Eu nunca vou embora

Os olhos se enchem de lágrimas,fica ruim enchergar se falar de igreja para Danilson,uma tontura toma conta,um dos seus motivos era entender o por que de ver aquela garota com o queixo apoiado em seu ombro todas as vezes que se senta na cadeira para mexer em seu novo computador,ela envolve sua lingua em seu pescoço e o beija levando-o para um lindo gramado,imenso que é cortado por um rio de aguas transparentemente limpas,agora esta linda como a pessoa que voce mais ama no mundo,só que um fio de sangue corta sua cabeça ao meio,fazendo-o voltar para seu quarto agora está com sede mas o medo de ver novamente aquela garota no canto da sala entre os dois sofás é maior do que sua coragem,ela é linda mas de tão linda chega a ser demoniaca.Decide ir a cozinha,mesmo sabendo que sentira como se alguem estivesse caminhando rápido para chegar em seu corpo,e de que quando se virasse para voltar ao quarto,ver a mesma imagem de Jesus sendo comido por vermes e moscas que fazem um barulho infernal aos ouvidos,e de ver sua Mãe Maria decepada de joelhos na parte da sala onde a luz não chega.Mas foi esperto voltou com os olhos fechados para não ver novamente,apalpando a parede do corredor foi procurando a porta do seu quarto caminhando para frente,e ao abrir os olhos pensando ter achado, se deparou com um rosto em sua frente,era o de sua mãe pedindo para ele parar com isso, - com isso o que?,pergunta Danilson,a voz de sua mãe fica mais grave e alta, - sou eu Filho,não me reconhece?, e derepente sua mãe começa a morder a parede fazendo sangrar e quebrando alguns dentes,no espaço em que foram quebrados passar uma faca bem lisa de dentro para fora profundamente e devagar fazendo Danilson dar um grito que acordaria até o do sono mais pesado,olhou denovo e era so a porta de seu quarto adentrou mas não conseguiu ficar de pé ao ver a imagem da santa Nossa Senhora pendurada de cabeça para baixo,mas a santa estava viva presa dentro da imagem,com giletes sendo passadas levemente em seus olhos completamente abertos sendo segurados por uma costura mal feita.Dormir era impossível ate no seu desmaio,pois ele sempre era imobilizado por uma força maior que passava a mão em seu pescoço e descia ate embaixo do braço,como se estivesse sendo adorado por uma força maior,que fazia seu queixo bater forte,esforços para se soltar eram em vão,era impossivel falar se mecher, a unica coisa que conseguia era uma lagrima que logo era secada por aquela mão invisivel pra ele,mas de força incondicional pedir ajuda ao criador agora é fácil,mas seus pedidos nunca foram aceitos,e sempre ficava até alguem acorda-lo ou até "ele" ir embora com aquele som de cordas de violão sendo tocadas sem melodia e o vento da voz que saia baixa de sua boca com aquele idioma desconhecido,mas que ele sabia que dizia:- Eu nunca vou embora,por mais que você me peça,eu fico.

Inploro
Enviado por Inploro em 16/04/2010
Código do texto: T2200914
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