A Sétima Luz
A sombra de Diego Tapias naquele imundo esconderijo parecia uma cena surreal, a penumbra certamente escondia, mas em cima de uma mesa baixa, os planos...
O assalto ocorreria às 12 horas, na ladeira ao lado da joalheria teria que percorrer 200 metros até a primeira boca de lobo, que já estaria aberta com uma placa de “Homens Trabalhando”, entraria, a dois metros de altura estaria a tubulação de esgoto, em linha reta teria que percorrer mais 6 bocas de lobo e sair, na segurança de um matagal e mais adiante dois comparsas o pegariam e sumiriam sem se preocupar, era um plano perfeito.
A certeza de que tudo daria certo era o despiste de mais 3 comparsas que na hora do assalto correriam cada um para um lado.
O que faria com que Diego reconhecesse as bocas de lobo em disparada seria a luz emitida pelas tampas vazadas de todos, contaria mentalmente e sairia na sétima luz.
12 horas... Com uma pasta embaixo do braço Diego adentrou a joalheria e rendeu a única funcionária que ali se encontrava, apontou um revolver e mandou desligar o alarme, o que foi obedecido, depois ele mesmo fechou as portas da frente, deixando apenas uma lateral aberta.
Retirou uma mochila da pasta e entregou a moça que encheu de jóias e dinheiro, ainda sob a mira da arma, a moça foi levada para o banheiro e trancada.
Lentamente caminhou para a saída, quando na rua, o seu coração acelerado e a respiração ofegante lhe eram os combustíveis para correr até a boca de lobo, a primeira.
Praticamente caiu dentro e já na tubulação, respirou profundamente, extremamente nervoso...
Memorizou que esta fora a primeira luz...
Encaixou a mochila nas costas, e começou a correr...
Segunda luz... Terceira luz... Quarta luz... Quinta luz... Suas pernas enfraqueciam devido a distancia entre as bocas de lobo, 200 metros, e o calor infernal naquele esgoto.
Balbuciou pra si as palavras, Falta pouco, respirou profundamente e seguiu, Sexta luz... A sua visão já estava embaçada de tanta lama e parou algumas vezes antes de encontrar a última luz.
A uns 10 metros visualizou os raios de luz na sua frente... Gritou eufórico, sétimaaaaaaaaaa
Agarrou a pequena escada que o separava do matagal e lentamente subiu...
Com uma forte pressão fez a tampa ir pelos ares e colocou pelo menos meio corpo para fora...
2 segundos depois, despedaçado completamente jaziam ainda pulsantes ao lado da ferrovia, os pedaços do que fora Diego Tapias, um super ladrão...
A 200 metros Dalí com os olhos esbugalhados pelo impacto da visão, os dois comparsas retiravam o carro de sobre a sétima boca de lobo, e buscavam a mochila deixada pelo defunto na oitava, enquanto a locomotiva seguia distante o seu caminho.
xxeasxx
A sombra de Diego Tapias naquele imundo esconderijo parecia uma cena surreal, a penumbra certamente escondia, mas em cima de uma mesa baixa, os planos...
O assalto ocorreria às 12 horas, na ladeira ao lado da joalheria teria que percorrer 200 metros até a primeira boca de lobo, que já estaria aberta com uma placa de “Homens Trabalhando”, entraria, a dois metros de altura estaria a tubulação de esgoto, em linha reta teria que percorrer mais 6 bocas de lobo e sair, na segurança de um matagal e mais adiante dois comparsas o pegariam e sumiriam sem se preocupar, era um plano perfeito.
A certeza de que tudo daria certo era o despiste de mais 3 comparsas que na hora do assalto correriam cada um para um lado.
O que faria com que Diego reconhecesse as bocas de lobo em disparada seria a luz emitida pelas tampas vazadas de todos, contaria mentalmente e sairia na sétima luz.
12 horas... Com uma pasta embaixo do braço Diego adentrou a joalheria e rendeu a única funcionária que ali se encontrava, apontou um revolver e mandou desligar o alarme, o que foi obedecido, depois ele mesmo fechou as portas da frente, deixando apenas uma lateral aberta.
Retirou uma mochila da pasta e entregou a moça que encheu de jóias e dinheiro, ainda sob a mira da arma, a moça foi levada para o banheiro e trancada.
Lentamente caminhou para a saída, quando na rua, o seu coração acelerado e a respiração ofegante lhe eram os combustíveis para correr até a boca de lobo, a primeira.
Praticamente caiu dentro e já na tubulação, respirou profundamente, extremamente nervoso...
Memorizou que esta fora a primeira luz...
Encaixou a mochila nas costas, e começou a correr...
Segunda luz... Terceira luz... Quarta luz... Quinta luz... Suas pernas enfraqueciam devido a distancia entre as bocas de lobo, 200 metros, e o calor infernal naquele esgoto.
Balbuciou pra si as palavras, Falta pouco, respirou profundamente e seguiu, Sexta luz... A sua visão já estava embaçada de tanta lama e parou algumas vezes antes de encontrar a última luz.
A uns 10 metros visualizou os raios de luz na sua frente... Gritou eufórico, sétimaaaaaaaaaa
Agarrou a pequena escada que o separava do matagal e lentamente subiu...
Com uma forte pressão fez a tampa ir pelos ares e colocou pelo menos meio corpo para fora...
2 segundos depois, despedaçado completamente jaziam ainda pulsantes ao lado da ferrovia, os pedaços do que fora Diego Tapias, um super ladrão...
A 200 metros Dalí com os olhos esbugalhados pelo impacto da visão, os dois comparsas retiravam o carro de sobre a sétima boca de lobo, e buscavam a mochila deixada pelo defunto na oitava, enquanto a locomotiva seguia distante o seu caminho.
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