MAL NOTURNO

Estirada sobre uma esteira de palha, a menina não demonstrava o menor poder de reação. Seu pequeno corpo estava ensopado pelo suor gelado expelido pelos poros dilatados da pele pálida. Os olhos vidrados e rubros pareciam enxergar algo além desse plano. A febre, que a atormentara durante toda a noite, insistia em se manter presente, tornando em brasa intensa a sua frágil estrutura. Entretanto, seu delicado rosto, o qual era afagado pelos calejados dedos das mãos de uma sofrida mãe, parecia não compartilhar das mesmas labaredas que se espalhavam pelo resto do corpo. De maneira estranha e incompreensível, aquela área apresentava uma temperatura tão ínfima quanto o líquido que se espalhava fartamente.

A aflição que apertava o coração da jovem mãe havia razão de ser. Afinal, tudo o que ela mais temia estava acontecendo. Seu instinto dizia claramente que sua filhinha acabara de se tornar a mais recente vítima do mal noturno, uma doença sem explicação que surgira de modo tão repentino e devastador. A pequena diante de seus olhos era a sétima criança atingida na região, nenhuma das outras resistira às complicações maléficas.

Os primeiros raios de sol anunciavam a chegada de um novo dia, uma fagulha de esperança viria em sua companhia. A mulher, que já não possuía mais lágrimas para verter, buscava se manter forte e acreditar que o médico, o único num raio de muitos quilômetros, pudesse fazer por sua filha o que não conseguira com as demais crianças tocadas pelos silvos da madrugada.

- Bom dia, Dona Rita! Desculpe-me por não chegar antes, a senhora sabe como são tortuosos os caminhos até aqui, sobretudo sem o auxílio do astro rei a nos guiar.

- Bom dia, doutor! Espero mesmo que o decorrer deste venha a trazer um pouco de quietação para todos nós.

- Como ela está?

- Minguando a olhos vistos, doutor. Perdendo o viço a cada volta do relógio. O que minha menina tem, doutor? Não deixe que a tirem de mim. Pela graça do bom Deus!

O homem, cujos trajes brancos se encontravam maculados pelos efeitos da estrada em barro cru, ajoelhou-se ao lado da menina. Em seguida, utilizou a ponta do indicador para levantar, uma por vez, as pálpebras a fim de examinar os petrificados olhos da enferma.

Tal qual constatara nas outras doentes, a palidez excessiva da tez refletia-se, também, naquele local específico. Evidência inequívoca de anemia absoluta. Obviamente seriam necessários exames laboratoriais para comprovar tal convicção, entretanto, a localidade era totalmente desprovida de estrutura para tais procedimentos. Além disso, a anemia era apenas um sintoma evidente da doença, e este era o maior problema, pois em todos os longos anos de sua carreira na medicina, nunca vira algo semelhante ao quadro diante de si. Desta forma, com um enigma indecifrável nas mãos, com recursos inexistentes, sem qualquer suporte, só lhe restava ministrar os medicamentos usuais e esperar pelo inevitável.

- Então, doutor? Ela vai ficar boa?

- Dona Rita, só o que posso lhe dizer é: agarre-se em sua fé e peça por um milagre. Fiz o que pude.

Coberto pela própria vergonha e incapacidade, o médico irrompeu pela porta, sem ao menos experimentar o café recém passado pela aflita mulher. Sua atitude apressada resultou num encontrão com uma senhora de idade avançada que chegava à residência no mesmo instante.

- Vá embora, homem da ciência, seus préstimos são inúteis contra as forças que rondam por essas terras.

O homem ganhou as ruas sem olhar para trás, sua mente era um turbilhão de inquietações.

A velha virou-se para a entrada da casa, cuspiu no chão e olhou diretamente para a dona da residência. Farrapos cobriam o corpo da estranha, rugas e sulcos marcavam sua pele. Tentando mostrar simpatia, ela exibiu um sorriso incompleto, o que causou um efeito totalmente adverso, de acordo com a percepção da jovem com um bule na mão.

