Serial Killer (Versão Terror)

Serial Killer (Versão Terror)

(Obs.: Há uma versão erótica deste conto, também de minha autoria, na seção Textos Eróticos)

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Meia-noite se aproxima. A frieza do assassinato se apossa dele.

Suas vítimas não sabem quando ele vai aparecer.

A obsessão pela morte alcançará sua mente insana, não ficará feliz até sentir o cheiro do medo!

Ele é o Anjo da Morte...

Procurando por uma vítima onde quer que seja... Anjo da Morte... Um assassino!

Acostumado com sua loucura, o gosto da morte vive dentro dele, ama sentir o último suspiro.

Caçando, sente prazer, matar é o ato final. Não sente nenhum remorso pela sua obsessão assassina.

Jogando na sua área, sabe que é o melhor!

Rasteja sozinho nas ruas, até encontrar sua próxima vítima.

Matando sente prazer...,

O único momento em que se sente bem é quando mata e mata de novo!

Cuidado! Ele é o Anjo da Morte!

Black Sabbath

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No rádio do Coupé Motorhead harmoniza: “Eu sou o Serial Killer; Eu sou a mão sangrenta; Eu sou o chefe da prostituição; Eu sou o escolhido...”

Thom observa a saída das estudantes da pequena cidade. É a segunda vez que a vê. Cabelos louros, linda, 13 no máximo, peitinhos ainda crescendo e uma maravilhosa bunda. Sabia o caminho que ela tomaria. Quando passar pela mercearia... Ao dobrar a esquina... Estará em frente ao beco. Ali a esperaria. Foi na frente com o carro. “... Você ainda nem imagina o quanto dançará para mim; Dançará sempre no tom que eu decidir...” – Motorhead cantarolava.

Bingo! Aí vem ela!

Não deu tempo de gritar, reagir, fugir. Uma mão forte puxou-a tapando-lhe a boca com um lenço molhado de clorofórmio. Quando acordou estava amarrada a uma mesa de necropsia num aposento escuro. O corpo nu estava coberto com um lençol amarelo.

Passos. Ouviu alguém assobiando.

Começou a chorar. A porta se abriu.

- Olá belezinha! – Disse Thom. Acendeu a luz revelando uma imensa e afiadíssima faca.

Cinco dias depois...

Bebericando no bar, a quilômetros de distância, sentia-se muito bem. A sensação de saciedade durava algumas semanas. Ultimamente durava mais. Não estava caçando. Ainda.

A beldade estava sentada na outra ponta do balcão. Num canto. Belíssima. Charmosíssima.

Uma cascata, levemente ondulada, negra como uma noite sem estrelas, alcançava-lhe as costas. Olhos verdes-água, lábios discretamente carnudos guardavam uma língua selvagem e 32 perfeitas obras de arte em marfim. Esculturada aos mínimos detalhes era o ícone da perfeição. Atlética. Bem torneada. Tez levemente bronzeada. Seus vinte anos guardavam, ainda, um ar de moça e muito, muito charme. O visual gótico caía-lhe muito bem. Tomara que caia negro com mangas em véu rasgado até a metade dos braços. Uma saia de colegial também negra cobria um shorts roxo curto. Brilhantes botas de couro preto, sobre meias-calças com motivos helloween, enfeitavam as macias, grossas e torneadas pernas. No peito, no meio do farto busto, uma cruz metálica reluzia numa grossa corrente de prata. Emanava um glamour incomum. Uma magia de mistério a rodeava. Um aroma sedutor era sua aura. Irresistível.

Quando Thom a viu ensandeceu!

Adorava as mulheres. Principalmente as belas. Solteiro. Solitário. Não era bonitão mas, tinha um corpo atlético e orgulhava-se dos seus 21cm.

“Uma gata dessas sozinha?! Deve estar acompanhada por um troglodita qualquer”

“Ele está olhando para mim!” Aleera pensou. – “Não é do tipo bonitão, mas, é interessante...” – Sorriu.

