A hora da Besta - parte 4

O Cap. Marcílio havia chegado a cidade já há algum tempo, e quis o destino que o seu santo não se batesse com o de Carlos, o melhor e mais antigo policial da cidade, após ua chegada carlos não teve paz, ele vierá transferido da capital para comandar temporariamente aquele pelotão e logo as coisas ficaram feias entre os dois, as vezes necessitava a intervenção dos colegas para que ele e o Capitão não chegasse as vias de fato, ele realmente foi um dos principais motivos para que carlos solicitasse sua aposentadoria e sem perceber contraira uma divida com Carlos que teria que ser paga.

Dentro da cabeça de Carlos algumas luzes se apagaram após a transformação, porém uma luzinha de conciência ficou acesa, seu raciocínio não ficou tão turvo como deveria de se esperar, e algo dentro dele experimentou um prazer enorme, como se ele esperasse aquilo já a bastante tempo, e que o incidente da noite passada só forá o estopim. no meio de tudo aquilo Carlos sabia o que estava acontecendo e estava adorando, porém mesmo assim existia a Dor, a Dor que machucava que o fazia as vezes perder a pouca sanidade que restava e ele por instinto sabia como aplaca-lá, e ele já sabia até como e com quem, já que dividas devem ser pagas e uma seria paga hoje.

Marcilio deveria está folgando, mas a vida tem dessas coisas, e tem dias que as leis de Darwin estão em plena ação. Ele forá tirado da sua folga pra fiscalizar um evento e após a ele, invés de retornar pra casa ficou adiantando alguns trabalhos. Na forma da besta era fácil percorrer os 60km que separavam o sitio de Carlos e a cidade, no meio do caminho ele espreitou alguns disavisados, mas seu intimo desejava sangue, porém mais do que isso ele queria vingança, chegando a casa do Capitão foi lógico perceber que não havia ninguém em casa, então só era seguir seu farô.

A sede do pelotão ficava um pouco afastada da cidade, um lugar pouquissímo habitado, motiva até de várias estórias de terror, se pegava uma estradinha de barro, atravessava uma ponte, depois uma praça e logo após chegava-se nela, mesmo com toda essa dificuldade em se chegar lá, o farô e a pouca lucidez que havia em Carlos sabia o que deveria ser feito, ainda mais quando o cheiro se tornou mais forte, chegando a enlouquecer a besta, o Capitão estava sentando à frente do pelotão quando um arrépio subto fez com que ele de repente se lembrasse que se tratava de altas horas e que deveria retornar pra casa, ele entrou arrumou algumas coisas na mochila, muniçiou sua pistola e começou a tirar a farda no alojamento que ficava no fundo do pelotão, de repente foi como se algo imenso derrubasse a porta da frente, as luzes estavam apagadas, só a do alojamento estava acesa, todo seus anos de treinamentos se resumiram a nada, seu corpo travou, seus reflexos sumiram, sua alma gelou e sua sanidade, essa se manteve só por instinto de sobrevivência, pois em sua frente estava algo que ele nunca imaginara, um inimigo que ele nunca enfrentará, um inimigo com que ele teria que acerta contas e ele nem desconfiava.

Continua...

DengoNegro
Enviado por DengoNegro em 11/10/2008
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