para os lados e vejo Henry olhando por outra fresta e o Dr. Craven esta sentado em uma cadeira muito assustado.

-Pessoal temos que bolar um plano, se não vamos morrer. Falo para todos.

Os infectados começam a bater nas janelas e portas, apesar de estarem pregadas não vai durar muito tempo, paro por um instante e começo a pensar até que tenho uma idéia.

-Pessoal peguem as armas e munição e toda a comida que poderem, nós vamos ter que sair daqui. Falo para todos.

-Mas como vamos passar por eles? Pergunta Henry.

-Eu tenho um plano, mas agora peguem as coisas rápido.

Eles correm para o apartamento que estão às coisas, eu ólho pela janela e tento ver quantos infectados tem na nossa saída, mas não da para enxergar. Em pouco tempo todos estão de volta com as bolsas, vou até um extintor de incêndio e o tiro da parede.

-O que você vai fazer com isto? Pergunta Ana.

-Confie em mim, eu vi três garrafas de whisky no porão eu vou precisar delas. Ana vai buscá-las.

Eu pego um pedaço de pano e rasgo em três partes, Ana logo volta com as garrafas, eu as pego e coloco um pedaço de pano em cada uma deixando uma grande ponta para fora.

-Peguem as bolsas e vamos para o porão. Falo já pegando uma bolsa do chão.

Vou na frente e paro bem na porta de ferro que da para o beco, nossa única saída do prédio, coloco o ouvido na porta e tento escutar algo, parece que não há infectados do outro lado, pego minha espingarda.

-Ana abra a porta.

-O que? Você esta louco.

-Confie em mim, abra a porta eu tenho um plano.

Ana acena com a cabeça e abre a porta lentamente, eu aponto a arma para a porta caso tenha alguma coisa do outro lado, a porta termina de se abrir e o beco parece vazio, eu saio com cautela pela porta e ólho para o final do beco que termina na rua, há um grupo de infectados na calçada tapando nossa passagem, eu pego duas garrafas e com um isqueiro eu acendo o pano que queima bem rápido, eu jogo uma garrafa e logo após a outra, coma explosão os infectados se afastam.

-VAMOS LOGO E TRAGAM O EXTINTOR.

Pego a outra garrafa e quando nos aproximamos e a acendo e jogo também, vejo vários corpos se debatendo entre as chamas, o caminho agora não tinha infectados, mas tinha fogo eu pego extintor e começo a abrir caminho no meio das chamas.

-Fiquem perto de mim, não vai dar para apagar tudo então vamos ter que abrir caminho e passar pelo meio das chamas.

Começamos a andar e quando o fogo termina vejo um grande grupo de infectados vindo em nossa direção por cima.

-Vamos descer a rua, RAPIDO.

Começamos a correr com um grande grupo de mortos vivos atrás de nós e eram rápidos, já não sabia o que fazer quando o Dr. Craven fala.

-Vamos virar a direita na próxima rua.

-Por quê? Pergunta ao doutor.

-Vamos voltar ao laboratório, eu tenho uma idéia.

Nós continuamos correndo e logo vemos a rua, viramos a direita e continuamos correndo, parecia que parte dos infectados tinham desistido de nos perseguir, mas ainda havia alguns na nossa cola, era difícil correr com bolsas pesadas como aquelas, mas não tínhamos outra opção. Enquanto estamos correndo vejo uma loja de roupas com as portas abertas, já estávamos cansados e não íamos conseguir correr até o laboratório.

-Vamos para aquela loja. Falo apontando para ela.

Os outros me acompanham, nós entramos na loja e fechamos à porta.

-O que viemos fazer aqui? Pergunta Ana.

-Temos que descansar, e não tinha outro lugar melhor.

Todos se sentam em um canto para retomar o fôlego. A loja era pequena, e em questão de minutos já tinha andado por toda ela verificando se não havia infectados, depois disso eu também me sento para descansar.

-Kenan, o que vamos fazer agora? Pergunta Ana.

-Sinceramente... Eu não sei.

-Mas não podemos ficar aqui, estamos quase sem comida e não tem nada nessa loja que possa nos ajudar. Fala Dr. Craven.

-Eu não sei mais o que fazer, se alguém tiver alguma idéia seria bom que falasse agora. Falo para todos.

Escuto um barulho na porta, são pancadas, parece que eles nos encontraram todos pegam suas armas e ficam preparados, a porta de ferro balança com as pancadas e não havia nenhuma outra saída da loja a não ser aquela porta, parece que agora nós não temos chances.

-Quanto ainda temos de munição Henry? Pergunto olhando para a porta.

-Pouco, vamos ter que economizar se quisermos sair vivos.

-Isso é animador.

A porta balança cada vez mais, ela não vai agüentar muito e quando ceder agente já era penso comigo, posso ouvir os gritos dos infectados do outro lado é um barulho atormentador.

