Apocalipse
Entre Ruínas ao longe, surge a agonia
A humanidade covarde logo se arrepia
A natureza adormece
A base dourada do imenso mundo
Perece na guerra do homem imundo
Toda paz desaparece
E o mal clama em carruagem de marfim
“Chegou o fim! Chegou o fim!”
A saga do diabo segue seu destino
Uma praga é lançada sobre o divino,
O amor vira passado.
A base dourada do imenso mundo,
Por onde vagava o povo imundo sede ao punho do diabo.
E o mal clama em carruagem de marfim
“Chegou o fim! Chegou o fim!”
Por entre medos e terrores ele surge,
O dia vira trevas: o povo se refugia
Põe-se a lua numa prece.
A base dourada do imenso mundo
Desaba na guerra do homem imundo.
Toda paz desaparece.
E o mal vibra em carruagem de marfim:
“Chegou o fim! Chegou o fim!”
O céu se torna trevas: o diabo uiva
E da escuridão a cabeleira ruiva
Vem dizimar os que resistem
E a base dourada do imenso mundo
Afunda-se no caos do homem imundo
Com a esperança do povo de bem.
E o mal triunfa em carruagem de marfim
“Este é o fim! Este é o fim!”