SACRIFICADOS
A imensa planície guardava no horizonte o vermelho do dia e a constância do barulho dos motores daquela locomotiva, dava um tom tenebroso a noite que avizinhava-se.
A tarde ela saiu da cidade rumo ao presídio federal, possuia além da locomotiva, mais dois vagóes
com...45 detentos, todos assassinos condenados reunidos naquela cidade para seguir destino.
O maquinista, um auxiliar, e 10 guardas para a segurança.
Na locomotiva o maquinista e seu auxiliar, em um vagão 5 guardas e 20 detentos e em outra 5 guardas e 25 detentos.
A noite era calma, as luzes do firmamento anunciavam que o outono chegara àquelas terras distantes do mundo.
Numa das paradas para reabastecer o trem, os guardas notaram que o silencio entre os prisioneiros era absoluto
e perigosamente instável, ja que sabiam, a cabeça de tais seres humanos funciona melhor quando o silencio impera no ambiente.
4 horas após a saída, entre duas montanhas, o barulho infernal no ultimo vagão fora a senha para o começo da revolta.
Foram os guardas verificar o ocorrido, ja que separavam eles dos prisioneiros uma porta de metal.
Ao perceberem a porta abrindo-se, silenciaram.
No corredor que dava para o final do vagão, com as celas ao lado, enfileirados os cinco guardas seguiam...
Apesar de estarem armados, o que se seguiu foi um massacre premeditado e voraz...
Quando estavam a 3 metros do final do vagão, todas as celas atras deles foram abertas como por encanto,
e a fúria dos detentos, foi despejada sobre eles...
Rajadas de metralhadoras e gritos de todos os lados tornaram aquele pequeno mundo numa bacia de sangue.
Os guardas enquanto tinham munição atiraram estraçalhando os homens, mas foram mortos a pancadas, e neste teatro de terror, sobraram 5 homens em pé...5 prisioneiros.
A passagem para o outro vagão era questão de tempo, pois onde achavam-se outros guardas era um compartimento
blindado, de maneira que o som vindo de tráz era inaudível.
O dia amanhecia, os 5 guardas saíram de suas trincheiras, e dirigiram-se para a revista matinal, quando aproximaram-se do final do vagão, o silencio era absoluto...O estilhaçar da porta trazeira e a chuva de projéteis os passou desse para outro mundo em questão
de segundos.
Pronto, o plano estava no caminho certo, aliás plano que começou lá onde parou o trem para reabastecimento e que os detentos aproveitaram para "ganhar" de comparsas alicates gigantes que fizeram o "serviço" por eles.
25 prisioneiros agora, planejavam tomar a locomotiva e ganhar a liberdade.
Havia um pequeno detalhe, para dirigirem-se ao comando da locomotiva teriam que deslizar pelas laterais e chegar a cabine, e pior ja com dia claro.
A moderna locomotiva, era o oposto do resto da composição, pois tinha sistema automatico para todas as funções.
2 voluntários precipiram-se para chegar a cabine do maquinista...
Um de cada lado aproximaram-se, quando o trem diminuiu a marcha numa elevação do terreno.
Armas automáticas em punho, herança dos guardas mortos, parecia ser fácil a tomada.
Um dos vidros estava aberto e outro fechado na cabine, vidros a prova de bala.
Ao mesmo tempo chegaram a cabine e disparam sobre as vítima.
Ricocheteou os projéteis de um deles e do outro alojou-se na cabeça do maquinista, que somente murmurou...
O radio...
Nestes segundos em que o assassino que atirou, desiquilibrou-se, e quando voltou à janela
um baque seco lhe perfurou a cabeça, era o auxiliar que a tempo de usar a arma que traziam sempre nestas missões, matara o bandido.
No outro lado, impotente, o outro bandido, afastou-se para a trazeira e...a uns 4 metros tombou sobre o breu da noite atingido pelas costa pelos tiros do auxiliar.
Restabelecido, comandou a separação dos vagões da locomotiva pelos controles.
Sob uma relativa deriva, vagaram pelos trilhos os bandidos durante mais 20 min...
Os vagões pararam...
Olharam a imensidão e o sol que iluminavam aquelas serras, e não acreditaram...estavam livres.
Por meia hora ficaram no interior dos vagões, planejando os passos a partir dalí.
A paisagem guardava além da beleza, 1500 litros de combustível e 250 homens, a postos.
Aquela ultima reunião, foi a extrema-unção para os prisioneiros pois aconselharam-se uns aos outros
para que seguissem rumos decentes na vida dali pra frente.
Já estava tudo decidido.
O sibilar medonho da artilharia externa e o cheiro forte de gasolina jogado no trem por um caminhão pipa, abriram naquele local uma filial do inferno.
Gemidos, e praguejar de malefícios ecoavam do interior do vagão, mas o banquete da morte estava servido.
Após a saraivada de projéteis, que perfuraram cada centímetro, uma explosão deu início a mais apavorante
cremação de corpos...
Ao longe, na imensidão da planície, uma negra coluna de fumaça tingia o céu azul, a locomotiva seguia enquanto o auxiliar pelo rádio de comunicação recebia cumprimentos por ter alertado as autoridades para a fuga dos prisioneiros.