-É, foi bom conhecer vocês pessoal. Falo sarcasticamente.

-Não diga isso Kenan, agente ainda pode sair daqui. Fala Ana com esperança.

-Me desculpe, mas eu não vejo como, a única saída é pela porta que esta quase caindo com tantos infectados batendo nela, agora eu não sei o que vai acontecer, mas infelizmente não acredito que seja coisa boa. Todos ficam calados, apesar de ninguém gostar da idéia de morrer aqui eles sabem que estamos sem saída.

A porta começa a ceder, todos se levantam e preparam suas armas, mas de repente algo estranho acontece, escuto o barulho diminuir, parece que parte deles sai correndo dali, mas alguns ainda estão batendo não parece ser muitos, mas a porta já esta muito danificada e não vai agüentar, ólho para os lados e vejo que os outros também não entenderam muito bem o que aconteceu com os zumbis.

A portar começa a abrir, todos levantam suas armas, sinto o suor escorrendo pelo meu rosto, já da para ver as mãos dos malditos por uma fresta tentando nos pegar. A porta começa a se abrir lentamente, um deles começa a se enfiar pela fresta, quase consegue passar, mas escuto um estrondo e o mesmo morre de vez com um tiro na cabeça disparado por Ana, algo me surpreende o infectado morto é puxado para fora rapidamente, como se eles soubessem que o outro estava morto e ia atrapalhar, eles continuam empurrando a porta que se abre cada vez mais, um começa a se enfiar pelo canto, Ana dispara novamente, mas erra e a criatura entra e corre em nossa direção, antes de chegar eu a derrubo com um tiro entre os olhos, mas junto com o barulho do tiro escuto outro som, a porta não agüentou e abriu, vejo no mínimo uns sete infectados.

-CORRAM PARA TRAS DO BALCÃO. Grito para os outros.

Todos pulam para trás do balcão e começam a atirar, infelizmente se quisermos sair vivos dessa não podemos economizar munição, depois de algumas rajadas quatro já estão no chão, mas ainda faltam três que vem para cima de nós rapidamente, disparo mais uma vez, mas acerto o peito do zumbi que cai, mas não morre, quando tento atirar novamente vejo que minha espingarda esta vazia, Henry entra na minha frente e atira com a m16 sem dó, logo todos estão no chão e a arma esta vazia, um deles se levanta, o que eu havia acertado, e quando puxo minha pistola vejo atrás dele na rua mais um grupo se aproximando, uns cinco mais ou menos, agora ferro penso comigo, estamos praticamente sem munição eu só tenho as balas dentro dessa arma depois vai ter que ser na machadada, disparo contra a cabeça do que tinha se levantado e continuo atirando nos que estão chegando, acerto todos os tiros, mas apenas um pega na cabeça de um deles, escuto Ana falando.

-Preciso de mais balas!

-Não tem mais! Responde Henry que estava com a bolsa de armas.

Agora estou preocupado, achei que Henry tinha mais algumas balas, minha 9mm tem capacidade de quinze balas, mas acabei de gastar sete e ainda tem quatro infectados vindo, começo a atirar e um deles cai com um tiro na testa, mas do nada aparece mais dois infectados, pelas minhas contas ainda tenho quatro balas e são cinco infectados, estão um pouco longe para mim conseguir derrubar cada um com um tiro, agora estamos mortos mas não vou desistir tão fácil assim, levanto a pistola e descarrego com vontade as poucas balas que ainda tenho, mas apenas um cai eu pego o meu machado e quando ólho para trás todos já estão barras de ferro nas mãos.

-São só quatro, nós podemos com eles. Fala Henry tentando nos animar.

De repente aparecem mais três já na porta da loja enquanto os outros quatro estão quase chegando também.

-Henry, não fale mais nada. Falo com um tom sarcástico apesar da situação.

Acho estranho, pois eles não correm e vem calmamente come se soubessem que estamos cercados, os três da frente já estavam chegando em nós e os outros já estavam na porta, mais uma vez sinto o suor descer, aperto a mão no machado e espero.

-ABAIXEM. Escuto uma voz familiar gritando, mas nem tento verificar quem é, me abaixo atrás do balcão e puxo os outros comigo.

Escuto uma longa rajada de tiros, parecem de fuzil, algumas balas passam acima de nós, logo para, mas ainda escuto os gritos de um infectado que logo cessa com um tiro de pistola.

-Podem levantar agora. Escuto aquela voz novamente.

Levanto-me e vejo tudo destruído pelos tiros, alguns papéis ainda estão no ar, ólho para a porta, vejo uma silhueta de alguém grande com a arma na mão, mas já esta de noite não da para ver quem é ainda.

IanFir
Enviado por IanFir em 17/05/2010
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T2261623
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