- A senhorinha me permite entrar?

As palavras da anciã não obtiveram resposta.

- Ainda que a porta esteja escancarada, entrar numa residência sem a anuência da proprietária é um ato de muita falta de educação, além de sugerir mau agouro. Então, menina, me permite adentrar em sua casa?

Passada a perplexidade inicial, a mulher, em vestido de chita, acenou com a cabeça em sinal de consentimento. Imediatamente a velha avançou, batendo a porta sem cerimônias.

- Quem é a senhora?

- Meu nome é Marta, Martinha para você, meu anjo. Estou aqui para te ajudar, senti de longe sua aflição. Onde está a menina?

A jovem estava confusa, como aquela estranha poderia saber o que acontecia em sua vida? Ainda assim, se ela estava ali para ajudar sua filha, não poderia negar-lhe acesso ou informação.

- Por aqui, Dona Martinha.

- Sim. Esse é meu nome. Martinha, Martinha Pereira. Estou aqui para ajudar.

A idosa seguiu a mãe da doente. Caminhava arrastando os chinelos gastos, rindo e falando em baixo tom consigo mesma.

- Me diga, senhorinha, quantas pessoas moram nesse lar?

- Eu, minha filha, meu marido, que é caixeiro e está em viagem, e nem sabe sobre a enfermidade da menina, e minha irmã mais nova, que está para as bandas da cidade grande no momento, e também desconhece essa fatalidade.

- Entendo, senhorinha, entendo. Venha aqui que eu vou lhe mostrar uma coisa.

A velha estava sentada numa cadeira postada ao lado da esteira de palha, no mesmo lugar onde, instantes antes, o médico estava posicionado. Atendendo ao chamado, a mãe se aproximou. A estranha saiu da cadeira e se ajoelhou. Em seguida, virou o corpo da menina, deixando-a de lado, com o rosto virado para a parede. Então, levantou os longos cabelos da pequena, de modo a deixar a parte de trás do seu pescoço à mostra.

- Aqui. Está vendo? Aqui está o problema.

Os olhos da mulher deixaram transparecer todo o estarrecimento diante da revelação. Ela via, com toda a nitidez, um pequeno ferimento no local apontado pela estranha. Um filete de sangue ressequido descrevia um caminho irregular pela área.

- Ela vem à noite, senhorinha, ela se alimenta da energia inocente dos pequenos. Ninguém sabe como ela vai aparecer, a maldita é tinhosa, assume diversas faces. Mas ela sempre avisa, sim, é possível ouvir seu canto quando a chegada está próxima.

- Quem, Dona Martinha? Quem possuiu uma maldade tão grande no coração para fazer algo contra um ser tão indefeso.

A mulher, de olhar esbugalhado e rosto marcado pelo tempo, ergueu o envergado corpo e direcionou sua atenção para a jovem mãe.

- O demônio, minha filha! Em uma de suas inúmeras manifestações nesse plano.

Devota como era, a dona da casa apertou firmemente o inseparável terço contra o peito. Algumas lágrimas escaparam dos cansados olhos, sinal evidente da mescla de dor e desespero que faziam morada em seu coração.

- A senhorinha tem fumo?

A princípio a jovem pensou ter entendido errado, mas a repetição da frase tratou de desfazer suas dúvidas.

- Fumo, senhorinha, tem algum aqui?

- Sim, tenho sempre em casa para uso do meu marido, mas, o que isso tem a ver com o caso da minha filhinha?

Os raios do sol irromperam pela janela semi-aberta, incidindo diretamente nos olhos da velha, o que proporcionou uma estranha ilusão: por alguns instantes parecia que um brilho anormal havia tomado conta daquelas órbitas.

- Eu ficaria muita grata se a senhorinha me cedesse um pouco de fumo, e, quem sabe, um punhado de ervas para chá e...

