(Holocausto zumbi)Capitulo 2: Uma pequena chance.

Capitulo 2: Uma pequena chance.

Pergunto ao cientista.

-Que jeito?

-Havia uma forma de parar o vírus, não é a cura, mas faz com que os infectados não transmitam o vírus, esta lá no laboratório.

-Então vamos voltar para lá.

Os dois concordam e voltamos para o laboratório, no caminho Ana vê Morgan morto ali no chão e fica muito assustada, chegamos até o laboratório, o Dr. Craven toma a frente, pois é o único que sabe onde esta a única coisa que pode nos salvar, ele vai até o elevador e fala.

-Temos que ir até o terceiro andar, é lá que esta o vírus e o que estamos procurando.

Nós entramos no elevador, ao entrar percebo uma mancha de sangue no chão em um canto, não falo para os outros para não assusta-los, chegamos ao terceiro andar, antes da porta se abrir eu saco minha arma e fico em alerta, a porta se abre e o corredor a nossa frente esta vazio, nós andamos lentamente, dos lados estavam varias salas de testes abandonadas.

-Onde fica o vírus?

Pergunto em voz baixa para o Dr. Craven.

-Esta no fim do corredor, lá vai ter uma porta de frente para nós, é sala que o vírus e contensor dele esta.

Continuamos lentamente até que chegamos a sala, antes de abrir a porta pergunto ao Dr. Craven se não a risco do vírus nos infectar, ele diz que o vírus a essa hora já se dissipou do ar, abro a porta com cautela, ao entrar na sala não vejo ninguém falo para os dois entrar Ana e Willian procuram pelo contensor do vírus enquanto eu fico na porta para caso algum infectado apareça, ouço o Dr. Craven me chamando.

-Josh, o vírus e o contensor dele não estão aqui.

-E aonde esta?

-Eu não sei talvez algum outro cientista que sobreviveu o levou.

-Se ele não esta aqui então vamos embora, pois pode haver infectados por aqui.

Ao me virar para o corredor vejo dois infectados vindo em nossa direção, aparentemente ainda não tinham nos vistos, fecho a porta da sala, eu olho por uma janela que mostra o corredor, o dois ainda estão vindo em nossa direção lentamente, chamo Willian e pergunto se eles se movem daquele modo mesmo.

-Não, nos testes eles se moviam como pessoas normais, alguns até mais rápidos que pessoas normais.

-Vocês faziam testes em humanos aqui?

Pergunta Ana.

-Sim fazíamos, mas nunca pensamos que isso ia acontecer.

-Vocês fazem suas experiências perigosas e quando acontece algo errado sempre dão uma desculpa, para mim vocês cientistas não passam de covardes.

Fala Ana com raiva pelo Dr.Craven ter uma parte da culpa no do que estava acontecendo.

-Eu vou lá, mato eles e saímos daqui o mais rápido possível. Falo para os dois e saio da sala.

Ando na direção dos infectados com minha arma em punho ao apontar eles vêem e começam a correr, disparo duas vezes, os dois caem com um tiro na testa de cada um, fico impressionada com minha mira pois não me lembrava que atirava bem, Ana e Willian saem da sala e vem em minha direção, andamos até o fim do corredor e pegamos o elevador, ao chegar no térreo a porta se abre e um infectado pula em cima de mim, consigo ficar de pé mas a criatura é forte e tenta me ferir a todo custo, o Dr.Craven bate no infectado mas ele não me solta Ana esta muito assustada e não faz nada, minha arma esta guardada e não consigo pega-la, sou socos nele mas não consigo tira-lo de cima de mim, coloco meus braços no peito do infectado e o empurro com toda a força, ele me solta mas tenta nos atacar novamente, antes que ele pudesse entrar no elevador eu corro pra cima dele, lhe dou um soco no queixo e ele cai, pego-o pela cabeça e quebro-lhe o pescoço, o infectado para de se mexer mas continua vivo, o Dr. Craven se aproxima de mim e fala.

-Você desligou a ligação do cérebro com o corpo quebrando o pescoço dele, em uma pessoa comum o cérebro não funciona sem o corpo e visse-versa, mas nesse caso o cérebro não precisa do corpo para sobreviver, ele vai continuar “vivo” se é que pode falar que isso é vida, mas não conseguira se mover.

-Então já sabemos mais um modo de combatê-los, doutor pegue a Ana e vamos.

Ele vai até o elevador, Ana esta muito assustada, mas Willian consegue acalma-la um pouco e ela o segue até mim.

-O que vamos fazer agora Josh?

Ana me pergunta como se eu fosse a única pessoa que pudesse responder.

-Temos que sair daqui...

-Mas o vírus não foi contido. Fala o Dr. Craven.

-Por isso temos que ir, vamos ficar a frente da infecção e avisamos o governo para que ele faça algo.

