A ESFINGE BRASILEIRA

Estou eu, aqui sentado, nessa cadeira de balanço, na varanda de uma arejada choupana, levianamente incrustada, como uma ferida, na parte mais espessa da floresta urbana, uma prova de resistência da natureza em meio ao caos da metrópole. Daqui posso vislumbrar, com certo privilégio, o toque dos últimos raios de sol nos pés das arredondadas e gastas montanhas, um colorido diferente e cativante, inviável de reproduzir em palavras, especialmente pela presença azul das águas circundando como uma serpente o desenho do relevo.

Posso afirmar que, em uma situação normal, eu estaria deslumbrado com o inebriante espetáculo, como qualquer mortal. Mas, infelizmente, a normalidade passa longe do que acontece nesse momento, com o fim desse dia, ao longe, mas não distante o bastante para fugir dos meus olhos. Na verdade, escolhi viver aqui para poder encará-la, observá-la, dia após dia ao longo desses mais de oitenta anos. Tive medo de distanciar-me de sua vigília, de seus olhos inquisidores. Ser assombrado por sua fisionomia seria infinitamente pior do que confrontar a sua ameaça real.

Há um pouco mais de oito décadas, nessa mesma data, eu completava dezenove anos. Muitos trocariam a perspectiva de boa vida que se apresentava para mim naquela época, entretanto, garanto que poucos suportariam o peso que carrego desde então, não o peso da velhice ou das dificuldades, longe disso, mas o fardo representado pelo remorso, pelo arrependimento e pelo medo.

Como eu queria voltar no tempo! Nunca ter ousado tocar naquele lugar maldito! As inúmeras pessoas que passam, visitam e se divertem lá, diariamente, não têm a menor idéia sobre a maldade absoluta e crua que ambienta aquela pedra. Maldita Pedra!

Eu passei a fazer parte de sua história meio por acaso, quase exclusivamente pelas minhas habilidades. A prática do mergulho fazia parte da minha vida, e eu era muito bom nesse ofício. O círculo de amizades em comum fez com que eu conhecesse e me aproximasse de um sujeito temperamental e excêntrico, um aventureiro americano, que precisava de um mergulhador profissional e profundo conhecedor das águas cariocas. A princípio ele não concordou com a minha participação no projeto, achava-me demasiado jovem, hoje eu lamento por ele ter mudado de idéia, mas na ocasião fiquei exultante com a chance de me aventurar em tão fascinante empreitada.

O aventureiro dizia, com convicção embasada em papéis antigos e documentos, que muito antes dos navegadores ibéricos se arriscarem pelo Novo Mundo, o destemido povo fenício havia feito morada nessas terras. Ele apresentava alguns vasos e utensílios como prova inequívoca. Segundo ele, tais objetos haviam sido coletados no fundo das águas poluídas da Baía de Guanabara. Ele disse, ainda, que um importante marco da presença do antigo povo resistia quase intacto até os dias atuais, imponente e soberano a nos observar.

Muitas lendas, mistérios e superstições cercavam o local mencionado pelo estrangeiro. Não era segredo que até mesmo Sua Alteza Imperial D. Pedro I, nos dias longínquos do seu reinado, se arriscara em decifrar os segredos incrustados naquela pedra. TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL. Muito antes da tradução oficial e atual, alguns anônimos já decantavam aos quatro ventos o real significado de tais escritos: Tyro Fenícia Badezir Primogênito de Jethbaal. Seria a magnânima rocha um túmulo antigo? Um jazigo eterno para os restos de um herdeiro real? Era certo que sim! Não havia dúvidas depois daquela explicação. A verdade estava lá! Estampada na rocha! Para todo mundo ver! Naquela pedra haveria de ter um tesouro. Assim como os egípcios, os fenícios eram enterrados com toda a sua riqueza. O que um rei nos reservaria?