Antes que pudesse terminar a frase, fora interrompida pela entrada abrupta do marido da jovem, sua irmã, o delegado local e o médico, o mesmo que atendera a menina instantes antes.

- É ela – disse com convicção o doutor, apontando para a velha ao lado da enferma.

- Levem-na! – Ordenou o delegado para um soldado que entrara por último no recinto.

Amparada pelo marido, a jovem era a própria confusão em pessoa, mas não teve tempo para argumentar qualquer coisa que fosse, pois o médico tratava de explicar as razões de tão surpreendente ato.

- Essa mulher é uma farsante, Dona Rita. Já a vi em outras casas, em outros vilarejos, ela aparece em momentos como esse, onde a família está fragilizada, para tentar ganhar vantagens em troca de histórias fantasiosas. Eu a reconheci enquanto saía. Fui direto para o posto policial oferecer a denúncia e encontramos os seus no caminho para cá.

Os policiais arrastavam a mendiga para fora, a velha impunha uma resistência incompatível com a sua estrutura física e idade. Ela vociferava palavras desconexas, mas entre os inúmeros insultos que proferia e cusparadas que disparava, uma frase ficou clara e registrada na mente da sofrida mãe: “Algo impediu o demônio de completar sua tarefa, ele vai voltar, você precisa se livrar do que ele quer”.

Um estrondo denunciou que a porta fora fechada. A casa ficava livre da voz esganiçada da estranha mulher.

- Não dê ouvidos às sandices daquela criatura, Dona Rita. Ela é uma aproveitadora. Os demônios que ela prega não existem. Preocupe-se apenas com a saúde de sua filha, isso sim é importante.

O médico deixou a casa sem ouvir as palavras proferidas entre soluços pela mulher.

- Ela só pediu fumo e chá...

A atenção do trio se voltou para um dos cantos do quarto, do lugar onde repousava a criança. De maneira delirante, algumas palavras escapavam de sua boca semicerrada.

- Pai...Mãe...frio...minha tia, onde... está... minha tia....

Todos correram em sua direção.

- Estou aqui, minha querida, estou aqui – disse-lhe Anita, a irmã caçula de sua mãe, enquanto afagava seu rosto, deslizando levemente as costas da mão sobre os lábios ressecados da criança.

Rita tomou o outro lado da esteira de palha e torceu um pano úmido, pousando-o suavemente sobre a testa gelada da menina. Dúvidas e incertezas pairavam sobre todos naquele recinto.

O dia passou rápido e agitado. A criança oscilava momentos de extremo sossego com outros de agitação tão intensa que culminavam em delírios e espasmos involuntários. Logo a noite chegou, trazendo mais inquietação para a já sofrida alma da jovem Rita, pois, de acordo com o aviso da velha Martinha, o demônio voltaria em breve.

A ausência da lua trazia uma atmosfera pesada e soturna à região, a escuridão era quase absoluta, sendo quebrada apenas pelas chamas que ardiam em querosene no alto dos postes de madeira.

O delegado e o médico, que passaram a tarde bebericando na velha taverna do campo baixo, retornavam para a delegacia, a fim de recolher a valise com os instrumentos de trabalho do doutor. Cruzaram a porta e não puderam acreditar no que estava diante deles: o agente da lei, o único policial da região, além do próprio chefe, estava estirado no chão de madeira, sem vida, com o corpo retalhado, com as cavidades oculares vazias.

Num ato reflexo o policial sacou o velho revólver da cintura e rumou para a cela. Encontrou-a vazia, com as grades escancaradas, a velha havia fugido. Correram pelas ruelas de barro, o médico a contragosto seguia o parceiro de bebida, ele não queria estar ali, mas também tinha receio de ficar sozinho. Em sua mente articulada uma possibilidade vagava: se aquela velha fora capaz de matar um homem com o dobro do seu peso e com a juventude a seu favor, seria possível que os demônios pudessem, de fato, existir. Pior do que isso, era possível que a própria velha fosse a encarnação do mal.