“Uau! Ela sorriu para mim?!? Há! É hoje!” – Retribuiu o sorriso.

Ela gostou.

- Olá!

- Oi. Gostou de mim não é? – Direta.

- Quem não gosta do que é bonito?

- Vai me oferecer uma bebida?

- Lógico! O que deseja?

- Chivas. Duas pedras. Um energético.

- Não acredito que uma gatíssima como você esteja sozinha...

- Nem eu.

- Você não vem muito aqui não é...?

- Aleera. Meu nome é Aleera.

- Thom.

- Primeira vez que venho Thom. – A bebida chegou.

- Está curtindo?

- Sim. Adoro Heavy Metal.

- Eu também. O que gosta de ouvir Aleera?

- Curto bastante coisa. Judas, Nigthwish, Ramones, Hammerfall, Deagonforce... Claro, Purple, Led e Sabbath. Gosto do Venom e Deicide também entre outros.

- Uau! Você tem muito bom gosto! Eu curto muito o Rock Progressivo, Yes, Focus, T-Rex, são meus preferidos. Gosto do Heavy e Hard, mas minha queda é pelos sixties. Dos metaleiros eu fico com o Motorhead.

- Motorhead é fantástico! Detesto progressivo. Respeito, mas, odeio! – Misturou o energético. Fale a verdade! Você está louco para me beijar não é? – Bebeu um gole.

- Menina! Você é simplesmente...

- Direta?

- É.

- Te assusto?

- Não! De forma alguma...

- Não está acostumado com mulheres fortes não é? – O olhar firme nos olhos dele.

- Bem... Não é bem assim...

Ela colocou o copo e lascou-lhe um beijo molhado, quente e saboroso.

- Meu Deus do céu! – Atordoado.

- Gostou?

- Muito...

- Quer mais?

- Nem precisa perguntar...

Ele aproximou-se para beijá-la e sentiu um dedo com ponta negra delicadamente nos lábios. Parou.

- O que foi? Algo errado?

- Não. Quero ir para outro lugar.

- Mais sossegado eu diria...

- Minha casa.

- Já vai embora?

- Quer ir comigo?

- Deixe-me pagar a conta primeiro.

- No seu carro ou no meu Thom?

- Bem, podemos ir com os dois. Te sigo.

- Prefiro no meu. Você poderá deixá-lo no estacionamento e pegar depois.

- Combinado. Você é a dona da noite hoje!

- Ótimo.

Nem precisou caçar! Seus instintos vibravam. Mal podia esperar para ver a escultura de bronze nua! Sua boca enchia-se de água ao pensar no sabor dela! A pele... As pernas... Tão bonita! Seria um desperdício?

“Hoje não Thom! Hoje não!” – Brigava consigo mesmo. “Ela é fantástica! Merece ser poupada! Controle-se homem!!”

Thom sofria por dentro. Sua infância complicada. Os freqüentes abusos, mentais e físicos, o fizeram o que é hoje. Suas fantasias iniciaram aos treze. Quando matou pela primeira vez. Era um gato. Tudo bem, mas, matou o animal. Amarrou-o, amordaçou-o e a dentadas tirou-lhe a vida. Gostou do gosto de sangue. Aos dezenove fez sua primeira vítima. Há trezentos quilômetros de sua casa. Era uma garota de rua. Ninguém saberia do paradeiro dela. Acreditava estar fazendo um bem à Sociedade. Era cuidadoso. Usava luvas, avental, botas e máscara cirúrgica. Fascinou-o olhar as vísceras. Que cores! Pareciam saborosas! A garota ainda viva gritava muito. Preenchendo sua insanidade. Delícia! Realmente saborosa. A pobre diaba sofreu muito antes de finalmente morrer. Thom não atingia órgãos vitais no início. Sádico, gostava de olhar a vítima contorcer-se. O olhar de horror era um orgasmo! Com uma faca muito afiada cortava nacos de carne das pernas, glúteos, rosto e comia-os. Adorava ver a expressão nos rostos desgraçados. Mastigava bem na frente dos olhos delas. Nessa época matava de dois em dois meses mais ou menos. 28 assassinatos até agora. O último foi há cinco dias. Em outra cidade. Um mestre em desfazer-se dos corpos. Carbonizava-os. A carne que sobrava virava cinzas. Os ossos triturados eram jogados facilmente no lixo.

