(Holocausto zumbi)Capitulo 3: Indo as compras

Capitulo 3: Indo as compras

Estávamos nos preparando para ir ao mercado com uma pequena esperança de podermos achar uma forma de sobreviver, achamos algumas roupas das forças especiais na delegacia, falo para eles vestirem, pois aquelas roupas eram melhores para a situação, como já estou com roupas militares não precisava do uniforme, abro uma brecha na porta da frente para ver como estaca a situação lá fora, vejo duas criaturas um pouco distante de onde estávamos, eram dois homens fortes que estavam de pé, pareciam esperar algo, fecho a porta e olho para os outros, todos já estavam vestidos.

-Vamos sair pelos fundos, tem dois infectados aqui na frente. Falo em voz baixa, todos afirmam com a cabeça.

Andamos ate a porta dos fundos novamente dou uma espiada na rua que esta vazia, aceno com a mão para eles me seguirem, corro para calçada, tem manchas de sangue ali, não é um bom sinal, todos estão atrás de mim, pergunto a Marcos onde é o mercado, ele me explica o caminho que acho mais longe do que ele havia falado mas ainda sim era nossa melhor chance, corremos pela calçada para ganhar tempo, passamos por três quarteirões e ainda não podia ver o mercado, chegamos a uma encruzilhada que tínhamos que passar para chegar ao nosso destino, estranhamente olho para os dois lados mesmo sabendo que não tinham carros ali, acho que era uma de minhas manias antes de perder a memória, penso comigo mesmo, mas quando olho para um dos lados vejo um grupo de infectados, um deles nos vê e faz um som parecido com um grito, mas aquilo não era humano, era algo muito estranho, eles começam a correr na nossa direção como animais atrás caça do dia, grito para todos.

-CORRAM ELES ESTÃO VINDO.

Todos correm pela rua que tínhamos que ir, eu conto mais ou menos oito infectados no grupo que vi, eles correm rápido atrás de nos, saco minha arma e disparo contra eles para tentar atrasa-los, acerto três um acerto na cabeça por sorte, pois nem estava mirando apenas atirando na direção deles, os outros se aproximam rapidamente, paro de correr e seguro Kenan.

-Me de seu machado e pegue minha arma. Entrego minha pistola para ele.

-O que você vai fazer? Pergunta Kenan me entregando o machado.

-Vou segurar os infectados para que sigam vocês, proteja o resto do grupo.

-Mas...

-Não fale nada, CORRA.

Kenan corre para junto do grupo, os infectados já estão bem perto de mim, levanto o machado e corro na direção deles, o que esta mais perto consigo matar com um golpe que arranca sua cabeça, outro acerto um golpe em sua perna que o faz cair, o terceiro me derruba e tenta me morder, ele é forte e tenho dificuldade em me livrar dele, com o tombo acabo soltando o machado que escorrega para longe, a criatura esta quase me mordendo quando me lembro de minha faca, puxo ela e enfio embaixo do queixo daquela criatura a ponta da faca sai no topo de sua cabeça, jogo o corpo para o lado, pego o machado e corro atrás dos outros dois que estavam seguindo o grupo, eles corriam rápido mas consigo alcançá-los, os puxo pelo colarinho da camisa os dois caem, enfio o machado na cabeça de um o outro tenta morder minha perna mas antes que consiga piso em sua cabeça afundando seu crânio, outros dois que eu havia derrubado com os tiros já estavam de pé e correndo em minha direção, tiro o machado da cabeça do morto e espero eles se aproximarem, quanto tentam me atacar eu os acerto com um golpe que arranco o braço de um e corta a barriga do outro, estava com muita raiva, comecei a ataca-los com toda a força o sangue jorrava para todos os lados, o machado estava muito bem afiado, não paro de bater neles até pararem de se mexer, quando já estão aos pedaços eu me acalmo, estou cheio de sangue, viro as costas para eles e sigo para o mercado andando despreocupadamente, não entendo o que estava acontecendo comigo, estava tão frio que nem ligava para o fato de ter matados coisas que já foram humanas.

Ando por alguns metros e enxergo o mercado que parece estar intacto, as portas estavam fechadas e as poucas janelas tinham grades aparentemente fortes, me aproximo do mercado, a porta da frente não parece ter sido mexida. Não vi nenhum infectado depois do que eu matei, eles devem ter entrado pelos fundos, penso comigo, dou a volta no mercado e chego à porta, era como uma porta normal nem grande nem pequena, ela esta aberta parecia ter sido forsada, me pergunto por que eles não travaram a porta com algo, levanto o machado e entro cautelosamente, estou no deposito, ando um pouco e vejo algo se movendo, aquilo se levanta, parece ser o Kenan, ele aponta a arma para mim e fala.

-Diga alguma coisa.

-Abaixe essa arma. Respondo com a voz seria.

Ele abaixa a arma e se aproxima rapidamente.

-Graças a Deus você voltou você esta bem?

-Sim eu consegui acabar com aquelas coisas.

-Desculpe por ter a apontado a arma para você, mas quando te vi todo cheio de sangue achei que o pior tinha acontecido, aqui pegue sua arma de volta. Fala Kenan me entregando a pistola.

-Não prefere ficar com a arma? Pergunto a ele.

-Não sei manejar muito bem um arma, o machado eu já usei algumas vezes então é mais fácil pra mim ficar com ele.

Concordo com ele e trocamos de armas, pergunto onde estão os outros, ele diz que estão lá na frente, no mercado.

-Por que, vocês não travaram a porta com alguma coisa, com essa porta aberta estão correndo muito risco. Falo um pouco nervoso com ele.

-Eu estava procurando algo para fazer isso quando você chegou.

-Então vamos fechar isso aqui.

Andamos pelo deposito do mercado e pegamos algumas caixas de alimentos que eram bem pesadas e colocamos na porta, depois de estar bem fechado sigo para o mercado com Kenan, chegando ao mercado vejo o resto do grupo sentado no chão perto de um caixa comendo algumas coisas.

-Kenan onde fica o banheiro?

-É logo ali. Fala Kenan apontando para uma porta.

Vou até o banheiro lá me olho na espelho, vejo meu rosto todo sujo de sangue, lavo meu rosto e tiro minha jaqueta militar que também esta suja, por baixo estou com uma camisa de manga curta branca, passo um pouco de água na jaqueta tentando tirar as manchas de sangue, consigo limpar a maior parte do sangue, o resto a camuflagem disfarça, levo minha jaqueta na mão por que ainda esta molhada, o grupo ainda estão sentados no chão Kenan também esta com eles, coloco minha jaqueta pendurada em uma prateleira, e me junto ao grupo, eles parecem surpresos sempre olhando para mim.

-Contei para eles o estado que você chegou aqui e eles ficaram um pouco surpresos. Fala Kenan.

Começo a sentir uma tontura muito forte, as coisas começam a escurecer e a única coisa que me lembro é de Ana me perguntando se estou bem, antes de responder tudo apaga.

IanFir
Enviado por IanFir em 05/01/2010
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T2011871
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