Um silvo aterrador se fez ouvir, acompanhado por uma característica perturbadora: parecia que soletrava uma frase, de maneira repetitiva e ameaçadora. Os cães que ladravam silenciaram-se por completo, não ousavam competir com aquele ruído.

O chefe de polícia, de arma em punho e totalmente recuperado dos efeitos da bebedeira, girava o corpo em todas as direções. Tinha certeza de estar sendo observado, mas ao mesmo tempo achava improvável tal convicção, pois não havia mais ninguém naquela área, além do médico e dele próprio.

Entretanto, havia mais alguém sim, um ser que podia se manter oculto e imperceptível nas sombras da noite. E que fazendo uso de sua velocidade e destreza arrancou com violência os olhos do homem, que caiu no chão disparando o revólver. O doutor não podia crer naquela cena, uma enorme coruja utilizando as afiadas garras e o bico para golpear com furor o rosto do policial.

O pânico abraçou o incrédulo médico, fazendo com que a pressa se tornasse uma companheira. Ele correu o mais rápido que pôde, ouvindo os malditos silvos às suas costas. Precisava se esconder, a casa da menina enferma era a mais próxima, clamava aos céus forças para chegar até lá.

Conforme se aproximava de seu objetivo, percebia que não ouvia mais o som ameaçador, talvez conseguisse escapar. Dentro da casa, a jovem Rita despertava com o estardalhaço proveniente do lado de fora. Seu olhar preocupado buscou a menina, que repousava, na medida do possível, em tranqüilidade.

Ela se levantou e correu em busca do marido. Os pêlos em seus braços se eriçaram como resposta ao assobio anormal que ecoava no lado de fora. Ao cruzar a porta percebeu o pai de sua filha, com um rifle nos braços, a atirar a esmo contra um alvo improvável.

- Saia daqui, mulher! – Gritava o homem, enquanto atirava.

Rita retornou, atendendo aos apelos do marido, enquanto este corria ao redor da casa, buscando por algo que ela não conseguia enxergar. O homem deu uma volta completa e encontrou a velha Martinha parada em frente à porta de entrada. Ela falava com sua esposa, que havia retornado para aquele local.

O sujeito se aproximou com a arma preparada, olhando fixamente para as duas. Então, ouviu um grito, era o doutor que se aproximava.

- É ela, é ela, Onofre! Ela é o demônio! Ela matou o policial e o delegado. Ela é uma bruxa, mate-a, agora!

Sem pensar duas vezes, o caixeiro viajante fez mira e disparou contra a mendiga. Antes de ser atingida pelo chumbo, a velha olhou fixamente para Rita e disse:

- Eu já fui um deles, mas só quero te ajudar, ofereça ao demônio o que ele quer, só assim ele os deixará em paz.

Caiu com a cabeça estraçalhada pelo disparo efetuado por Onofre.

Rita tremia incontrolavelmente, sendo amparada pelo marido, enquanto o médico tentava proferir palavras de conforto. O trio entrou na casa e rumou para o reservado cômodo da menina. Ao cruzarem a porta, desesperaram-se com a mórbida visão que se apresentava diante deles: a pequena estava de bruços, inconsciente, com um enorme lagarto negro postado em suas costas, da hedionda boca escancarada da criatura pendia uma comprida e gosmenta língua cilíndrica, a qual se conectava ao pescoço da doente. O animal arfava e emitia os silvos, não se sabia como.

O pai partiu na direção do maldito ser, utilizando o cabo do rifle para atingi-lo e arremessá-lo longe. A jovem mulher gritava em pânico, o doutor não conseguia se mover, e por isso mesmo foi um alvo fácil para a endiabrada criatura, que fazendo uso de um salto sem precedentes, alcançou sua cabeça e esfarelou seu rosto com mordidas vorazes.