-O governo já sabe, provavelmente estão isolando toda área infectada agora, e depois vão destruir tudo para destruir o vírus.

-Mas como podem fazer isso? Pergunta Ana.

-Você não sabe o poder que o governo tem, eles vão destruir tudo sem pestanejar e depois vão dar uma desculpa esfarrapada que todos vão ter que engolir.

-Mas de qualquer forma temos que ficar a frente da infecção.

Falo já indo em direção a porta de saída, ao chegar na calçada percebo um pequeno grupo que podia se ver claramente serem infectados vindo pela esquerda, chamo Ana e Willian e falo para seguirmos direita com calma para que não nos vejam, seguimos até a esquina em que encontrei Ana e viramos nela em direção aos carros batidos que vi antes, ao virar a esquina começamos a correr, passamos pelos carros quando vejo mais a frente um carro de bombeiros parado com três pessoas caídas ao lado e uma delas é um bombeiro, me aproximo do carro com a arma em punho, vejo que o bombeiro esta respirando.

-Não se aproxime, eles podem estar infectados. O Dr. Craven me fala muito assustado.

-Tenho que ver se algum deles esta bem.

Aproximo-me do bombeiro que não parecia ser uma daquelas criaturas, ao verificar se ele esta bem percebo que esta acordando, ao me ver ele se assusta e tenta se afastar.

-Calma, nós não vamos te fazer mal. Falo para tentar acalma-lo.

-Vocês não são uma daquelas coisas.

-Se você esta falando dos infectados nós não somos, mas o que aconteceu.

-Recebemos um chamado desse prédio, uma pessoa do segundo andar estava descontrolada e já tinha ferido varias outras pessoas, quando chegamos ninguém nos recebeu e ao entrar no prédio não vimos ninguém, ao chegar ao segundo andar fomos atacados pelos moradores, meus amigos foram mortos violentamente, eu lutei contra ele, mas um conseguiu me empurrar pela janela, ai tudo fico escuro e é isso que eu me lembro.

Ajudo o bombeiro a se levantar e pergunto seu nome, ele diz que é Kenan Sanders, explico para ele o que aconteceu com as pessoas e sobre o vírus, ele fica muito surpreso com aquilo, mas acredita em mim.

-O que vocês vão fazer. Pergunta Kenan para mim.

-Nós vamos tentar sair da cidade e ficar a frente da infecção, se você quiser pode vir com agente, é só achar algo para se proteger.

Ele vai até o carro de bombeiros e pega um machado.

-Então podemos ir. Fala Kenan.

-Nós não podemos usar esse carro de bombeiros para fugir?

-Sim podemos. Kenan entra no caminhão.

Eu espero Ana e Willian entrar e depois entro também, nós seguimos pela rua em direção a avenida central que sai da cidade, Kenan dirige bem e apesar da situação parece calmo, já Ana e Willian perecem bem nervosos, depois de pouco tempo avistamos a avenida principal e esta cheia de carros abandonados e batidos, Kenan olha para nos e fala.

-Vamos ter que ir andando, mas com muito cuidado, esses carros podem esconder infectados em muitos lugares.

Nós descemos do caminhão e começamos a andar entre os carros, Ana esta atrás de mim já Willian e Kenan estão do outro lado da rua, andamos devagar e com cautela para não fazer barulho, pois não sabemos o que esta entre esses carros, estou andando quando sinto novamente uma forte dor de cabeça, não agüento e encosto no carro ao lado o alarme do carro dispara, olho para frente e vejo um pequeno grupo de infectados se levantando aproximadamente uns cinco, eles correm em nosso direção.

-CORRAM, VOLTEM AGORA. Grito para os outros.

Nos voltamos correndo, os carros atrasam os infectados mas ele não desistem, nós corremos até onde o caminhão de bombeiros esta, Kenan fala para entrarmos, ele entra primeiro e tenta ligar o caminhão mas não consegue, ele sai do e fala para continuarmos correndo, há uma rua a minha direita começo correr por ela os outros me seguem, logo vejo um bar com as portas de vidro fechadas e com pessoas lá dentro, corro para lá e entro com tudo, o homem atrás do balcão aponta uma espingarda calibre doze para mim.

-Acalme-se senhor, nós não vamos te fazer mal, apenas queremos nos proteger.

-Entrem logo e fechem à porta antes que aquelas coisas entrem.

Coloco todos para dentro e fecho a porta, o homem do balcão joga uma chave para mim.

-Tranque a porta, eu havia esquecido.

-Apenas essa porta vai nos proteger? Pergunto ao homem do balcão.

-Ela é de vidro blindado, acho que vai agüentar.

Tranco a porta e jogo a chave de volta para ele, me aproximo do balcão e pergunto.

-Por que vocês ainda estão aqui?

-Eu estava abrindo o bar quando essas criaturas começaram a atacar, esses dois entraram nos bar pedindo ajuda, os coloquei pra dentro e fechei a porta de vidro.