Nossa equipe estava preparada. Cinco pessoas. Dois alpinistas, um mergulhador, um especialista em minerais e nosso intrépido líder. O americano insistia em não divulgar ou fazer qualquer tipo de alarde a respeito da investida na Pedra da Gávea, nome dado pelos portugueses pela semelhança com a peculiar área dos navios. Confesso que até ouvir a estranha história do ianque, eu jamais havia atentado para os detalhes intrigantes da rocha. Era uma cabeça, com uma sisuda e intimidadora fisionomia. Dava para notar claramente os olhos não muito profundos e sem qualquer ligação entre eles. As orelhas eram nítidas, perfeitamente visíveis. A face estava voltada para o norte. Existe um segundo rosto voltado para o sudeste, ainda que inacabado, a semelhança é assombrosa, perturbadora demais para ser uma coincidência natural, como especulam os conservadores. O mais impressionante é que no semblante principal nota-se um sulco centralizado, uma evidência de que ali existia um nariz, tal qual a construção em Gizé.

Duas esfinges magníficas! Enigmáticas! Separadas por um oceano e ainda assim com os rostos marcados pelo mesmo defeito. Sim, por mais incrível que possa parecer, um gigantesco ser, com rosto humano e corpo animal, observa, impávido, o vai e vem de uma das maiores cidades do país. Não havia como negar.

O plano era, até certo ponto, simples: os montanhistas venceriam os oitocentos e quarenta e dois metros de escalada, ajudando e orientando o cientista e o aventureiro pelos caminhos tortuosos da Pedra. Quanto a mim, caberia a missão de descobrir uma suposta trilha subaquática pelas entranhas da rocha.

A noite, adornada por um sugestivo plenilúnio, associava-se aos sortilégios da discrição alimentada pelo quarteto. A vegetação nativa agarrava-se como fios de uma barba espessa no rosto rochoso. Em alguns momentos, a dupla menos habilidosa era praticamente carregada como mochilas a fim de minimizar os riscos de uma queda fatal nas traiçoeiras fendas do percurso.

O objetivo era a orelha direita. Uma saliência com inclinação de oitenta graus, a qual deveria ser conquistada sem o uso de qualquer tipo de sofisticação. Naquele ponto ameaçador, a força e a precisão das mãos limpas seriam o diferencial entre a vitória ou o inevitável fim num precipício de vinte metros.

Os profissionais penduravam-se na cavidade que fazia às vezes de canal auditivo. Enquanto um tratava de fixar uma extremidade da corda, o outro terminava de erguer o mentor da operação. Foi quando perceberam uma estranha iluminação esverdeada no topo da Pedra. Um estrondo, seguido de um leve tremor, também foi percebido. O movimento fez com que a corda balançasse perigosamente no momento em que o último componente era trazido à segurança.

O cientista era balançado como um pêndulo. Seu corpo era arremessado contra a parede rochosa com violência, deixando marcas escarlates na pele do vigia de pedra. Havia dor. Havia sofrimento. Havia pânico. Mas nenhum grito escapava da garganta do pobre homem. A morte agia assim, silenciava até o mais corajoso, quanto mais um sujeito que não estava acostumado a altas doses de adrenalina e tensão.

Sem prévio aviso, a corda se rompeu, lançando o desesperado estudioso ao encontro de um abraço nefasto e pontiagudo. O silêncio imperou na caverna. Um dos alpinistas segurava a corda vazia, como se não estivesse acreditando no que acabara de acontecer. Uma voz, com sotaque carregado, quebrou o transe, ordenando que seguissem caminho.

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Centenas de metros abaixo, eu perscrutava por um traçado previamente estudado. Se eu estivesse certo, ali estaria a melhor possibilidade de existência de uma trilha. Como um peixe das profundezas, eu abria caminho pelas águas escuras em busca de algo desconhecido, mas que saberia identificar assim que o visse. De maneira inesperada, a calmaria absoluta deu lugar a um verdadeiro turbilhão. Parecia que meu corpo havia sido tomado por um espiral aquático, sendo levado para algum lugar que eu temia encontrar.