E Aleera? Não sabia o que fazer ainda. Sua luta interior era grande. Todas as outras foram caças. Aleera não! As nove foram abordadas. Aleera não! Dessa vez era especial. Diferente. Sentiu-se feliz, mas, ainda sem saber o que fazer...

“Não vai matá-la?!” – Perguntou seu superego. Chamava-se Dan.

“Não Dan, não! Me deixe em paz essa noite está bem?!” – Dan sumiu. O superego de Freud personificou-se. Estava sempre flutuando ao lado de Thom. Toda sua insanidade, desejos reprimidos, psicopatia tinham um nome e uma forma. Um homem de barba e cabelos negros. Sempre de terno escuro. Etéreo. Muito insistente. Estave presente em cada assassinato. Depois desaparecia. Meses depois retornava em busca de mais.

No estacionamento ela dirigiu-se para um Mustang preto. Rodas de magnésio cromadas com detalhes em preto brilhante. Estofado em couro negro. O carro era magnífico. Digno dela.

- Onde mora?

- No Centro.

- Apartamento?

- Casa. Moro sozinha. Meus pais estão no interior.

- O que você faz Aleera?

- Sou química. Tenho uma franquia do Lavoisier. E você?

- Administrador de Redes de uma multinacional.

- Legal. Também gosto de informática.

Sentada no veículo sua saia encurtou. As belas coxas à mostra.

- Gostou?

- Você é perfeita!

Sorriram.

No trajeto acariciava seu pênis por cima do jeans. Sentindo o volume, sorriu. Thom respirava fundo. Ela parou o carro embaixo de uma árvore. Desligou os faróis e novamente beijou-o com muita volúpia. Ele a acariciava. A felação foi magnífica.

- Você me enlouquece garota!!

Adorava sentir que um homem estava em suas mãos. Completamente dominado por ela. Sabia que uma das coisas que os homens mais apreciam nesse mundo é uma doa felação. Sentem-se gratificados.

Thom estava desfalecido no banco. Fitava o teto.

- Meu! Que tesão... Precisamos chegar logo na sua casa...

“Por enquanto não vou matá-la Dan!” – Decidiu não matá-la. Pelo menos não antes de fodê-la!

Chegaram.

A casa era linda. Enorme. Portão de madeira escura. Móveis estilo colonial em mogno. As luminárias de parede davam um toque místico. Tons escuros como roxo, preto e vermelho eram abundantes.

- Vou tomar uma ducha.

Tomaram juntos e logo estavam na cama.

Ele fodeu-a com força. As maravilhosas nádegas batiam em suas virilhas enchendo-o cada vez mais de puro prazer. Tirou para fora e ela imediatamente virou e chupou novamente o pênis. Gostava de sentir o gosto de si mesma. Ele gemia...

Exaustos os dois se deitaram lado a lado.

- Gostou? – Aleera perguntou.

- Você foi a garota mais espetacular que eu já conheci!

- Gostei também. Se não se importa amanhã levantarei cedo. Tenho trabalhos a fazer. Quando nos veremos de novo?

- Hoje é quinta... Sábado? Está bom pra você?

- Está ótimo. Às nove no Morrisson tá bom?

- Perfeito. Poderia me dar uma carona para eu pegar o carro?

- Claro.

Ela foi ao banheiro. Dan apareceu de novo.

- O que quer Dan? Não vou fazer nada com ela! Nada! Desta vez não Dan!

Desapareceu.

Na porta do banheiro:

- Vamos?

- Claro.

