O perfume do sangue
A longa avenida rodeada de ciprestes sob um céu de fina garoa brincava com as sombras de aves noturnas, banhada de um sinistro silêncio.
Rick 16, Mark 18 e James 14 anos, três garotos abraçados, rindo e cada um com um litro de bebida na mão, sempre vinham desenhando seus corpos cambaleantes por debaixo dos ciprestes, cada um trazia um litro de bebida alcoólica, pela metade.
O baile que costumavam freqüentar, já ficara a uns 6 quarteirões para trás e como de costume furtaram do Seu Joaquim 3 litros de bebidas.
A maneira como roubavam o pobre ancião era covarde.
Beirando a rua uma cerca de arame farpado de 2 metros de altura, separava a 3 metros de distancia o armazém do comerciante.
Seu Joaquim, 85 anos, todos trabalhados para o sustento de sua família, que hoje se reduzia a ele, sua esposa faleceu e seus filhos o abandonaram.
Pulando a cerca os três garotos subiam numa escada e pela fresta entre as telhas e a parede subtraiam o velho em cada vez três litros, sempre do mesmo lugar, o que já causara um prejuízo considerável.
Na ultima vez um deles se feriu e o sangue espalhou entre os litros ao lado.
Pela manhã Seu Joaquim, caminhava entre as prateleiras e de longe notou novamente o furto, e o sangue ainda liquido ao lado, num misto de ódio e a fatalidade da morte que acompanha o olhar dos assassinos, esfregou a mão no litro sujo de sangue, sentiu profundamente o cheiro do jovem sangue, limpou no avental e num interminável silencio, caiu de joelhos diante do lugar do delito.
A noite era de um sábado, num pequeno rádio de 4 faixas antigo, Seu Joaquim, tinha um ar sereno quando ouvia Colli e sua guitarra havaiana, numa rádio de ondas curtas, que entre insistentes interferências, transmitia de algum lugar do interior mineiro.
04:00 Min. longos gritos de pavor e o rosnar de uma loucura inimaginável de cães ferozes, lhe pôs alerta.
Enquanto caminhava para fora do armazém, que também era sua casa, o seu olhar em um rosto alegre, passeava de um lado para outra com indisfarssável satisfação.
Deu dois passos para fora da casa e afagou as cabeças ensangüentadas de três cães que treinara para atacar e matar se fosse necessário e foi.
Esticou o braço acendeu 2 holofotes ao lado do armazém, e deliciou-se com o que viu...
O garoto mais novo, James ainda tinha a cabeça entre os primeiros degraus da escada, completamente desfigurada, e do tronco para baixo estava retalhado com as vísceras de fora já cheias de formigas.
Mark de 18 anos tinha um longo pedaço de pele ligando a cabeça ao resto do corpo, e profundas estocadas dos dentes afiados dos cães em todo corpo, ferimentos visíveis em sua pele branca, ainda escorria o sangue pela boca, num espetáculo digno dos infernos.
Rick ainda se contorcia crucificado na cerca de arame, seu corpo soltava pequenos rolos de fumaça, devido à carbonização causada pela eletricidade de alta tensão instalada pelo proprietário. Também mutilado e com os olhos esbugalhados Rick urrava como um animal ferido e debatia-se, Joaquim aproximou-se, olhou nos olhos do rapaz, retornou para perto da parede e acionou um dispositivo que aumentou em mil volts a eletricidade.
Um longo gemido do infeliz antecipou a longa gargalhada que quebrou o silencio da madrugada.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ainda com os olhos vermelhos de tanto ódio, Joaquim, falou em voz alta...
___Malditos... Não quiseram provar a bebida hoje meninos? Que pena o veneno que eu coloquei era tão doce... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
xxeasxx
A longa avenida rodeada de ciprestes sob um céu de fina garoa brincava com as sombras de aves noturnas, banhada de um sinistro silêncio.
Rick 16, Mark 18 e James 14 anos, três garotos abraçados, rindo e cada um com um litro de bebida na mão, sempre vinham desenhando seus corpos cambaleantes por debaixo dos ciprestes, cada um trazia um litro de bebida alcoólica, pela metade.
O baile que costumavam freqüentar, já ficara a uns 6 quarteirões para trás e como de costume furtaram do Seu Joaquim 3 litros de bebidas.
A maneira como roubavam o pobre ancião era covarde.
Beirando a rua uma cerca de arame farpado de 2 metros de altura, separava a 3 metros de distancia o armazém do comerciante.
Seu Joaquim, 85 anos, todos trabalhados para o sustento de sua família, que hoje se reduzia a ele, sua esposa faleceu e seus filhos o abandonaram.
Pulando a cerca os três garotos subiam numa escada e pela fresta entre as telhas e a parede subtraiam o velho em cada vez três litros, sempre do mesmo lugar, o que já causara um prejuízo considerável.
Na ultima vez um deles se feriu e o sangue espalhou entre os litros ao lado.
Pela manhã Seu Joaquim, caminhava entre as prateleiras e de longe notou novamente o furto, e o sangue ainda liquido ao lado, num misto de ódio e a fatalidade da morte que acompanha o olhar dos assassinos, esfregou a mão no litro sujo de sangue, sentiu profundamente o cheiro do jovem sangue, limpou no avental e num interminável silencio, caiu de joelhos diante do lugar do delito.
A noite era de um sábado, num pequeno rádio de 4 faixas antigo, Seu Joaquim, tinha um ar sereno quando ouvia Colli e sua guitarra havaiana, numa rádio de ondas curtas, que entre insistentes interferências, transmitia de algum lugar do interior mineiro.
04:00 Min. longos gritos de pavor e o rosnar de uma loucura inimaginável de cães ferozes, lhe pôs alerta.
Enquanto caminhava para fora do armazém, que também era sua casa, o seu olhar em um rosto alegre, passeava de um lado para outra com indisfarssável satisfação.
Deu dois passos para fora da casa e afagou as cabeças ensangüentadas de três cães que treinara para atacar e matar se fosse necessário e foi.
Esticou o braço acendeu 2 holofotes ao lado do armazém, e deliciou-se com o que viu...
O garoto mais novo, James ainda tinha a cabeça entre os primeiros degraus da escada, completamente desfigurada, e do tronco para baixo estava retalhado com as vísceras de fora já cheias de formigas.
Mark de 18 anos tinha um longo pedaço de pele ligando a cabeça ao resto do corpo, e profundas estocadas dos dentes afiados dos cães em todo corpo, ferimentos visíveis em sua pele branca, ainda escorria o sangue pela boca, num espetáculo digno dos infernos.
Rick ainda se contorcia crucificado na cerca de arame, seu corpo soltava pequenos rolos de fumaça, devido à carbonização causada pela eletricidade de alta tensão instalada pelo proprietário. Também mutilado e com os olhos esbugalhados Rick urrava como um animal ferido e debatia-se, Joaquim aproximou-se, olhou nos olhos do rapaz, retornou para perto da parede e acionou um dispositivo que aumentou em mil volts a eletricidade.
Um longo gemido do infeliz antecipou a longa gargalhada que quebrou o silencio da madrugada.
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Ainda com os olhos vermelhos de tanto ódio, Joaquim, falou em voz alta...
___Malditos... Não quiseram provar a bebida hoje meninos? Que pena o veneno que eu coloquei era tão doce... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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