Cheguei a uma gruta com um formato que lembrava um sifão. Percebi que estava no interior da gigantesca rocha, exatamente no ponto em que as águas tocavam o maciço. Havia uma plataforma coberta por uma abóbada ricamente trabalhada, algo nítido até mesmo para olhos leigos como os meus. Eu estava acima do nível do mar. O local era naturalmente ventilado, como se tivesse sido projetado para ser assim.

Para meu espanto, uma escadaria se apresentava logo à frente, seguia em direção ao interior da gruta, exatamente como especulara o estranho americano. A experiência fez surgir o medo em meu peito, mas, além de não possuir alternativa, eu precisava seguir em frente, pois assim estava combinado.

Venci os primeiros degraus rapidamente, mas à medida que subia, comecei a sentir os efeitos do ambiente que me cercava. Embora a iluminação precária pouco deixasse transparecer do lugar, eu sabia que havia algo ali, alguma coisa, material ou não, me acompanhava, e isso fazia brotar um arrepio em minha espinha.

O ar, ora se mostrava pesado, ora era extremamente rarefeito. A tontura me dominava em qualquer das hipóteses. Um brilho esverdeado se destacava na escuridão sufocante. Eu não conseguia dar mais um só passo, por conta disso fui facilmente esbofeteado por uma lufada anormal de vento. Caí e perdi os sentidos.

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Na cabeça da esfinge, os três homens percebiam que o túnel, no qual haviam entrado, conectava-se até a outra orelha, mas nada encontraram durante o percurso. Ao saírem da caverna, foram tomados pelo mais absoluto espanto, não pelo chamado Paredão do Escaravelho, onde se apresentavam os escritos fenícios, a surpresa ficava por conta de um imenso portal, com uns quinze metros de altura por sete de largura. Aquele ponto lembrava um observatório, de onde era possível vislumbrar o sono da cidade e o mistério das estrelas. Dali, era possível, também, analisar com perfeição os detalhes da decantada coroa sobre a cabeça do colosso, uma maravilha esculpida com um só bloco.

Por alguns instantes, eles se esqueceram do fenômeno na escalada, das luzes verdes, e até mesmo da morte do colega. Novamente o estrangeiro foi o responsável pelo retorno das ações, coordenando a caminhada através do portal de pedra. No interior, decepcionaram-se ao constatar que nada havia naquela saleta de dois metros de profundidade.

Rocha, poeira, vegetação úmida, nada mais. Pelo menos seria a constatação de pessoas sem a percepção apurada de um especialista, como a do responsável pela expedição. Os olhos treinados do americano sabiam o que procurar, pois ele não havia revelado para os companheiros o total conteúdo do seu conhecimento.

A sensibilidade dos dedos contornava meticulosamente o relevo poroso das paredes. Sulcos e fendas eram descartados; serpentes, lagartos e raios, marcados. Ele sussurrava palavras estranhas, não era o idioma britânico, disso os atônitos alpinistas tinham certeza. Mas, antes que pudessem tentar entender o que acontecia, um golpe duplo e certeiro fez cortar o ar um par de lâminas afiadas, numa fração de segundo a garganta de ambos recebia o impacto mortal, levando-os ao solo pedregoso em derradeira agonia, enquanto o aventureiro retornava para o diálogo com as superfícies rochosas.

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Quando acordei, não estava mais no interior da caverna. Sem uma explicação plausível, percebi que tinha percorrido os oitocentos e quarenta e dois metros de escalada, embora não me recordasse de tê-lo feito.

No topo da rocha, deparei-me com a visão aterradora dos alpinistas mortos no chão lavado em sangue. Uma estreita passagem incrustada entre dois blocos maciços sugeria uma entrada escondida para o interior da montanha. Confesso que nunca havia sentido tanto medo em minha vida, mas a curiosidade, instinto estúpido e inconseqüente, me impeliu a seguir pelo caminho da névoa verde.

