(Holocausto zumbi)Capitulo 4: O vírus da destruição

Capitulo 4: O vírus da destruição

Estou no meio da cidade, as criaturas me cercam minha arma esta sem balas, eles se aproximam rapidamente um deles me derruba e tenta me morder...

Acordo ofegante e suando em um corredor do mercado, me levanto e não vejo ninguém, pela janela vejo que já anoiteceu, ando pelo mercado e vejo Susan e Jack dormindo no corredor ao lado do que eu estava, vejo o Dr. Craven sentado em uma cadeira de costas para mim, ando até ele e ao me aproximar ele toma um susto.

-Desculpe, não vi você chegando. Fala o Dr. Craven.

-Por que não esta dormindo?

-Não consigo dormir sabendo que aquelas criaturas estão lá fora, mas e você já melhorou? Teve um desmaio... estranho hoje atarde.

-Sim estou bem, mas foi estranho.

-Tem estes desmaios sempre.

-Não sei, eu não me lembro de nada antes desse dia, mas hoje foi a primeira vez.

-Entendo.

-Mas agora eu quero saber tudo o que você sabe sobre o vírus, não quero desculpas quero toda a verdade.

-Esta bem, eu vou contar o que eu sei, mas não é muito.

O Dr. Craven abaixa a cabeça respira fundo e começa a me contar.

-Alguns meses atrás nós da Genesi Corp. descobrimos um vírus que podia reanimar tecidos mortos, a principio fizemos testes com animais, eles pareciam normais quando voltavam a vida, depois de algum tempo de teste o governo autorizou os testes em humanos, a principio ele não parecia surtir efeito, depois de algumas modificações tivemos algum resultado, mas quando as pessoas voltaram a vida elas estavam altamente agressivas e quase sem nenhum raciocínio.

-Mas se não tiveram o resultado que queriam por que continuaram os testes?

-Por que quando o governo soube dos testes eles acharam que poderiam dar um jeito de usar nas forças armadas, foi ai que enviaram soldados como você para a empresa, mas depois de um tempo eles perceberam que não poderiam controlar o vírus, nós já estávamos desistindo do projeto de trazer as pessoas de volta a vida foi quando aconteceu isso que estamos passando.

-Você sabe o que aconteceu para o vírus escapar?

-Não, eu não estava no laboratório na hora do incidente, na verdade eu estava indo para lá naquela hora.

Antes de mim continuar falando escuto um barulho na porta do mercado, falo para o Dr. Craven descansar que eu ficaria de guarda, ele vai para um dos corredores e se deita.

Naquela noite eu não dormi nem um segundo, os barulhos na porta ficavam cada vez maiores, assim como Willian falou os infectados ainda não haviam despertado, mas acho que isso começou a acontecer, começou a amanhecer logo, acho que já deveria ser bem tarde quando eu e o doutor paramos de conversar, quando sol começou a aparecer na janela Kenan acordou e veio até mim, os barulhos na porta estavam fortes.

-O que esta acontecendo lá fora? Pergunta Kenan me olhando um pouco assustado.

-Acho que temos problemas, os infectados parecem que despertaram, espero que não tenhamos que sair daqui muito cedo.

Ele vira as costas e vai para o banheiro, depois de um tempo Susan e Jack acordam eles pegam algumas coisas e seguem para o banheiro também, Susan vai para o banheiro feminino enquanto Jack espera Kenan sair do masculino, logo ele sai, Willian ainda esta dormindo provavelmente esta cansado por ter ido dormir tarde, Kenan se aproxima com uma cadeira e senta-se na minha frente.

-Qual é o plano? Nós vamos ficar aqui até tudo passar ou até morrermos? Fala Kenan com um tom irônico, olho sério para ele e respondo.

-Não temos opção, temos que ficar aqui um pouco, mas a verdade é que não poderemos ficar aqui muito tempo.

Kenan fica serio e pergunta.

-Por que, o que tem de errado aqui?

-Pelo barulho na porta há vários infectados lá fora e sabem que estamos aqui.

Kenan fica quieto, Susan se aproxima de nós e pela primeira vez ela fala.

-Vocês já tem alguma idéia de como vamos sair dessa?

A voz dela parecia calma apesar da situação.

-Ainda não sabemos, mas de acordo com Josh não podemos ficar aqui muito tempo. Fala Kenan

-Por que não? Pergunta Susan olhando para mim.

