Holocausto zumbi (Prologo/Capitulo 1)

Prólogo

Vírus letais, todos tem medo deles, mas o que ninguém pensava é que um dia apareceria um vírus tão letal e terrível, sem vacina, sem cura, sem salvação. O maior pesadelo de uma pessoa é ter matar aqueles que amam, pois há um vírus que obriga pessoas a fazerem isso para sobreviver, pois eles não tem piedade nem compaixão muito menos alma, são movidos apenas pela fome, e trazem o caos e o massacre com eles, a morte não os impedem de continuar de pé, mas aqueles que ainda vivem de verdade, que o sangue ainda não parou de andar nas veias não vão desistir de lutar pela salvação.

Holocausto zumbi

Capitulo 1: O que aconteceu?

Minha cabeça dói, minha visão esta um pouco embaçada, estou caído no chão, me levanto minha visão fica normal, não me lembro de muita coisa apenas de alguns fleches de memória, me lembro de pessoas correndo e gritando nada mais do que isso, ólho em volta e vejo o que parece ser um grande laboratório, estou com roupas militares as placas penduradas em meu pescoço dizem que meu nome é Josh Ryder, o laboratório esta vazio e muito bagunçado ando até a porta e vejo marcas de sangue na maçaneta, estou com uma pistola na coxa e ainda me lembro como usa-la, saco a pistola e abro a porta lentamente, do outro lado não tem ninguém, guardo a arma e começo pensar no que poderia ter acontecido neste lugar enquanto me dirijo até outra porta, é quando escuto a voz de alguém pedindo ajuda, havia muitas mesas nessa sala e aquela voz estava vindo e traz de uma delas, me aproximo e me surpreendo com uma mulher muito ferida sentada no chão, me aproximo para ajudar, a mulher começa a falar muito assustada.

-Me tire daqui, temos que sair daqui ou vamos mo...

Antes de estancar o sangramento ela morre, não sei do que ela estava falando, mas tem algo muito errado aqui, ando em direção a outra sala que pelo pouco que me lembro sei que era onde os cientistas daqui se reuniam para discutir seus experimentos, chegando lá me deparo com uma cena horrível, quatro corpos que parecem ser de cientistas estão mutilados a sala esta coberta de sangue acho estranho eu conseguir olhar para aquilo sem vomitar, para sair daqui tenho que passar por essa sala, enquanto passo pela sala percebo que alguns corpos tem marcas de mordidas, aquilo me deixa confuso, o que poderia ter feito aquilo e por que não me lembro de nada?

Chego à porta que da para as escadas, enquanto desço sinto uma dor de cabeça muito forte, encosto na parede e mais fleches de memória vêem, lembro das pessoas correndo soldados como eu atirando, também me lembro de um dos cientistas gritando para atirar na cabeça, os fleches param e a dor de cabeça some. Continuo descendo as escadas, chegando ao térreo vejo que a recepção esta vazia, não escuto sons de carros esta um silencio perturbador lá fora, ando lentamente em direção a porta da frente, me deparo com uma cena pouco comum, a rua esta vazia em plena tarde hora que todos estão saindo do trabalho deixando a rua agitada, acabei de sair do prédio, viro para a direita e começa a andar pela rua vazia, depois de dar alguns passos ouço um barulho atrás de um carro, saco minha pistola novamente e ando lentamente vejo um homem se levantando estou perto o suficiente para ver que ele esta bastante ferido.

-Senhor o que aconteceu com você, e porque as poucas pessoas daqui estão mortas?

Falo com ele, mas não tenho resposta, ele anda em minha direção abaixo a minha arma e vou a sua direção, mas ao me aproximar ele pula em cima de mim me derrubando no chão, ele tenta me morder desesperadamente, assustado eu dou coronhadas nele, mas parecem não surtir efeito, sem outra solução coloco minha arma em baixo de seu queixo e aperto a gatilho, o estrondo ecoa na rua e o homem esta morto, me levanto assustando com o ocorrido guardo minha arma e revisto o bolso do cadáver, na carteira tem o crachá da NowHere uma empresa logo ao lado de onde eu estava e o nome dele era Morgan, me levanto e continuo andando pela rua, chegando a esquina me sento na guia da calçada e começo a pensar porque isso esta acontecendo e o que houve com aquele homem para ter me atacado daquele modo e o principal, porque todos que eu vi até agora estão mortos e eu não, meu pensamentos são interrompidos um barulho vindo das minhas costas, ouço passos atrás de mim, minha mão vai automaticamente até a pistola, os passos param nas minhas costas, me viro rapidamente apontando a arma para quem estivesse ali quando tenho uma surpresa.

-NÃO ATIRE.

Uma mulher bonita com os cabelos pretos e pele branca com um pedaço de madeira na mão e muito assustada.

