CARROSSEL (miniconto)
O riso e o choro alternam-se. Uns choram juntos. Outros riem muito. A dúvida persistiu. Como é que o carrossel funciona todo dia no mesmo horário? Quem esta manipulando o brinquedo? À noite os vizinhos do local não saem de casa. Escutam a música. Assustam-se! Um parapsicólogo foi chamado para desvendar o caso. O carrossel branco com seus 30 cavalos coloridos gira. O estudioso sobe e cavalga no cavalo branco. Não encontra nada. Procura por alguém escondido. Nada! No outro dia ouve os vizinhos. O construtor do carrossel é um velho entalhador. Todos que o conhecem o têm como um senhor bondoso e gentil. Enquanto, ele constrói o carrossel as crianças sempre o acompanham. O bondoso homem acaricia o cavalo, enquanto o entalha. O carrossel demorou cinco longos anos para ficar pronto. A sua beleza transcende. À noite as suas luzes ascendem. Meu Deus, uma maravilha! O carrossel gira. Uma mulher, diz ouvir fogos de artifícios. Outros sinos. Outros risos e gritos de alegria. O parapsicólogo estuda o local. Vai à biblioteca e descobre no jornal da cidade a história do senhor do carrossel. Ele o construiu para os meninos e meninas órfãos, brincarem. A alegria no brinquedo contagia a todos. Mas, uma menina caiu e morreu no carrossel. O delegado considerou o velho inocente. Mas, ele morreu de tristeza. A partir desta data o carrossel assusta a todos! O presente, o passado se encontram e se fundem!