-Por que não fechou a porta de ferro do lado de fora?

-Para fechá-la você tem que ir do lado de fora e eu não saio daqui de jeito nenhum com essas coisas andando por ai.

O homem termina de falar e vai até os outros dois, me aproximo de Kenan e pergunto.

-Você tem alguma idéia?

-Não, vamos ficar aqui um pouco até decidirmos o que fazer.

O homem que parece ser o dono do bar se aproxima novamente e nos pergunta.

-Como estão as coisas lá fora?

-Esta um caos, fora nós não vimos mais ninguém que não estivesse infectado, mais o estranho é que mesmo sendo muitos infectados, a cidade parece estar vazia. Kenan responde para o homem.

-Eu acho que é por que o vírus ainda não agiu na maioria das pessoas. Fala o Dr. Craven.

-Como assim?Pergunto ao doutor.

-Estava pensando agora, o vírus funciona de forma diferente e em cada pessoa, eu acho que a maioria das pessoas infectadas ainda não foram reanimadas, e acho que devemos aproveitar isso para escapar desse lugar.

Penso em algum modo de sair da cidade sem ser pela avenida principal quando um algo bate com força na porta, vejo um infectado do lado de fora, ele não consegue quebrar o vidro, mas continua batendo, me surpreendo ao olhar do outro lado da rua e ver outra das criaturas correndo em nossa direção, ele se joga com toda a força contra a porta que não se quebra mas começa a rachar, fico preocupado com aquilo e pergunto ao dono do bar se outra saída, ele fala que tem outra nos fundos, mando todos irem para perto da saída e me esperarem, o infectado repete a ação de correr e pular no vidro que racha mais, no terceiro impacto a porta não agüenta e sede, saco minha arma e disparo no primeiro que cai com um tiro na cabeça, o segundo vem para cima de mim corro em direção a saída e grito.

-TODOS SAIAM DA QUI

Eles correm para uma saída nos fundos, o infectado me segue, pego um banco de madeira do bar e acerto o infectado que cai atordoado, corro para fora e fecho a porta, estão todos do lado de fora, Ana me pergunta.

-Por que você não atirou?

-Precisamos economizar balas, não quero ser pessimista, mas não sabemos quanto tempo vamos ter que ficar aqui.

Guardo a arma e começo a andar, quando saímos do beco em que estávamos sigo para o lado esquerdo da rua Kenan se aproxima e me pergunta.

-Para onde vamos?

-Ainda não sei, mas não podemos ficar parados aqui sem proteção, temos que achar algum lugar para nos esconder até termos um plano.

-Por que não vamos para a delegacia, lá podemos nos achar armas e nos proteger. Fala Ana.

-Não é uma má idéia, vamos para lá. Falo para todos.

Kenan segue na frente mostrando o caminho para mim, andamos uns quinhentos metros até cegarmos a delegacia, acho estranho não ter encontrado nenhum infectado no caminho, ao entrarmos na delegacia percebemos que ela esta fazia, não há policias nem prisioneiros lá, fechamos as portar e fomos procurar armas, estávamos todos juntos para não corrermos tantos riscos, olhamos por toda a delegacia mas só encontramos uma pistola 9mm e um pouco de munição, entreguei a pistola para Willian, nos sentamos em umas cadeiras que encontramos por lá.

-O que podemos fazer agora Josh? Pergunta Ana para mim.

-Sinceramente não sei, não consigo pensar em nada agora. Respondo a ela com um ar de preocupação.

-Temos que procurar um lugar com paredes e portas fortes e com mantimentos o suficiente para um bom tempo. Falou Kenan se levantando da cadeira.

-Mas onde vamos encontrar um lugar assim? Pergunta o Dr. Craven.

-Tem um super mercado aqui perto, podemos ir até lá e as reforçarmos as portas mais fracas. Fala o dono do bar.

-Por falar nisso, qual o nome de vocês? Pergunto ao dono do bar e ao casal.

-Eu sou Marcos e esse dois são Susan e Jack, como já disse eu os abriguei no meu bar hoje e o resto vocês já sabem.

-Marcos seu plano não é ruim, lá teremos bastante comida por um bom tempo. Fala Dr. Craven.

-Mas é um mercado, pode estar infestado dessas criaturas. Fala Kenan.

-Mas eu aposto que quando tudo começou as pessoas não ficaram no mercado esperando a morte, temos que tentar. Falo para todos que concordam.

Então decidimos ir até o super mercado, o Jack e Susan parecem muito assustados com aquilo, eles pegam dois pedaços de ferro, um para cada um, que estavam por lá que poderiam ser usados como arma e nós vamos nos preparar para ir as compras mais perigosa de nossas vidas.

IanFir
Enviado por IanFir em 05/01/2010
Reeditado em 24/09/2010
Código do texto: T2011870
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