Apocalipse

Entre Ruínas ao longe, surge a agonia

A humanidade covarde logo se arrepia

A natureza adormece

A base dourada do imenso mundo

Perece na guerra do homem imundo

Toda paz desaparece

E o mal clama em carruagem de marfim

“Chegou o fim! Chegou o fim!”

A saga do diabo segue seu destino

Uma praga é lançada sobre o divino,

O amor vira passado.

A base dourada do imenso mundo,

Por onde vagava o povo imundo sede ao punho do diabo.

E o mal clama em carruagem de marfim

“Chegou o fim! Chegou o fim!”

Por entre medos e terrores ele surge,

O dia vira trevas: o povo se refugia

Põe-se a lua numa prece.

A base dourada do imenso mundo

Desaba na guerra do homem imundo.

Toda paz desaparece.

E o mal vibra em carruagem de marfim:

“Chegou o fim! Chegou o fim!”

O céu se torna trevas: o diabo uiva

E da escuridão a cabeleira ruiva

Vem dizimar os que resistem

E a base dourada do imenso mundo

Afunda-se no caos do homem imundo

Com a esperança do povo de bem.

E o mal triunfa em carruagem de marfim

“Este é o fim! Este é o fim!”

Fabiano Queiroga
Enviado por Fabiano Queiroga em 26/08/2008
Reeditado em 10/02/2013
Código do texto: T1147701
Classificação de conteúdo: seguro