Já em casa.

- Que mulher! – Falava com as paredes. Pegou uma cerveja. Sentou-se na sala.

- Está apaixonado Thom?

- Não Dan. Não. Apenas gostei da transa. Só isso.

- É assim que começa o fim de uma carreira brilhante!

- Vá embora! – Atirou a lata de cerveja. Dan sorriu e desapareceu.

Com as duas mãos na cabeça dizia não para si mesmo. Andava para cá e para lá. Ansioso. “Cure seu desespero Thom!” – Ouvia Dan em sua mente. “Cure-se no sábado!”

- Pare! – “Thom! Você pode! Sabe que pode... Deve... Merece... Você é Deus Thom! Tem o poder da vida e da morte nas mãos! É só escolher quem morrerá e quem viverá!

- Eu escolhi que ela viverá! Droga!! – Esmurrou a parede.

“Se ela viver quem morrerá é você Thom! Se apaixonará! Casará com ela? Terá filhos? O que dirá a eles? Que os ama?! Não Thom! Não nos mate assim! Temos uma carreira! Juntos somos invencíveis!”

- A polícia está desesperada há anos e nenhuma pista sequer Dan! – “É isso aí”

- Somos imortais! Invisíveis! E muito, muito poderosos! – “Claro que somos.”

Dan estava no espelho.

- Trabalhos perfeitos! Lembra-se da última Dan? – “Ahh! Que carne macia! Na tenra idade! Uma delícia”

- Saboreei cada momento! Quando comi seus lábios ... Sssssss – Relembrando a cena, fechou os olhos e lambeu os beiços... – “Imagine a Aleera agora! Toda sua! Amarrada, nua! Por dentro ela deve ser cheirosa e temperada!”

- Dan! Ela deve ser maravilhosa por dentro... – Começou a se empolgar com a idéia. Aquele sangue quente saboroso. Aquela carne macia e linda. Um troféu magnífico!

Sábado. 21:00h. Morrisom Rock Bar.

- O que vai querer moça?

- Chivas. Duas pedras. Um energético.

Estava com uma calça jeans preta. Botas e regata. Dois braceletes de couro nos braços. A cruz inseparável. Amarrou parte das madeixas deixando outra solta. Um espetáculo!

Quando o viu alegrou-se. Sorriu.

- Oi Aleera.

- Oi Thom.

Selinho.

Ele estava calado. Frio. Distante. Estranho.

- Algo errado? Passou a mão nos cabelos dele. Olhou para a porta e lá estava Dan. Sorria.

- Está tudo bem. Apenas cansado e preocupado com o fechamento de um negócio importante.

- Vai dar tudo certo Thom! Você é um excelente profissional!

- Claro! Vai dar tudo certo!

Beijaram-se.

- Gostaria que você fosse para minha casa hoje, Aleera.

- Ah Thom! - Fazendo beicinho – Eu queria que você fizesse uma coisa comigo, é só pode ser em casa...

- Uma fantasia?

- É. Simplesinha. Nunca tive coragem de pedir a alguém, mas com você...

- O que é?! Pode me dizer?

- Sim, claro. É um bondage. Gostaria que você estivesse algemado na cama. E eu transaria com você desse jeito. É isso.

- Realmente muito simples. Ok. Depois vamos para minha casa...

- Tá bom. Combinado então.

- Não consigo imaginar você com vergonha de algo? Sempre tão direta!

- É que... Sei lá... Apenas um grilinho! Todos nós temos nossos fantasmas não é?

Olhou para a porta e viu Dan encostado na parede.

- É. Todos temos nossos fantasmas...

No quarto seus dois braços estavam algemados na cama. Não estava gostando muito no início. Dan a tudo observava.

- Está confortável Thom? – A voz veio do banheiro.

- Sim.

Adentrou o quarto a meia luz. Coberta com um roupão de cetim vermelho. Sensualmente foi tirando-o. Thom sorriu. O mini shorts estava magnífico. Um belo streap tease. Foi para cima dele.