-Os infectados são muitos e se invadirem aqui estaremos cercados, mas não podemos sair daqui muito cedo pois não estaremos preparados para enfrenta-los e acabaremos morrendo. Respondo olhando serio para ela.

-Espero que alguém tenha uma idéia logo. Susan fala e sai andando, Kenan se levanta e me fala.

-Sabe às vezes você é tão frio que me da medo, não precisava falar para ela que iríamos morrer se errássemos.

-Ela perguntou e eu respondi, não há nada de errado nisso.

Kenan da um sorriso de canto de boca e sai andando, Dr. Craven finalmente acorda, os barulhos na porta do mercado eram muito altos, era um mistura de gritos com pancadas que já estava me irritando, levanto-me da cadeira e vou até a porta da frente do mercado, ela treme com as pancadas dos infectados, o som é assustador, até parece que dezenas de pessoas estão sendo massacradas do outro lado, vejo quantas balas tenho, ainda tenho dois pentes reserva e cinco balas na arma que tem capacidade para doze, no total tenho vinte e nove balas, Willian vem em minha direção e fala.

-Nós não vamos conseguir não é?

-Não sei, as coisas parecem estar bem feias lá fora. Falo para Willian com um tom de sarcasmo.

-Tenho medo do que o governo pode fazer com essa cidade. Fala Willian com tom de medo

-Do que esta falando? Pergunto serio.

-Ninguém tem uma cura e nem um modo eficaz de matar o vírus sem causar grande destruição, acho que quando tomarem uma decisão ela vai ser muito destrutiva.

Fico serio sem mostrar reação, Dr. Craven vira as costas e sai andando, vou para o deposito ver se a porta dos fundos estava segura, lá não vi nada diferente, dou meia volta e vou para o mercado, antes de chegar lá já estou ouvindo os barulhos na porta, quando chego ao mercado Marcos vem correndo em minha direção.

-Josh... Temos problemas. Fala Marcos ofegante.

-O que esta acontecendo?

-Venha comigo.

Eu o sigo até as portas, lá percebo que as mesmas estavam entortando , provavelmente aviam centenas de infectados do lado de fora. Corro pelo mercado e grito para cada um pegar uma mochila que tem no mercado, e se reunir no caixa três. Todos pegam as mochilas e se reúnem.

-Quero que encham essas mochilas com comida e o que acharem necessário para sobreviver o mais rápido possível.

Todos correm para cumprir o que eu falei, eu também pego uma mochila e encho que mantimentos.

-O que vamos fazer? Pergunta Kenan.

-Vamos para o depósito e tirar as caixas da frente da porta.

-Mas assim eles vão entrar.

-Não vamos tirar todas, vamos deixar umas duas e não ouvi nenhum som de infectado daquele lado, só vamos sair se eles entrarem.

Kenan acena positivamente com a cabeça e corremos para o deposito, lá tiramos quase todas as caixas e voltamos para o mercado, as portas estavam mais tortas do que antes, mas estava agüentando firmemente, fico preparado para correr junto com os outros, as portas começam a ceder.

-Willian vá até o deposito e tire as ultimas duas caixas da porta. Falo para o doutor.

Willian corre para o deposito, o desespero e medo toma conta de todos menos de mim e Kenan que continuamos firmes. Uma das portas se rompe e um mar infectados invadem o mercado, ele correm desesperadamente, a cena me deixa paralisado por uma momento, mas logo me recupero e grito.

-CORRAM.

Todos correm para o deposito, lá Willian havia tirado as caixas da porta ele a abre e nós saímos correndo, havia uma casa no fundo do mercado e teríamos que sair pelo lado do mesmo, corremos mais rápidos que conseguimos, vários infectados percebem nossa presença e nos seguem, havia uns trinta infectados atrás de nós, não podemos enfrentá-los...

-NÃO.

Escuto um grito. Olho para trás e vejo Susan caída no chão a uns três metros de nós, Jack corre em sua direção paro de correr e tento voltar quando alguém me segura e me puxa para trás, os infectados chegam até eles, a cena é terrível, eles arrancam pedaços do casal com facilidade, não posso acreditar naquela cena em pouco tempo os dois estavam em pedaços, olho para trás e vejo Kenan me segurando ele puxa e sem opção continuo correndo com eles.

Depois de uns dez minutos correndo olho para trás e não vejo mais aquelas criaturas, vejo um prédio que parece estar vazio.

-Vamos entrar naquele prédio. Falo e corro para a porta do prédio, os outros me seguem.

IanFir
Enviado por IanFir em 10/01/2010
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T2022184
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