Subterrâneos da Morte - Final
Demóstenes, seu Deminho um senhor bonachão no alto dos seus 87 anos, já não era nenhum garoto, mas tinha uma particularidade, apesar de se um heterossexual comprovadamente aceito por todos que o conheceram, nunca casou, mas nesta idade ainda namorava com eficiente satisfação de suas companhias.
Era o tipo de homem que no outro dia já não se lembrava de nada do que fazia, e, portanto um homem aparentemente sem passado, mas era um ledo engano, tudo vinha do seu passado para a realidade de maneira assombrosa e violenta.
Em algumas madrugadas sob o domínio do ódio varria os subterrâneos da cidade, e ia sempre a um lugar, ao asilo de senhoras...
Pelo menos 1 vez por mês ia ao asilo durantes as tardes para visitar as senhoras, cúmplices no sofrimento causado pela velhice solitária, elas no asilo ele em sua casa.
O segredo de seu deminho, era singular, fora traído na juventude pela sua amada, e uma parte de sua vingança fizera na juventude, sepultando em um profundo poço abandonado o desafeto que lhe roubou a namorada, e a namorada? Bem a namorada ele poupou porque ainda tinha esperança de reconquistá-la.
Por desgosto, ele nunca mais se aproximou de ninguém, e ela também fez o mesmo, a morte de seu amado lhe tirou o gosto pela vida.
Nestas idas ao asilo, a memória titubeante de Deminho, a cada vez que ia reconhecia em um rosto a antiga namorada, estranhamente fotografava a sua escolhida, como se fosse um ato normal entre todos.
Mandava revelar a foto de sua velha máquina automática, e depois de ver e rever várias vezes a foto, convencia-se de que era a sua antiga namorada. Depois de muito chorar, escolhia uma noite e...
Nos fundos de sua casa havia uma ruazinha, com uma saída de esgoto do lado, que Deminho conhecia como a palma da mão, sabia que entrando ali sairia a umas 3 quadras dentro do asilo de senhoras...
Muitas vezes cego de ódio e embriagado, entrara ali com a foto daquela que ele achava ser a sua ex namorada, e ia despertá-la onde de antemão, sabia onde encontrá-la, e com astúcia e sangue frio, arrastava a anciã fora do quarto, espancava com uma barra de ferro, degolava, retirava uma flor do bolso e deixava ao lado do corpo, desaparecendo na tubulação de esgotos, fechando-o.
No seu ultimo ato, metade do seu corpo ficara fora do esgoto, inconsciente, morto e na mão a foto da vítima esta sim sua verdadeira ex namorada, o restante seu pequeno mundo revelou.
xxeasxx
Demóstenes, seu Deminho um senhor bonachão no alto dos seus 87 anos, já não era nenhum garoto, mas tinha uma particularidade, apesar de se um heterossexual comprovadamente aceito por todos que o conheceram, nunca casou, mas nesta idade ainda namorava com eficiente satisfação de suas companhias.
Era o tipo de homem que no outro dia já não se lembrava de nada do que fazia, e, portanto um homem aparentemente sem passado, mas era um ledo engano, tudo vinha do seu passado para a realidade de maneira assombrosa e violenta.
Em algumas madrugadas sob o domínio do ódio varria os subterrâneos da cidade, e ia sempre a um lugar, ao asilo de senhoras...
Pelo menos 1 vez por mês ia ao asilo durantes as tardes para visitar as senhoras, cúmplices no sofrimento causado pela velhice solitária, elas no asilo ele em sua casa.
O segredo de seu deminho, era singular, fora traído na juventude pela sua amada, e uma parte de sua vingança fizera na juventude, sepultando em um profundo poço abandonado o desafeto que lhe roubou a namorada, e a namorada? Bem a namorada ele poupou porque ainda tinha esperança de reconquistá-la.
Por desgosto, ele nunca mais se aproximou de ninguém, e ela também fez o mesmo, a morte de seu amado lhe tirou o gosto pela vida.
Nestas idas ao asilo, a memória titubeante de Deminho, a cada vez que ia reconhecia em um rosto a antiga namorada, estranhamente fotografava a sua escolhida, como se fosse um ato normal entre todos.
Mandava revelar a foto de sua velha máquina automática, e depois de ver e rever várias vezes a foto, convencia-se de que era a sua antiga namorada. Depois de muito chorar, escolhia uma noite e...
Nos fundos de sua casa havia uma ruazinha, com uma saída de esgoto do lado, que Deminho conhecia como a palma da mão, sabia que entrando ali sairia a umas 3 quadras dentro do asilo de senhoras...
Muitas vezes cego de ódio e embriagado, entrara ali com a foto daquela que ele achava ser a sua ex namorada, e ia despertá-la onde de antemão, sabia onde encontrá-la, e com astúcia e sangue frio, arrastava a anciã fora do quarto, espancava com uma barra de ferro, degolava, retirava uma flor do bolso e deixava ao lado do corpo, desaparecendo na tubulação de esgotos, fechando-o.
No seu ultimo ato, metade do seu corpo ficara fora do esgoto, inconsciente, morto e na mão a foto da vítima esta sim sua verdadeira ex namorada, o restante seu pequeno mundo revelou.
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