-Quem é você e o que esta acontecendo aqui.

-Meu nome é Ana e eu trabalho na NowHere, acordei na empresa e quando estava saindo um colega de trabalho me atacou, eu consegui fugir e fiquei aqui escondida dentro de um carro.

-Por acaso ele se chamava Morgan?

-Sim por quê?

-Não importa, mas você sabe o que esta acontecendo aqui?

-Não, quando acordei o prédio estava vazio, mas quem é você?

-Meu nome é Josh e também acordei há pouco tempo, mas não me lembro de quase nada da minha vida antes de desmaiar.

-Eu não me lembro apenas do que aconteceu hoje, mas e agora o que vamos fazer?

Ana me pergunta quase chorando, penso um pouco e me vem uma idéia na cabeça.

-Vamos seguir por esta rua até a saída da cidade, é longe, mas com certeza pelo caminho vamos encontrar mais pessoas.

-Esta bem.

Começamos a andar pela rua, mas parece que toda cidade esta vazia, Ana parece ficar mais preocupada a cada minuto que andamos sem encontrar ninguém, apenas alguns carros batidos.

-Então Ana já que você se lembra de sua vida antes de hoje, me fale o que você faz na NowHere.

Converso com ela para tentar faze-la se distrair um pouco.

-Eu sou formada em Robótica e faço membros robóticos ligados diretamente ao cérebro.

-Isso não muito avançado?

-Temos acesso a tecnologia muito avançada para os nosso equipamentos.

Ouço um barulho logo à frente onde a vários carros batidos, saco minha arma e mando Ana me esperar ali, vou até os carros cautelosamente.

-Tem alguém ai?

Espero resposta quando três pessoas se levantam, estão muito feridas, mas há algo estranho nelas seus olhos são vermelhos como sangue, eles correm em minha direção, disparo contra dois um deles cai, os outros pulam em cima de mim, consigo me desviar deles, disparo na cabeça de um ele cai, mas o outro consegue me derrubar, minha arma escapa de minha mão, luto contra aquele homem e assim como Morgan ele tenta me mordem, olho para o lado e vejo Ana correndo em minha direção mas antes que ela pudesse me alcançar ouço um barulho de pancada e o homem em cima de mim para de lutar, jogo o corpo para o lado e vejo um homem de óculos com um cano de ferro na mão, ele estende a mão e fala.

-Vamos levante-se, temos que sair daqui.

Levanto-me e pergunto.

-Quem é você?

-Sou o cientista Willian Craven, trabalho na Genesi corp.

-Onde?

-No laboratório Genesi, pela sua roupa me parece que você trabalha lá, na segurança.

-Então esse é nome do laboratório, doutor o que você esta fazendo aqui e o que aconteceu na cidade?

-Eu estava em casa e recebi uma ligação do laboratório falando que algo havia escapado, mas não deu para entender, pois tinha muito barulho, sai de casa para vir aqui e quando estava chegando percebi que a cidade estava vazia...

-Mas o que aconteceu.

Ana pergunta com ar de desespero.

-Logo que encontrei uma pessoa na rua ela me atacou, consegui pegar esse cano e acabei matando o homem, depois que verifiquei o corpo percebi que ele tinha características de um vírus que nós estávamos produzindo.

-Então foram vocês que fizeram isso.

Pergunto ao cientista, mas acho que ele não sabe muito sobre o ocorrido.

-Sim, eu admito que nós produzimos o vírus mas não sei como ele escapou, a segurança era a mais avançada de todas.

-Parece que não foi suficiente, e agora o que vamos fazer?

Ana pergunta com um tom de raiva ao Dr. Craven.

-Eu ajudei um pouco na criação do vírus e posso lhes dizer coisas bem úteis.

-Então comece, precisamos de informações.

Pergunto ao Dr. Craven.

-Posso lhes dizer que as pessoas infectadas não têm salvação, o vírus as mata e logo depois reanima o corpo, apenas o cérebro funciona um pouco, eles têm apenas das emoções básicas eles só tema raiva e também tem o instinto de sobrevivência que é o de se alimentar e se defender, para eles todos que não estão infectados são inimigos.

-E como nós os matamos?

Pergunta Ana.

-Como eu disse apenas o cérebro funciona um pouco assim sendo eles só morrem com danos no cérebro, se conseguirem quebrar o pescoço pode fazer o infectado ficar imobilizado.

-Nós temos que sair daqui o mais rápido possível.

Falo para os dois, Ana concorda, mas o Dr. Craven não.

-Nós não temos para onde ir, o vírus esta se espalhando por todos os lugares e só vão conseguir isolar o vírus se os militares isolarem nós, mas pode ter um outro jeito.

IanFir
Enviado por IanFir em 05/01/2010
Reeditado em 24/09/2010
Código do texto: T2011867
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