OS SEGREDOS DO ALÉM
Que mórbida mania aquele de observar enterros, por sobre o muro do cemitério?
Mais que uma mania, a obsessão de infiltrar-se nas entranhas da morte fizera de Jack uma caveira ambulante.
Passava horas e horas observando túmulos a procura de vestígios dos que se foram...
Certa vez ao dobrar uma esquina no cemitério uma senhora idosa, ao fitar suas profundas olheiras desmaiou e teve que ser chamado o coveiro para socorrê-la.
Em outra vez deitou-se num túmulo prestes a receber seu morador e adormeceu.
Acordou quando os cânticos adentraram ao cemitério com o extinto para enterrar, fugiu e quase foi pego.
Perversão mórbida? Talvez, mas o certo é que Jack sentia uma profunda necessidade de conhecer o além túmulo.
A expectativa maior era de esperar a entrada do corpo no cemitério e não o velório ou o trajeto, mas essencialmente a entrada do corpo.
Chegou a sorrir várias vezes, ao ver a cena, extasiava-se.
Certo dia observava um enterro, e notou algo familiar, todos os seus parentes estavam presentes...
O frentista do posto de combustível perto da sua casa também, a senhora do posto de saúde, o japones da lojinha de 1,99.
Nossa! Quanta gente conhecida...
Até aquela tia que morava no México também estava, é devia ser alguem bem conhecido!
Opa! Peraí, e aquele cara ali ao lado no muro, olhando o enterro? Deixa pra lá, não me viu, murmurou.
E impulsivamente teve a curiosidade de saber, quem era o defunto, será um parente seu?
Aproximou-se, mas estranhamente toda aquela vontade de conhecer coisas pós morte havia se dissipado de sua curiosidade. Estranho... concluiu.
As encomendações finais, os discursos, e uma ultima abertura do caixão...
Uma mão firme e uma voz decidida lhe disse:
Jack...Jack...Chegou a hora de partirmos, veja pela ultima vez o seu corpo...
È chegada a hora de saber sobre a eternidade...
A fisionomia era a que estava ao seu lado no enterro, e esteve ao seu lado por toda a vida, e esta foi a maneira encontrada para que Jack descobrisse o que sua alma, obsecadamente procurava...
Que mórbida mania aquele de observar enterros, por sobre o muro do cemitério?
Mais que uma mania, a obsessão de infiltrar-se nas entranhas da morte fizera de Jack uma caveira ambulante.
Passava horas e horas observando túmulos a procura de vestígios dos que se foram...
Certa vez ao dobrar uma esquina no cemitério uma senhora idosa, ao fitar suas profundas olheiras desmaiou e teve que ser chamado o coveiro para socorrê-la.
Em outra vez deitou-se num túmulo prestes a receber seu morador e adormeceu.
Acordou quando os cânticos adentraram ao cemitério com o extinto para enterrar, fugiu e quase foi pego.
Perversão mórbida? Talvez, mas o certo é que Jack sentia uma profunda necessidade de conhecer o além túmulo.
A expectativa maior era de esperar a entrada do corpo no cemitério e não o velório ou o trajeto, mas essencialmente a entrada do corpo.
Chegou a sorrir várias vezes, ao ver a cena, extasiava-se.
Certo dia observava um enterro, e notou algo familiar, todos os seus parentes estavam presentes...
O frentista do posto de combustível perto da sua casa também, a senhora do posto de saúde, o japones da lojinha de 1,99.
Nossa! Quanta gente conhecida...
Até aquela tia que morava no México também estava, é devia ser alguem bem conhecido!
Opa! Peraí, e aquele cara ali ao lado no muro, olhando o enterro? Deixa pra lá, não me viu, murmurou.
E impulsivamente teve a curiosidade de saber, quem era o defunto, será um parente seu?
Aproximou-se, mas estranhamente toda aquela vontade de conhecer coisas pós morte havia se dissipado de sua curiosidade. Estranho... concluiu.
As encomendações finais, os discursos, e uma ultima abertura do caixão...
Uma mão firme e uma voz decidida lhe disse:
Jack...Jack...Chegou a hora de partirmos, veja pela ultima vez o seu corpo...
È chegada a hora de saber sobre a eternidade...
A fisionomia era a que estava ao seu lado no enterro, e esteve ao seu lado por toda a vida, e esta foi a maneira encontrada para que Jack descobrisse o que sua alma, obsecadamente procurava...