Thom contorcia-se. Ouviu um barulho metálico.

- O que vai fazer? – Perguntou intrigado.

- Algemar seus pés também.

Dan se aproximou. “Não permita! Ficará muito exposto!”

- O combinado eram somente as mãos Aleera!

- Ah! Só por alguns segundos! Eu sempre quis dominar um homem desse jeito... Vai! Deixa...

Thom consentiu.

Durante a felação Aleera olhou-o. Thom a encarou e sorriu. Fitava o teto agora. Fechou os olhos.

Uma dor intensa e lacerante o atingiu. Gritou.

- O que você está fazendo sua louca?!

- Foi só um pedacinho Thom... – Olhou-o com os olhos em brasa e a boca ensangüentada.

O pênis esguichava sangue.

- Aaaaarrggggg... – Mais uma dentada.

- Gostou Thom?

Seu corpo tremia. Dan contorcia-se no chão.

- Solte-me sua maldita!! ..... Aaaaahhhhhrrrgggg.... – Forçava seu corpo para libertar-se. Em vão. A cama parecia de concreto.

Mais uma dentada. Desta vez na glande. Não arrancou o bocado que queria. Mordeu novamente. Desta vez colocou metade da glande num dos cantos da boca, como fazemos quando mastigamos um bife um pouco mais duro e precisamos cortá-lo usando a mandíbula.

O homem gritava. Tremia e suava.

- Nããããoooooo! Aaaarrrrgghhh! Maldita! Cadela! Sua putaaaaaahhhharrrrgggg...

Ela se levantou para olhá-lo. Mastigava um naco de carne rosada.

- Você é saboroso Thom! – Uma voz pastosa e líquida, grave e gorgolejante. A beleza de Aleera se foi. O que estava diante dele era uma monstruosidade sem limites. Mais de dois metros de altura, corpo inchado, pulsante e coberto de pêlos grossos e negros. As lindas madeixas eram um desgrenho de pêlos e sinistras protuberâncias informes. A boca era uma mandíbula de um inseto carnívoro. Triturava carne e ossos, duas ameaçadoras pinças negras se moviam como nas aranhas, peludas com pontas vermelhas e peçonhentas davam ao monstro mais monstruosidade. Os belos braços bronzeados, agora patas peludas, garras fendidas adornadas com espinhos curvos. Os oito bulbosos e negros olhos na cara a tornavam a própria imagem do inferno. A massa de pêlos, patas, garras e mandíbula subiu em cima dele.

Thom, em meio a tamanha confusão percebeu que estava num lugar escuro e úmido, a casa bonita desapareceu. A escuridão era sua companheira.

A coisa, chiando, ferroou-o com as duas pinças. Injetando um líquido amarelado e viscoso em seu abdômen. Sentiu seu corpo arder por dentro. Não conseguiu mais gritar. Os órgãos internos estavam se liquefazendo numa massa vermelha alaranjada. Mais um pouco e nova ferroada. Desta vez para sugar a saborosa sopa de carne e ossos humanos. O barulho de sugar era hediondo. Parecia um canudo chupando o fim da bebida. Thom agora não passava de um invólucro para suco. Sua pele era um saco plástico guardando o iogurte nas prateleiras do supermercado. Aos poucos esvaziando-se.

Ela o sorveu por completo. A pele que sobrou ela saboreou como um petisco.

No lugar da casa bonita que Thom vira na realidade era um cemitério. Numa das catacumbas, nas profundezas da podridão e morte, o covil da criatura. Paredes limosas, mofo, terra. Um habitat longe da luz, úmido e quente. Como ela gostava. Saciada. Satisfeita. Sua caçada foi um sucesso.

Precisou sair para encontrar um macho predador competente para ser escolhido como pai de sua ninhada.

Thom era perfeito.

Alex Holy Diver
Enviado por Alex Holy Diver em 19/10/2008
Código do texto: T1236587
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