Onofre disparou mais uma vez, atingindo mais o corpo da vítima do bicho do que a ele próprio. Rita correu, tomou a menina nos braços e saiu do quarto, enquanto seu marido duelava com o ser infernal.

Ela pensava sobre tudo aquilo que Martinha tentava dizer de maneira sutil. O demônio queria algo, alguma coisa que ela tinha em casa. A velha estava tão convicta nessa afirmação, que a jovem não admitia a possibilidade de ignorar tais conselhos.

O barulho proveniente do quarto havia cessado, um indício de que o embate também terminara. Os olhos de Rita desejavam encontrar os contornos familiares do marido saindo vitorioso de tão desigual peleja. Mas, o que saiu do cômodo não foi o seu querido Onofre, longe disso, o que seus sofridos olhos vislumbraram era um desafio à própria lógica da vida. Equilibrando-se em duas patas, saía do quarto um enorme porco do mato, com as presas lavadas em sangue.

Rita apertou o corpo da filha contra o peito, beijou o terço e gritou a plenos pulmões:

- Eu tenho o que você quer! Eu te dou de bom grado, venha buscar quando quiser, mas, por favor, deixe minha filha em paz!

Como por um passe de mágica, a fera recuou. Um brilho ínfimo surgiu em seus olhos. Então, como se açoitada pelo próprio Cão, ela saltou pelo vão aberto da janela e desapareceu na madrugada.

Rita chorava baixinho, abraçava fortemente a filha, que soluçava e proferia algumas palavras:

- Minha tia, mãe, salve minha tia...

O horror da situação fora tanto que Rita se esquecera completamente da irmã. Um misto de arrependimento e medo a dominou. Ela se sentia a mais vil das egoístas, por não ter se lembrado de Anita, mas tinha, também, muito medo de ir ao seu quarto e se deparar com mais morte.

Pé ante pé ela rumou para o local onde repousava a irmã. Abriu a porta e deparou-se com o vazio na cama remexida. Um grande rastro de sangue partia do colchão para a escuridão, através da janela. Ela suspirou e se resignou por mais essa perda. De sua família, só lhe restava agora a filha. Não conseguira fazer o que esta pedira, não chegara a tempo de salvar a irmã.

Encostadas numa parede, mãe e filha choraram por um longo tempo até serem vencidas pelo sono.

As batidas insistentes na porta livraram Rita de um sono sem sonhos. De imediato sentiu a falta da filha, que não estava em seus braços. Então, ela correu e foi ver quem chamava. No mesmo instante a filha surgia renovada, vinha da cozinha caminhando livremente com um pacote na mão.

A mulher sorriu, novas batidas na porta chamaram sua atenção. Ela abriu a folha de madeira e seu sorriso se desfez.

- Dê a ela, mamãe.

A menina entregava o pacote contendo fumo e ervas para chá. Rita tomou o embrulho da filha e o esticou para a mulher que não a encarava. Mas, não precisava, ainda que maltrapilha e coberta de sangue, a jovem mãe sabia quem era aquela.

Anita, a irmã mais nova tomou com avidez o embrulho e virou as costas sem dizer uma só palavra. Tomada por uma ira que ela julgava ser incapaz de possuir, Rita correu até o cômodo, onde jazia o marido Onofre, e recolheu o rifle do chão. Correu até a porta da sala fez mira contra a irmã, que girou o corpo em sua direção e abriu os braços.

- Não, mamãe, não!

Rita olhou para a menina, ambas com lágrimas a escorrer pelo rosto.

- Não faça isso, mamãe. Você a salvou. Deixe-a seguir seu caminho.

Anita voltou-se para a estrada de terra e desapareceu no horizonte. Nunca mais voltaria a ser vista. Assim como nenhuma criança voltaria a sofrer da misteriosa enfermidade e os silvos malditos jamais voltariam a ecoar, pelo menos naquela região.

Flávio de Souza
Enviado por Flávio de Souza em 21/02/2010
Reeditado em 25/02/2010
Código do texto: T2100422
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.