TERROR NO ARAGUAIA
Há muito estes amigos da região sudeste do país, planejavam ir pescar no araguaia, rio que
repousa sobre as planícies pantaneiras.
Dois dias de viagem, e os 5 companheiros ja sentiam o calor úmido da região centro-oeste, sob um sol de 35 graus, hospedaram-se numa velha pousada pouco distante do rio.
Redes, espinhéis, molinetes e toda tipo de tralhas estavam descarregadas, um banho e o descanso
para no dia seguinte inciar a pesca.
À noite, uma bela moda de viola e estórias sobre o famoso rio, sempre ouvidas com um pouco de
ironia pelo grupo.
Um velho pantaneiro, cria da terra, contou que durante toda a sua vida, presenciou o desaparecimento
de amigos seus naquelas águas, sem ao menos deixarem vestígios.
Lendas por certo, concordaram os parceiros de pescaria.
O que se passava era singularmente intrigante, todos os sobreviventes, relatavam sobre uma onda gigante surgida a noite na mansidão do rio e que quando percebiam eram atirados nas areias às margens.
Havia muita especulação, mas como não era um fato comum, as mortes caiam no esquecimento daquele povo.
Naquela manhã de muita neblina, 2 grupos se formaram e um seguiu para cada direção.
Numa barcaça tipo "chata", barco com a proa sem bico, e um outro barco com proa de bico.
Os sons do pantanal na manhã, completam em beleza a água limpida e a areia branca as margens do rio, um extasiante e surreal expetaculo pontilhado de pássaros coloridos.
Deslizando as margens, armaram-se as primeiras redes e espinhéis, linhas de pesca de grossa espessura foram
armadas com pedaços de carne de meio e 1 kilos, para pescar os grandes peixes.
Foram percoridos vários kilometros e estacionaram, fariam ali pescaria com molinetes e varas
curtas.
Já a tarde quando o sol baixava, ouviram-se tiros na mata adentro, possivelmente mais um
javali ou uma anta, ou até quem sabe um viado pantaneiro havia morrido no tiro certeiro de um caçador.
Há muitos anos a degradação era um aviso de que mais cedo ou mais tarde a cadeia alimentar e os modos de vida de vários animais estava sériamente ameaçada.
Revistando as várias armadilhas, nada encontraram além de tocos de linhas arrebentadas, nada mais.
Ribeirinhos passavam nos suas ultimas viagens antes do anoitecer, anoitecer que pegou a caminho da pousada
um dos barcos, o que continha 2 ocupantes.
Numa curva do rio, as água calmas, sob a lua cheia agitou-se a uns cem metros do barco, e uma onda de uns 3 metros se formou.
Um brusco solavanco arrancou o barco da água, atirando os dois pescadores no rio, nada mais restava, apenas o silencio e pequenas borbulhas que vinham das profundezas.
No outro barco que foi mais longe, retornavam também ja a noite, os tres companheiros.
Fisgaram em uma linha grossa uma isca de 1 kilo e atiraram ao rio para ver se compensavam o péssimo dia de pescaria.
75 metros de linha e a espera, enquanto dirigiam-se para a pousada.
1 puxada....outra...e outra, foi quando um deles amarrou a linha ao barco, a linha ficou esticada e começou a mover o barco em direção ao meio do rio.
Um estrondo ouviu-se na escuridão...a água tapou a lua no horizonte e quando voltou ao leito uma onda gigante e ameaçadora veio em direção ao barco, rompeu-se a linha de espera e o barco agora livre, rodopiou a 7 metros de altura e mergulhou nas profundezas. Dois pescadores desapareceram sob as águas e um deles foi atirado na areia que brilhava com a noite de luar.
Inconsciente, era a unica testemunha do que teria acontecido a eles e a muitos que desafiaram
aquelas águas a noite.
Ainda sob o impacto da queda, arrastava-se em direção a um ponto o mais longe possível do rio, quando olhou para traz e a morte lhe deu boa noite nos 23 metros da mais velha e medonha sucuri que o pantanal ja viu.
Com certeza a natureza vestia-se agora de uma bocarra de 1 metro de diametro, para anunciar sua ira. Lentamente esmagava e consumia a vítima num espetaculo horrendo. Vingava-se de anos e anos
de devastação, que alterou o habitos alimentares dos bichos, que ao invés de pequenos animais, extintos pelo homem, alimentavam-se de grandes animais e...homens.