Desci por uma escadaria, perdi a conta do número de degraus vencidos, no final cheguei a um enorme pavimento, ricamente iluminado pela inexplicável luz. No centro havia algo ainda mais estranho, mas que não chegava a ser uma surpresa: ali repousava de maneira solene um suntuoso jazigo. Se a explicação do americano estivesse certa, os restos do herdeiro fenício repousavam no interior daquele túmulo.

Aproximei-me da sepultura de pedra, mas uma voz às minhas costas impediu-me de tocá-la. “Não faça isso!” Disse o estrangeiro, com uma entonação completamente diferente do habitual, além de possuído por uma expressão carregada no olhar.

“Ele está aqui, garoto”. Fiquei sem entender, mas não precisei questioná-lo sobre a situação, visto que ele se adiantava num novo e surpreendente relato.

“Ele não pertence a esse mundo, a benevolência não habita seu coração. O rei fenício foi um tolo em achar que poderia dominá-lo no intuito de fazer de sua ira uma máquina de guerra. O primogênito foi mais sábio, sim, esse foi. Ele soube atrair o ser para os confins desta terra distante, oferecendo a própria vida para saciar o desejo indomável da criatura, salvando, assim, o seu povo, o seu reino. Ele fez o que pôde, serviu de próprio exemplo para os súditos, para que estes não desejassem algo impossível de domar. Mas a criatura volta, ela sempre volta. A cada ciclo completo de Urano ao redor do sol, ela retorna. Faminta. Sanguinária. Vingativa. Por muito tempo os fenícios vigiaram e cuidaram das necessidades da besta, mas eles se cansaram, foram embora de uma vez por todas. O próprio curso da história tratou de cruzar o caminho da fera com os passos inadvertidos de desbravadores, aventureiros, curiosos e desavisados, impedindo que ela saísse para caçar ao fim de cada período letárgico. Mas, a sorte do Novo Mundo pode não durar para sempre, pode ser que ninguém esteja próximo quando ele acordar, então...”

Minha mente era só confusão, nada do que aquele sujeito falava fazia sentido para mim, mas havia alguma coisa de anormal naquela pedra, isso era inegável.

Um som aterrador ecoou, ameaçando rasgar meus tímpanos, uma manifestação que só poderia ser oriunda das profundezas mais sórdidas do inferno.

“Ele está aqui”. O maldito repetia a frase como se entoasse um cântico.

“Ele é muito mais que morte e dor, muito mais. Os tolos fenícios não compreendiam a totalidade de seu poder, ele é o portador de uma dádiva, ele pode conceder o dom supremo da imortalidade”.

Eu tentei encontrar o caminho de volta, mas fui impedido pelo infeliz. Ele me ameaçava com uma adaga, parecia reservar algo para mim.

Os rugidos estavam cada vez mais próximos, assim como a certeza de que a loucura abraçava a todos nós.

A luz verde, não, a fonte da luz verde brotava do chão diante de nós. Foi então que pude ver a imagem que jamais viria a esquecer, tudo ficou tão claro e evidente. A representação do rosto em pedra não retratava a fisionomia do rei ou de seu filho, aqueles traços imortalizados estavam ali, vivos, aos meus olhos. Os fenícios esculpiram a face do demônio, talvez numa tentativa de afirmar que naquele lugar jazia o mal. A humanidade naquele ser era uma mera lembrança, e como se adivinhasse o imaginário mortal, converteu seus próprios contornos esmeraldas numa perturbadora manifestação escarlate. Uma visão medonha, perversa.

O estrangeiro caminhava em minha direção, entendi sua intenção imediatamente. Ele detinha uma lâmina, mas desprezara o elemento surpresa, não seria fácil me subjugar. Ele investiu com um golpe, consegui me desvencilhar, graças a minha juventude e agilidade.