A imensa planície guardava no horizonte o vermelho do dia e a constância do barulho dos motores daquela locomotiva, dava um tom tenebroso a noite que avizinhava-se.
A tarde ela saiu da cidade rumo ao presídio federal, possuia além da locomotiva, mais dois vagóes
com...45 detentos, todos assassinos condenados reunidos naquela cidade para seguir destino.
O maquinista, um auxiliar, e 10 guardas para a segurança.
Na locomotiva o maquinista e seu auxiliar, em um vagão 5 guardas e 20 detentos e em outra 5 guardas e 25 detentos.
A noite era calma, as luzes do firmamento anunciavam que o outono chegara àquelas terras distantes do mundo.
Numa das paradas para reabastecer o trem, os guardas notaram que o silencio entre os prisioneiros era absoluto
e perigosamente instável, ja que sabiam, a cabeça de tais seres humanos funciona melhor quando o silencio impera no ambiente.
4 horas após a saída, entre duas montanhas, o barulho infernal no ultimo vagão fora a senha para o começo da revolta.
Foram os guardas verificar o ocorrido, ja que separavam eles dos prisioneiros uma porta de metal.
Ao perceberem a porta abrindo-se, silenciaram.
No corredor que dava para o final do vagão, com as celas ao lado, enfileirados os cinco guardas seguiam...
Apesar de estarem armados, o que se seguiu foi um massacre premeditado e voraz...
Quando estavam a 3 metros do final do vagão, todas as celas atras deles foram abertas como por encanto,
e a fúria dos detentos, foi despejada sobre eles...
Rajadas de metralhadoras e gritos de todos os lados tornaram aquele pequeno mundo numa bacia de sangue.
Os guardas enquanto tinham munição atiraram estraçalhando os homens, mas foram mortos a pancadas, e neste teatro de terror, sobraram 5 homens em pé...5 prisioneiros.
A passagem para o outro vagão era questão de tempo, pois onde achavam-se outros guardas era um compartimento
blindado, de maneira que o som vindo de tráz era inaudível.
O dia amanhecia, os 5 guardas saíram de suas trincheiras, e dirigiram-se para a revista matinal, quando aproximaram-se do final do vagão, o silencio era absoluto...O estilhaçar da porta trazeira e a chuva de projéteis os passou desse para outro mundo em questão
de segundos.
Pronto, o plano estava no caminho certo, aliás plano que começou lá onde parou o trem para reabastecimento e que os detentos aproveitaram para "ganhar" de comparsas alicates gigantes que fizeram o "serviço" por eles.
25 prisioneiros agora, planejavam tomar a locomotiva e ganhar a liberdade.
Havia um pequeno detalhe, para dirigirem-se ao comando da locomotiva teriam que deslizar pelas laterais e chegar a cabine, e pior ja com dia claro.
A moderna locomotiva, era o oposto do resto da composição, pois tinha sistema automatico para todas as funções.
2 voluntários precipiram-se para chegar a cabine do maquinista...
Um de cada lado aproximaram-se, quando o trem diminuiu a marcha numa elevação do terreno.
Armas automáticas em punho, herança dos guardas mortos, parecia ser fácil a tomada.
Um dos vidros estava aberto e outro fechado na cabine, vidros a prova de bala.
Ao mesmo tempo chegaram a cabine e disparam sobre as vítima.
Ricocheteou os projéteis de um deles e do outro alojou-se na cabeça do maquinista, que somente murmurou...
O radio...
Nestes segundos em que o assassino que atirou, desiquilibrou-se, e quando voltou à janela
um baque seco lhe perfurou a cabeça, era o auxiliar que a tempo de usar a arma que traziam sempre nestas missões, matara o bandido.
No outro lado, impotente, o outro bandido, afastou-se para a trazeira e...a uns 4 metros tombou sobre o breu da noite atingido pelas costa pelos tiros do auxiliar.
Restabelecido, comandou a separação dos vagões da locomotiva pelos controles.
Sob uma relativa deriva, vagaram pelos trilhos os bandidos durante mais 20 min...
Os vagões pararam...
Olharam a imensidão e o sol que iluminavam aquelas serras, e não acreditaram...estavam livres.
Por meia hora ficaram no interior dos vagões, planejando os passos a partir dalí.
A paisagem guardava além da beleza, 1500 litros de combustível e 250 homens, a postos.
Aquela ultima reunião, foi a extrema-unção para os prisioneiros pois aconselharam-se uns aos outros
para que seguissem rumos decentes na vida dali pra frente.
Já estava tudo decidido.
O sibilar medonho da artilharia externa e o cheiro forte de gasolina jogado no trem por um caminhão pipa, abriram naquele local uma filial do inferno.
Gemidos, e praguejar de malefícios ecoavam do interior do vagão, mas o banquete da morte estava servido.
Após a saraivada de projéteis, que perfuraram cada centímetro, uma explosão deu início a mais apavorante
cremação de corpos...
Ao longe, na imensidão da planície, uma negra coluna de fumaça tingia o céu azul, a locomotiva seguia enquanto o auxiliar pelo rádio de comunicação recebia cumprimentos por ter alertado as autoridades para a fuga dos prisioneiros.