Há muito estes amigos da região sudeste do país, planejavam ir pescar no araguaia, rio que
repousa sobre as planícies pantaneiras.
Dois dias de viagem, e os 5 companheiros ja sentiam o calor úmido da região centro-oeste, sob um sol de 35 graus, hospedaram-se numa velha pousada pouco distante do rio.
Redes, espinhéis, molinetes e toda tipo de tralhas estavam descarregadas, um banho e o descanso
para no dia seguinte inciar a pesca.
À noite, uma bela moda de viola e estórias sobre o famoso rio, sempre ouvidas com um pouco de
ironia pelo grupo.
Um velho pantaneiro, cria da terra, contou que durante toda a sua vida, presenciou o desaparecimento
de amigos seus naquelas águas, sem ao menos deixarem vestígios.
Lendas por certo, concordaram os parceiros de pescaria.
O que se passava era singularmente intrigante, todos os sobreviventes, relatavam sobre uma onda gigante surgida a noite na mansidão do rio e que quando percebiam eram atirados nas areias às margens.
Havia muita especulação, mas como não era um fato comum, as mortes caiam no esquecimento daquele povo.
Naquela manhã de muita neblina, 2 grupos se formaram e um seguiu para cada direção.
Numa barcaça tipo "chata", barco com a proa sem bico, e um outro barco com proa de bico.
Os sons do pantanal na manhã, completam em beleza a água limpida e a areia branca as margens do rio, um extasiante e surreal expetaculo pontilhado de pássaros coloridos.
Deslizando as margens, armaram-se as primeiras redes e espinhéis, linhas de pesca de grossa espessura foram
armadas com pedaços de carne de meio e 1 kilos, para pescar os grandes peixes.
Foram percoridos vários kilometros e estacionaram, fariam ali pescaria com molinetes e varas
curtas.
Já a tarde quando o sol baixava, ouviram-se tiros na mata adentro, possivelmente mais um
javali ou uma anta, ou até quem sabe um viado pantaneiro havia morrido no tiro certeiro de um caçador.
Há muitos anos a degradação era um aviso de que mais cedo ou mais tarde a cadeia alimentar e os modos de vida de vários animais estava sériamente ameaçada.
Revistando as várias armadilhas, nada encontraram além de tocos de linhas arrebentadas, nada mais.
Ribeirinhos passavam nos suas ultimas viagens antes do anoitecer, anoitecer que pegou a caminho da pousada
um dos barcos, o que continha 2 ocupantes.
Numa curva do rio, as água calmas, sob a lua cheia agitou-se a uns cem metros do barco, e uma onda de uns 3 metros se formou.
Um brusco solavanco arrancou o barco da água, atirando os dois pescadores no rio, nada mais restava, apenas o silencio e pequenas borbulhas que vinham das profundezas.
No outro barco que foi mais longe, retornavam também ja a noite, os tres companheiros.
Fisgaram em uma linha grossa uma isca de 1 kilo e atiraram ao rio para ver se compensavam o péssimo dia de pescaria.
75 metros de linha e a espera, enquanto dirigiam-se para a pousada.
1 puxada....outra...e outra, foi quando um deles amarrou a linha ao barco, a linha ficou esticada e começou a mover o barco em direção ao meio do rio.
Um estrondo ouviu-se na escuridão...a água tapou a lua no horizonte e quando voltou ao leito uma onda gigante e ameaçadora veio em direção ao barco, rompeu-se a linha de espera e o barco agora livre, rodopiou a 7 metros de altura e mergulhou nas profundezas. Dois pescadores desapareceram sob as águas e um deles foi atirado na areia que brilhava com a noite de luar.
Inconsciente, era a unica testemunha do que teria acontecido a eles e a muitos que desafiaram
aquelas águas a noite.
Ainda sob o impacto da queda, arrastava-se em direção a um ponto o mais longe possível do rio, quando olhou para traz e a morte lhe deu boa noite nos 23 metros da mais velha e medonha sucuri que o pantanal ja viu.
Com certeza a natureza vestia-se agora de uma bocarra de 1 metro de diametro, para anunciar sua ira. Lentamente esmagava e consumia a vítima num espetaculo horrendo. Vingava-se de anos e anos
de devastação, que alterou o habitos alimentares dos bichos, que ao invés de pequenos animais, extintos pelo homem, alimentavam-se de grandes animais e...homens.