O demônio estava quase livre, apenas suas patas ainda se prendiam ao solo, era certo que, uma vez liberto, faria uma dupla refeição.

Consegui desferir dois socos certeiros, mas fui atingido no abdome, o sangue derramado parecia instigar ainda mais a criatura.

A dor era insuportável, fui acuado para um canto, olhei para a besta, brasas rubras pareciam revestir-lhe a pele, minha carne não seria consumida por algo tão vil. Nunca!

Tateei o solo e enlacei uma pedra de dimensões satisfatórias, então, num movimento rápido e certeiro, algo realmente surpreendente, consegui acertar a cabeça do meu agressor, levando-o ao chão, desfalecido.

O demônio estava livre. Ele exalava ódio e morte.

Olhei para o homem caído. Mesmo sabendo que ele havia tramado contra nossas vidas desde o início, eu não poderia julgá-lo, muito menos condená-lo. Entretanto, os seres vivos dispõem de algo surpreendente: o instinto de auto-preservação, a força que determina quais espécies habitarão o mundo. Agarrado a essa percepção, tomei o corpo indefeso do historiador americano e caminhei até uma certa distância do ser, em seguida atirei o corpo inerte para ele.

O demônio avançou com sofreguidão sobre o alimento, arrancando pedaços a cada mordida. Não pude segurar minhas lágrimas. Alcancei a abertura na rocha e subi a escadaria da maneira mais rápida que pude. O som dos ossos triturados me persegue até hoje, bem como o odor fétido e nauseante expelido pela besta.

Cheguei ao topo da Pedra. Naquele momento a névoa que circundava era vermelha como o sangue. Eu não sabia como descer, não tinha a menor habilidade em técnicas de escalada. Não escolhi muito, os grunhidos serviam como estímulo para que eu me embrenhasse na primeira fresta que encontrei. Desci de maneira atabalhoada, urgente, tentando encontrar forças para ver um novo dia. A pressa caminha acompanhada da imprudência, as armadilhas das pedras me abraçaram, despenquei de uma altura que não pude precisar, na verdade, não me lembro até hoje do que aconteceu.

Quando acordei estava sendo carregado por um grupo de surfistas. Pouca coisa precisei explicar, nunca encontraram nada da Pedra. A clandestinidade da empreitada colaborou para que perguntas traiçoeiras nunca fossem feitas. De minha parte, o silêncio permaneceria para sempre. Afinal, pude entender que, pelas circunstâncias, apenas um corpo era suficiente para saciar a fome do demônio e fazê-lo se recolher para um novo sono. Caso contrário, a cidade já teria se dado conta de sua existência.

Mas a verdade é que fiquei velho, muito velho. E nessa data que completo mais uma primavera, o demônio também retorna, faminto, na expectativa de mais uma vítima. Confesso que é muito difícil conviver que o peso de um assassinato nas costas. Sim, assassinato. Pois fui eu quem atirou aquele infeliz para a besta, ele não se ofereceu de bom grado, como os fenícios, ou fora pego pelo acaso como muitos que caminharam na hora errada pelo solo amaldiçoado. Eu alimentei o demônio!

Durante todos os dias da minha vida eu encarei aquele rosto de pedra. Sempre me perguntei se viveria, ou se teria coragem, para encontrá-lo cara a cara novamente. Talvez até me oferecer em sacrifício. Agora que chegou o momento, estou aqui paralisado. Posso ver lá no alto a névoa verde dando lugar ao rubro. Os olhos malignos da Pedra me encaram. Eu não volto lá, sou covarde demais para isso. Tudo que posso fazer é torcer para que um pobre coitado esteja nesse momento caminhando por aquelas velhas trilhas. Posso até fazer uma oração por sua alma. Caso contrário, que consigamos piedade dos céus!

* Conheça a Pedra da Gávea, é um lugar muito bonito!

Flávio de Souza
Enviado por Flávio de Souza em 31/03/2010
Reeditado em 01/04/2010
Código do texto: T2170175
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